segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Visita de Dhlakama a Zambézia
A empresa electricidade de Moçambique em Quelimane na província da Zambézia É acusada de boicotar a visita do líder da Renamo Afonso Dhlakama a aquela província.
A chegada que estava agendada para as 15 horas, deu se mais tarde por volta das 18h00, no jardim da Sagrada Família onde os seus apoiantes o receberam em apoteose apesar dos cortes de energia engendrados pela EDM.
A nossa reportagem esteve no local onde presenciou a efectivação de 3 cortes intercalados, no epicentro do encontro, enquanto isso cerca de 20 metros do local, quer em direcção a Nicoadala assim como para centro da Cidade, a estrada continuava iluminada, isto para não falar do bar dentro o perímetro do jardim dos namorados assim como nas residências o que veio suscitar suspeita de sabotagem algo que mais tarde veio a confirmar se quando foram vistos elementos da EDM a ligar e desligar a partir da caixa de energia que se localiza nas cercanias do Jardim.
Entrar na cidade de Quelimane as escuras.
“São os comunistas da Frelimo que por saberem que Dhlakama é uma pessoa muito importante ate vão prejudicar pessoas que estão no hospital numa sala de reanimação. Querem dar a entender que é para castigar Dhlakama mas Dhlakama é uma pessoa, há alguém que acaba de dar parto, há mamanas, filhos e tudo. Apagar a energia é atitude a Frelimo. Por onde chego apagam energia e tudo aquilo. Eu pergunto porque é que fazem aquilo!
O Dhlakama é que lutou pela democracia, assinou com esta mão com Chissano para o fim da guerra, que matam a paz, os comunistas continuam a roubar, matar e tudo. Eu nunca respondi. De facto vamos correr com a Frelimo antes de Dezembro, queira ou não, fora do poder.
Não há estratégia, é só correr com a Frelimo e acabou. Não ando de helicóptero porque não tenho dinheiro roubado. O Guebuza anda de helicóptero porque tem medo da população, rouba tudo aquilo que pagamos imposto. Eu ando tudo de 4 carros”.
A electricidade de Moçambique em Quelimane veio sexta-feira última para justificar sobre o alegado boicote mandatado pela Frelimo para efectuar o corte de energia no Jardim da Sagrada família local onde os apoiantes da Renamo esperavam o seu líder na terça-feira passada.
Os cortes sucessivos em número de três deram se minutos antes da chegada do líder da perdiz, tendo instantes depois a corrente sido restabelecida e para no exacto momento em que Dhlakama chegava dar se o golpe final. Cinco minutos mais tarde quando o líder da perdiz deixava o local, finalmente a corrente foi restabelecida ate hoje.
O director da Electricidade e Moçambique em Quelimane Hermínio Lucas, apesar de tanto palavreado, tudo não passou de retórica, primeiro porque o director fala do corte ter se sido as 20h00 quando isso deu se por volta das 18h00.
Ainda segundo Lucas que confirma o apagão, o mesmo PT abastece a via publica em toda aquela área onde por conseguinte havia energia na continuidade da avenida, apenas não havia por onde iria passar o líder da Renamo, e apelou por questões técnicas quando temos a confirmação de alguns elementos da empresa que afirmar que foram mandatados para efectuar o corte.
No mesmo instante, ainda na terça-feira elementos da electricidade foram vistos a ligar e desligar a energia no PT localizado na outra margem direita Jardim, isto para quem sai da cidade de Quelimane para o distrito de Nicoadala.
“O que aconteceu naquele dia é que de facto houve corte e foi um problema técnico motivado exactamente pelo circuito do comando que comanda a iluminação na via pública. O que aconteceu foi um apagão da iluminação pública e tudo que é residência e fora da iluminação pública tinha energia. Mas o corte não foi a mando, foi o circuito, o dijuntor saltou.
O técnico veio para cá por volta das 20h00 fez a arear o dijuntor e voltou a disparar. É preciso perceber que a cidade e Quelimane tem vários postos de transformação e, este alimenta varias redes que tem a iluminação pública inclusa. Este PT alimenta a iluminação pública desta Zona, e esse problema ocorreu neste PT que abrange esta zona.
A EDM é uma empresa com estrutura e foi necessário reportar a quem de direito para dar esta explicação. E achamos que esta era altura própria para dar este esclarecimento três dias depois. Mas não fui pressionado”.
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