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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

FESTIVALDE JAZZ ITALIA0MOCAMBIQUE

Apenas tocaram jazz
Estacios Valoi
21/10/09
Já na ressaca do festival que se realizou este mês em Maputo com fecho na Cidade da Beira Província de Sofala que pela primeira vez teve o privilégio de ter este festival que já vai na 5 edição pela primeira vez são muitas as pessoas que todavia falam daqueles cinco dias
O festival que se realiza todos os anos enquadra no âmbito da comemoração do 17 aniversario dos acordos de paz assinados a 4 de Outubro de 1992 em Roma Itália
O evento que mais uma vez proporcionou 5 dias aos amantes do estilo naquilo que foi só e só jazz a mistura workshops digo sem ‘ Stewart, Liza ou Kuduro’ o qual contou com a participação de 3 grupos italianos e 3 de músicos moçambicanos tendo tido na primeira linha o agrupamento italiano Jazz - Manouche com a participação de Rares Morarescu no violino, Lorenzo Petroca na guitarra, Diego Tarantino no Contra baixo, e calogero Marraline e os moçambicanos Malhangalene Jazz Quarteto com Orlando José da Conceição ou simplesmente ‘professor Orlando no saxofone e os outros membros da banda.
Ainda no mesmo alinhamento a italian Vocaleze com Anne Czichowsky na voz, Paulo Passalacqua no piano, Lorenzo Petrocca Guitarra, Diego Tarantino contra baixo, Calogero Marrali bateria, na de casa Wanda Baloi acompanhada de 9 músicos para depois termos a Italian All Stars Jazz Band e como desta vez Moreira Chonguiça Quarteto, com Moreira Chonguiça no Sax, Ângelo Syster Guitarra, Shaun Johannes Contra Baixo e Tony Paco na bateria.
Foi marcado por vários workshops a serem realizados nas escolas de música nacional, na escola italiana, portuguesa na universidade Eduardo Mondlane, para além de que a embaixada da Itália entrou com um novo parceiro, a companhia de telefonia móvel Vodacom a qual segundo o embaixador da Itália constitui uma mais valia por este ser o principal.
‘ Vamos ter uma sessão de concertos aqui em Maputo em espaços e com bandas diferentes com a presença de dois grupos sendo um italiano e o outro moçambicano.’sublinhar que o espírito deste evento’ circunscreve se na pretensão do governo italiano em criar ‘ um intercambio cultural simbolizando o dialogo entre os povos através da musica como também mostrar os grandes concertos no mundo organizados por razoes importantes.
‘O sucesso anteriores edições confirma o valor da manifestação cultural organizada pela comunidade italiana aqui em Maputo e nos ficamos encorajados a continuar com estas actividades apreciadas pela comunidade internacional e local’.
A UEM recebeu uma bateria profissional proveniente da associação dos músicos Charles Parker da qual fazem parte as três bandas italianas que actuaram na Capital Moçambicana e Beira.
‘‘ Não queremos apenas ter músicos apenas aqui na cidade mas também criar oportunidades de intercâmbio cultural de músicos e crianças moçambicanas, estudantes e músicos italianos em Maputo’ dizia na altura o embaixador italiano em Moçambique Carlo Lo Cascio.
Para além da companhia de telefonia móvel Vodacom que graças a ela o festival foi ‘ Chiveve’ tendo também permitido para que o festival deste ano fosse composto de 5 concertos e não 3 relativamente aos anos anteriores, conta também com a participação de dois parceiros Zimbabueanos porque segundo o embaixador este grupo de músicos que se encontra aqui também vai realizar concertos na África do sul e em Harare no Zimbabwe uma iniciativa que partiu da embaixada italiana aqui em Maputo e o seu consulado na RSA e um parceiro amigo em Harare. Como forma de criar uma interacção da rede dos escritórios italianos no estrangeiro.
Do teatro avenida ate ao Kanpfumo Bistro (CFM) onde a comboio se andou porque desta vez o uma das carruagens serviu como palco e a medida que o comboio ia apitando os ânimos aumentavam durante aquelas horas de concerto onde para alem dos italianos também esteve Moreira Chonguica que já nos vai habituando com aquelas entradas ou saídas em que o espectador ouve o som do seu saxofone rasgar o e que de olhos bem abertos vai procurando o causador daquele som a semelhança de uma sereia mas que não consegue vislumbrar e no fim a sua frente é surpreendido pelo musico e com o brilho do seu instrumento.
Desta vez o festival de Jazz Itália Moçambique foi a Beira de comboio. O comboio apitou 5 vezes enquanto já ressacamos a espera da próxima edição.

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