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quarta-feira, 11 de novembro de 2009

IVAN MAZUZE




Ivan Mazuze tocou e encantou
Estacios Valoi
Fotos: Estacios Valoi
28/10/09
Entre Cape Town e Maputo, desta vez a escala foram diferente não fosse o seu novo trabalho que o trouxe de volta a casa para na presença de cerca de espectadores semana finda no Centro Cultural Franco Moçambicano o jovem trouxe o seu 1 CD intitulado ‘Maganda’
Maganda é um álbum que trás consigo todas as aspirações do músico guardadas ao longo dos anos ate a sua gravação.
Segundo o músico o álbum vem em resultado das suas reflexões experienciam em torno da sua carreira por onde teve o prazer de actuar com vários agrupamentos assim como a sua vivencia pelos lugares onde viveu numa combinação única de vários estilos difíceis de discernir considerando o seu estilo de Afro Funk Groove
Apesar de ter experimentado tocar os seus instrumentos a sua maneira, pensou melhor cruzando a fronteira com destino a Cape Town onde enquanto estudava ia criando a sua própria produção e envolvendo se em outras áreas musicais e administração.
Mizuze sai de Moçambique já com o seu diploma da escola Nacional de Musica de Maputo na disciplina de música clássica antes da sua graduação em mestrado na Universidade de Cape Town

são vários os músicos com quem Mazuze tocou, a exemplo de Jimmy Dludlu, Hotep Galeta, Judith Sephuma, Jonathan Butler, The Mike Campbell Big Band, Loading Zone e outras mais, uma lista infindável.

Neste primeiro trabalho discográfico do músico fazem parte da produção Kevin Gibson – drums Mark Fransman – piano, Camillo Lombard – piano, Andrew Lilley - teclados, John Hassan – percussion, Tony Paco – percussion Graham Beyer - trombone, Melanie Schultz - vocals, Nomfundo Xaluva – vocals, Hlulani Hlongwane – vocals, Heinrich Frans - vocals

‘Sou um musico Moçambicano, radicado nas terra do Rand que toca o que sente quando esta no palco mas inspirado pelas coisas da vida, as pessoas, a pobreza que me põe a tocar melodias tristes’.
‘Esta musica e dedicada a Samora Machel’, e o público não se fez por esperar enchendo o ar de aplausos num Franco que estava abarrotado de gente que acorreu a aquele espaço para ver Mazuze tocar como nunca na noite do ‘Maganda’.
O público já sedento, vai poder ter o trabalho deste músico nas suas casas, público este que também tocou a sua maneira a espera de poder comprar e ouvir o disco já no seu ninho, pelo menos desta vez a ressaca não será como antes, tudo que é bom sempre tem os minutos contados.
Como é de ‘praxe ‘ mais uma vez a pontualidade foi posta em causa marcada por mais um dia de imposto de tempo acrescentado (ITA), isto porque o concerto estava agendado para as 20h locais mas que só começou uma hora mais tarde.
O concerto foi produzido por ‘Mafalala Libre’ a esteira do ‘Verão Amarelo-Mcell’ e outras empresas como as Linhas Aérias de Moçambique, os Aeroportos de Moçambique, Iodine, Brithol Michchoma.

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