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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

CANTOU DANCOU E ENCANTOU



CANTOU DANÇOU E ENCANTOU
Fotos e texto: Estacios Valoi
23/12/09
Glamor, alegria marcaram o mais esperado concerto da cantora Sul Africana ‘Lira ou Lerato Malopo durante o ultimo fim-de-semana no 'Big Brother' na cidade de Maputo-Mocambique.
Os músicos moçambicanos convidados para o evento não ficaram de mãos a abanar porque de facto mostraram o seu real potencial, isto, e a Jenny que esteve acompanhada da sua banda e dançarinos, para alem de que ela também abana bem o capacete ou o corpo a cada minuto que ia passando ia tornando o momento ou momentos da festa mais apetecível numa actuação impar em que a qualidade de som esta boa desde o principio ate ao fim.
Mas não foi só a Jenny quem não deixou seus créditos em mãos alheias, também o músico moçambicano que passou pelo grupo moçambicano, espiritual, gospel e jazz Madjescoral, Seth Suaze apareceu com uma banda recentemente criada, interpretando músicas da sua autoria e para receber a visitante entrou a rasgar um tema do jazzista sul-africano Jonatthan Battler em jeito.
Mas ai é que se enganou porque para além de uma boa interpretação, na hora de deixar o palco o publico pedia mais uma ‘bis’. Em palco a outra estrela da banda do Set Swazi que durante o seu ‘tempo de antena’, soube estar foi a sua dançarina que a mistura do balet clássico. Melhor chamemos dança contemporânea, cruzava o palco electrizando a plateia com movimentos digamos 'que me partiam os ossos’
Mais eis a dona do palco ‘Lira’que desde os 16 anos de idade quando embarca na arena musical desde o R&B, Afro-Jazz a mistura do pop, bossa, actuou extensivamente para o público maputense em número maior relativamente a sua primeira vez em Maputo onde muitos não puderam presenciar devido a disponibilidade em termos de área que se traduziu pequena.
Nesta segunda volta a coisa foi diferente, num palco espaçoso onde todos os movimentos que a cantora ia fazendo dentro daquele traje a moda sul-africano parecia estar a pousar para uma sessão de fotos.
A naturalidade com que ia sincronizando seus movimentos, associados a aquela voz da sereia que do fundo da sua alma ia brotando ate ao estrondo, agitando, electrizando por vezes levando as pessoas a meditação, uma viagem transcendental em que todos foram actores, mas que a cantora cumpriu com o prometido.
(Feel good) 'sinta te bem’, soul and Mind, ‘mente e alma' fizeram a delicia do publico que surpreendeu a cantora, cantando com ela todas as canções do reportório escolhido para aquela noite.
Não foi um passo de dança mas muitos em plena interacção mútua. Enquanto trespassava o palco ao seu belo prazer, o seu dote artístico naquilo que é dançar ao estilo da sua terra, Lira não deixou de aprender um pouco daquilo que se dança aqui deste lado nas terras de Maputo. Alguns foram os convidados que ela levou ao palco, o primeiro o Frederico Jamisse que disse a lira que também sabe dançar algo do tradicional sul-africano, isto para não falar do Sérgio Faife que era o mestre de cerimonias quando de repente o publico indicou a cantora ‘ali em, ali em cima’. Faife sentado e sem saber o que o esperava, num abrir e fechar de olhos viu se no palco a dançar.
Mais o ponto mais alto da dança foi quando uma espectadora convidada para o palco, com a Lira dançaram que dançaram, tendo forcado a cantora a ficar de pés nus perdendo os saltos que trazia para o outro lado do palco. Mesmo assim não pode ‘aguentar’ com os passos da moçambicana a qual peco a perdão por não me lembrar do nome mas que danças sim, para além das boas pernas que tens.
Neste concerto estiveram na banda da Lira os músicos: Nothende Madumo (voz), Victor Mngomesulu (piano), Grant Tregellas (guitarra), Tsepo Sekele (baixo) e Josh Zachias (bateria).
Contudo houve um ligeiro atraso no inicio do concerto, mas que não houveram tantas reclamações do tipo anormal de algo que para alguns se tornou normal e de um episodio ‘ coisas do amor’ de um casal de ‘gays’ a principio todo ele romantizado ate que um dos parceiros engraçou se por uma rapariga dando espaço a uma ciumera louca por parte de um dos parceiros, contudo não teve repercussões desastrosa não fosse a segurança do local a separa-los e a por do lado de fora um deles antes que a situação fervilhasse, tudo decorreu dentro da normalidade. Como dizia a Lira ‘sinta te bem' (Feel Good), lá se foi o concerto depois dos CDS e DVD a venda pelo preço de 500, 550 meticais terem esgotado a primeira, bicha que se fez, felizmente não estava lá nenhum candongueiro para que se aproveita da situação e elevar o preço como acontece nos mercados nesta fase de festa em Moçambique.

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