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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Renuncia não anunciada



Quelimane não esta a descoberto, diz Matos
Estacios Valoi
23/08/11
Fontes da assembleia municipal que na manha de terça-feira confirmou a existência da carta submetida a aquele órgão pelo presidente do Município de Quelimane Pio Matos no sábado um último, solicitando a sua renúncia do cargo que ocupa, os mesmos afirmaram não poder divulgar ate a realização da assembleia extraordinária onde a votação será feita pelos membros da assembleia no sentido de aceitarem ou não a renúncia de Matos. Contudo não foi avançada a data para a realização desta, tendo apenas nos sido informado que na tarde de hoje, a assembleia poderá se pronunciar.
Alegado Relatório
“ No município houve um desvio de 18 milhões de meticais. O receio neste momento é da manipulação na sessão extraordinária da assembleia municipal que ainda não foi marcada. Pio Matos comprou quatro carros dos quais só dois constam no relatório. Um carro esta com o presidente da assembleia, outro entregou ao secretário do comité da cidade, outro a segunda chefe da bancada da assembleia e o ultimo a Senhora Paula vereadora da contabilidade”
Relativamente ao mencionado relatório sobre a ma gestão e desvio de fundos no município que Matos dirige, relatório este que não nos foi facultado, o Edil de Quelimane, minimiza sobre o seu conteúdo assim como preferi divagar sobre a sua renuncia anunciada.
Com as indemnizações as serem pagas no valor de entre 10.000 e 140.000 meticais, montante considerado de irrisório pelos habitantes para que se possam retirar das zonas onde se prevê a construção das vias de drenagem para os Bairros de Murropwe e Vagalane Matos diz que o processo esta a ser concretizado.
“Deixe falar que fala bem. Eu vou continuar de facto a dirigir o município de Quelimane, este ‘e o meu compromisso, minha missão e neste momento sou o presidente de Quelimane. Deixe falar quem racha lenha. Quelimane não esta a descoberto.
Eu nem acredito que isso fosse verdade. As pessoas de uma gota fazem e facto um rio, um lago. Provavelmente nem houve fumo. E se não houve fumo como é que pode haver fogo. Acho que não há nada de mais para o município de Quelimane, é um município que caminha no rumo correcto quanto a aquilo que foram as suas promessas.
Não há ma gestão, os projectos estão a avançar, não há ma gestão. A Agua é com o Fundo de Abastecimento de Agua (FIPAG), a drenagem é um projecto central e acreditamos que as questões centrais entre elas encontram sempre sustentabilidade”.
“Acredito que cidade de Quelimane é como nós podemos observar, esta em franco desenvolvimento, a progredir e avança a passos largos, isso não se esconde, vê se no rosto os munícipes. É sinónimo de que já não estamos acabrunhados e prontos para a luta.
O projecto da drenagem esta a avançar e acredito que brevemente vamos abrir o concurso, encontrar o empreiteiro para construir o nosso sistema e Quelimane vai ficar com mais água. Os projectos vão continuar, o manifesto vai ser cumprido, as promessas que o partido Frelimo fez a população de Quelimane vão ser cumpridas e acredito que nós vamos chegar no final do mandato com tudo realizado”.
Relativamente as causas da incógnita renúncia não anunciada do presidente do município do cargo que preside, a pressão existente por parte de alguns membros do partido Frelimo, Pio dizem que as relações entre os governadores que por esta província passaram foram boas e que estão fora de cogitação.
“Eu relaciono me muito bem com Itai Meque e sempre relacionei me muito bem com todos os governadores. Que se realce isto, com todos os governadores que passaram pela Zambézia, inclusive muita gente pensa que tive muitas contradições com Carvalho Muária, não. Não tive nenhuma contradição com Carvalho Muária, pelo contrario nós éramos bons parceiros apenas tivemos um se não, mas não com ele, sim com o sistema por parte de alguns funcionários que dirigiam mal o processo.
Nos meus mandatos nada falhou, esta tudo a caminhar normalmente e com tranquilidade. Não saio, estou a trabalhar, quando tiver que sair todos vão saber. Tenho Quelimane no coração.
No lançamento da primeira pedra para a construção do Shoprite em Quelimane, projecto financiado pelo Advente Moçambique em parceria com o Shoprite no valor de 1.5 milhões de dólares a ser construído ate Agosto próximo, Matos diz que as suas realizações vão estão sendo materializadas.
“Como sempre as nossas realizações cada vez mais cumprem com o manifesto, materializamos aquilo que foi a nossa promessa junto do munícipe.
Não era fácil porque diziam que era problema dos transportes, trazer os produtos pelo barco. Tendo em conta o nosso porto, diziam que Quelimane não tinha condições para ter um shoprite, um empreendimento que vai melhorar a vida da população, trazer uma nova relação económica e comercial para cidade.
Vai promover a agricultura para que possamos ter o bom repolho, tomate a boa couve ervilha e a boa alface produzido aqui em Quelimane. Uma grande oportunidade não só de emprego mas de parcerias da população com a Shopwrite, uma oportunidade para que o cidadão de Quelimane possa ter os produtos da primeira necessidade cada vez mais baratos, competitivos.
Este empreendimento vai ter a duração de um ano e esperamos que no próximo mês de Agosto possamos vir cá, inaugurar a nossa Shoprite. Hoje é um dia importantes porque vão iniciar as obras.
Parceiro e sócio da Shoprite Mariano Cassamo
Na verdade é um subcontratado Advente Moçambique que em parceira o Shoprite é que financia e constrói o projecto. Já concluímos, em Xai - Xai, Macia, estão a gora a concluir no Dondo e brevemente estaremos aqui e prosseguir para a zona Norte.
Penso que acabamos de dar um sinal inequívoco no nosso cometimento com este projecto que vai arrancar em breve num investimento na ordem de 1.5 milhões de dólares que vai estimular a economia local, estabilizar os preços e numa primeira fase gerar 50 postos de trabalho na segunda fase serão acopladas lojas.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

“Uma pesca responsável contribuindo para a segurança alimentar”



“Uma pesca responsável contribuindo para a segurança alimentar”
Texto e fotos: Estacios Valoi
24/08/11
Recentemente a província da Zambézia acolheu as cerimonias centrais da celebracao dos 31 anos da Comunidade de desenvolvimento da África austral (SADC) em Moçambique.
No evento que se celebrou no dia 17 de Agosto sob o lema ‘ Por uma pesca responsável” estiveram presentes os ministros das pescas da Namíbia, Tanzânia, Zâmbia, Malawi e de Moçambique na maior província produtora de pescado a nível nacional com 40.140 mil toneladas ano.
De entre os 15 países da SDAC, os que presenciaram a efeméride, fazem parte dos principais que cooperam com Moçambique na área pesqueira onde a nível da SADC dos 2.4 milhões de toneladas anuais, Moçambique destaca-se na 6 posição com cerca de 165 mil toneladas ano.
Segundo o ministro das pescas Victor Borges as comemorações deste ano que tiveram como epicentro a Província da Zambézia que se centraram numa das áreas da cooperação regional conjunta por esta ser uma província costeira onde a pesca é significativa.
“Os produtos da pesca não só em Moçambique mas na SADC são os que mais contribuem para a disponibilização da proteína animal. Ao nível da SADC produz se 2.4 milhões de toneladas de produtos pesqueiros e Moçambique contribuiu de 2008, 2010 entre 130 e 165 mil toneladas ate ao presente ano e projectamos produzir 200 mil toneladas em 2012”.
“Segundo recomendações da Organização Mundial da Saúde e da FAO na SADC deveríamos disponibilizar por pessoa de 18 a 20 quilos de pescado por ano. Em Moçambique e na SADC estamos a providenciar entre 8 a 10 quilos e em 2008 produziu 2.4 milhões de toneladas para um universo de 250 milhões de habitantes e de acordo com a população que temos em toda a região precisaríamos de 5 milhões de toneladas por ano”
Não só ao nível de captura mas promovendo a aquacultura, as estatística mundiais indicam que há um declínio cada vez maior dos stocks possíveis de proporcionar capturas e a grande aposta na região e em todo o mundo é avançarmos no progresso na cultura do peixe e do camarão. Em Moçambique só na aquacultura e segundo uma avaliação provisória podemos produzir por ano 1.3 milhões de toneladas.
Em termos benéficos provenientes da exportação do pescado para os pais, numa Zambézia que pouco se vislumbra no terreno comparativamente com o volume de pescado que sai das águas internas e oceânicas, Borges apelou pela monitorização para os pescadores artesanais que produzem mais de 85% do pescado em todo o Pais.
“Em Moçambique temos que melhor as condições de trabalho dos pescadores artesanais de onde advêm mais de 85% do pescado e os restantes 15% da pesca comercial. O senso da pesca artesanal de 2007 indicava que tínhamos 40 mil embarcações a operar em Moçambique e dessas apenas 1000 a 1500 são embarcações melhoradas e algumas das quais motorizadas, as restantes são basicamente canoas que no mar não tem condições para ir alem das 1500 milhas e no caso dos lagos de ir para o alto do lago onde há recursos disponíveis para pescar”.
Iniciamos um programa de motorização de embarcações para a pesca artesanal e em Setembro deste ano vamos lançar em Sofala um grande projecto com o mesmo propósito e de melhoramento das condições de trabalho com um valor global de 43 milhões de dólares por sete anos assim como descongestionar a costa que esta muito sob carregada pela pesca artesanal que em algumas zonas pesca para alem do stock de potencial disponível.”
Também renovar a frota semi-industrial que ‘e obsoleta, a s70 embarcações que operam no mar e as 250 embarcações que operam ao largo de Cahora Bassa, reconverter a frota industrial de modo que ela não se concentre só na captura de camarão mas também noutras espécies de um potencial de 330 mil toneladas que o Pais dispõe que neste momento não estão a ser devidamente exploradas. Estamos a explorar perto da metade e apostar na aquacultura.
Um dos maiores problemas que se verificam pelos distritos, a título de exemplo da Zambézia por onde a nossa reportagem passou, tem a ver com a questão da conservação do pescado.
“Nos 43 milhões de dólares é uma abordagem de toda a cadeia de produção de pescado, vamos cuidar de centros de desembarque, desembargadores, mercados de primeira venda onde os pescadores vão encontrar facilidades de gelo, de conservação através da extensão de linhas de energia eléctrica, painéis solares, vias de acesso ate aos maiores centros de pesca, acesso aos mercados. Porque não ‘e possível em 2600 quilómetros da costa abarcar cada um dos lugares onde a pesca ocorre.
Temos mais de 1200 centros de pesca ao longo da costa e concentramos este projecto naquilo que chamamos 26 pólos de desenvolvimento um dos quais ‘e Quelimane, ao longo da costa em grandes lagos, nas bacias hidrográficas e em alguns rios onde tivermos grandes centros. Ao longo do Pais já construímos 27 centros de pescado de primeira venda um dos quais na praia de Zalala com capacidade de fornecer gelo armazenamento mas ainda ‘e preciso cuidar do fornecimento de água e energia eléctrica e por isso não inauguramos”.
Capturas a nível internacional nacional indicam que 75% do peixe disponível provavelmente esteja em máxima ou sob exploração.
“Há 25% de áreas onde ainda não há sobre pesca e nem se atingiu o limite, não sei onde se situa, mas presumo que seja no nosso Pais. Não temos sobre pesca em todo o nosso potencial. Há em todo o mundo e ninguém sabe dizer onde e para contrapor vamos apostar na aquacultura, a SADC tem uma estratégia comum de aquacultura.
Fiscalização da costa
Três plataformas de fiscalização da costa Meios electrónicos baseados em controlo via satélites VMS de monitoria de embarcações que neste momento esta baseado em Maputo que pode monitorar toda a costa desde Cabo delgado ate Maputo, não só nas três milhas mas em toda a zona económica exclusiva, em tempo real verificar todas as embarcações licenciadas se estão a obedecer todas as normas.
Desde 2007 tínhamos um barco de patrulha que operava ao longo da costa e agora vamos ter mais uma de 30 metros mas não pode ir a zona económica exclusiva. Vamos ter uma embarcação de 53 metros que apanhamos a fazer pesca ilegal nas nossas áreas e reverteu a favor do estado que estamos a concluir a sua transformação e reversão em Durbam na África do Sul e estará no nosso Pais no final do ano.
AS comunidades pesqueiras são chamadas a participar na fiscalização através dos concelhos comunitários de pesca, comités de gestão que envolvem as comunidades, as autoridades locais e o licenciamento dos barcos artesanais cabe aos governos distritais, provincial e as comunidades.
Em líquidos
“Actualmente o sector pesqueiro representa 2% do PIB e entre 3% a 4% as exportações, já contribuiu com muito mais. Em termos líquidos 165 mil toneladas de pescado que representa cerca de 300 milhões de dólares e segundo o plano directório a nossa meta ‘e atingir 500 milhões de dólares de produção em 2019.
A Namíbia já produz neste momento 1000 milhões de dólares mais ou menos o dobro do que estamos a produzir. A Namíbia, Angola e um pouco da África do Sul beneficiam da corrente de Benguela que produz um volume maior de nutrientes mas pouca variedade. Moçambique tem o tal regime de nutrientes mas fraco mas tem uma variedade de peixe muito grande, muita qualidade e vamos tentar contrariar isso através da aquacultura.
Parcerias a nível da SADC
Temos vários memorandos, acordos com cinco países da SADC, o ultimo acordo que assinamos, foi em Setembro com a Namíbia, ‘e o Pais com o qual temos vindo a progredir mais naquilo que são os acordos, memorandos de entendimento com os cinco dos 15 Países da SADC e por isso ‘e que para esta visita a Zambézia, o ministro das pescas e recursos marinhos da Namíbia foi o convidado especial.
Os acordos que temos com a Namíbia ate agora, permite nos formar empresas mistas que capturam carapau na Namíbia. Deveríamos ter empresas mistas para capturar camarão das aguas de profundidade em Moçambique, mas há um estudo que ainda esta a decorrer cujo os custos são altos e, discutir que espécies adicionais para alem do camarão Moçambique poderá oferecer a Namíbia vice e versa para alem do carapau.
Nas águas internas neste momento já estamos a produzir cerca de 40 mil toneladas de pescado, estamos preocupados em criar infra-estruturas idênticas a aquelas que ao longo do tempo, fomos criando ao longo da costa. Este ano começamos com a construção de um centro de primeira venda no lago Niassa, a mesma no distrito de Cahora Bassa-Cazewe e em Massingire.
Ministro das pescas da Namíbia Horn Bernhard Esau
“De forma a aumentar o nível de produção de pescado na Namíbia o peixe que estamos a pescar é altamente valioso, atingido uma subida na exportação a nível da União Europeia, também temos pescado de baixo custo que ‘e o carapau que pescamos em altas quantidades, estas espécies especificas tem como objectivo garantir a segurança alimentar no continente africano.
Para esta fase foi programado a pesca de quantidade de 180 mil toneladas a qual ‘e determinada pelo stocks existentes nas aguas. Actualmente exportamos 30 mil toneladas de carapau para Moçambique e para manter o nível mercantil também estamos a pensar em importar o camarão e outras espécies que não temos nas nossas águas de Moçambique”.
“As nossas equipes técnicas estão de facto negociar em Maputo no estreitamento das nossas cooperação em termos de pescas. Estamos no caminho certo especialmente porque Moçambique escolheu este dia para debater sobre questões pesqueiras de forma a velar pela questão da segurança alimentar, em outras áreas da comunidade na Namíbia estão a envidar esforços na área da aquacultura de forma a fortalecer a questão da necessidade a segurança alimentar.
Os desafios que temos é dar mais valor ao pescado que produzimos na região que pescamos, não queremos exportar peixe não processado, tem que ser feito nos nossos respectivos países de forma a criar emprego para o nosso povo, gerar benéficos para os nossos países e contribuir significativamente para o nosso PIB, queremos ver biliões de dólares provenientes da pesca”






quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Hidroafrica pela quinta vez não faz a entrega do regadio de Tewe



Texto e fotos: Estacios Valoi
09/08/11
Hidrioafrica empresa do grupo Visabeira depois de ter prometido fazer a entrega do regadio de Tewe no distrito de Mopeia na província da Zambézia no último domingo, desta vez preferiu abandonar a obra financiada pelo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD)
O pacote num montante de 3,187 milhões de dólares na sua totalidade entregue a aquela empresa maioritariamente portuguesa para que concluísse a obra em 2009 um ano depois do seu preludio, esta segunda feira de acordo com as fontes locais, a empresa preferiu baldar se deixando a suposta obra entregue as suas aguas.
Nem com as vistas do ministro agricultura José Pacheco e o governador da província, surtiu efeito, e todavia não se sabe para quando o seu termino deixando a associação e camponês e um investimento de mais de 35 milhões de dólares no “ar” ou serão as comissões! Mesmo assim a Hidroafrica vai começar a erguer uma infra-estrutura de irrigação no distrito de Chokwe na província de Gaza avaliado em cerca de 15 milhões de dólares.
Na altura no engenheiro da Hidroafrica em Mopeia Jaime Mucavele disse que a obra seria entregue a populacao em menos de uma semana, isto partindo da última semana do mês de Julho o que não veio a acontecer porque não conseguiram solucionar o problema.
“O que esta a acontecer aqui é o que esta a acontecer em quase todos os pontos onde temos problemas de fuga entre o tubo macho e fêmea das duas manilhas, isto não se pode levantar porque tirando uma implica desactivar toda a linha de tubagem e como solução esta a fazer se um maciço em volta para se vedar a fuga que se recorre a cola PVC e borracha aceitável de ponto de vista técnico”.
“ A borracha que temos no interior, tem como função estancar a agua durante os seu escoamento, então ‘e o trabalho que estamos a fazer em todos os pontos em que temos fugas numa extensão de 100 metros.
No local a nossa reportagem constatou que as fugas a que o engenheiro da Hidroafrica se refere. Estão a ser vedadas borracha (câmara-de-ar) e que o diâmetro das válvulas para a descarga da água nos campos para a produção do arroz com 227 hectares actuais, ao invés de ter o diâmetro de 80 ml tecnicamente aconselhável, tem apenas 20ml, algo que segundo dados técnicos contrasta com o padrão normal e Jaime culpabiliza o consultor.
“Não sei que suporte técnico é esse, não tenho que olhar para o campo que isto tudo é feito dentro dos padrões de engenharia, a consultoria que fez o trabalho sabia qual era a área que ia irrigar e fez os cálculos da quantidade de água e sabia que a cultura que iria se colocar seria a do Arroz e sabia que quantidade de água seria necessária para se colocar no campo para a produção dessa cultura. Nem eu poso dizer se é pequeno, não tem nenhum fundamento técnico para dizer isso.
Se alguma coisa ficar comprometida não vai ser por causa dos trabalhos que estão a ser feitos. Conforme vocês estão a ver estão a decorrer grandes trabalhos e que isto vai levar o seu tempo e ate lá quando os trabalhos estiverem concluídos o regadio estará entregue. A campanha da produção do arroz não estará comprometida, esta semana vamos entregar.
Estes são projectos financiados pelo BAD com orçamento estático e não aceitam dilatação o orçamento. Como empreiteiro diria que a qualidade das obras é boa sim, mas tem a fiscalização que na fase da entrega da obra vai poder responder se gostou ou não da qualidade das obras, não é péssima qualidade. O facto de ter fugas não quer dizer que o trabalho ‘e de baixa qualidade e digo que este é um sistema hidráulico e tem anomalias que podem existir na sua fase de execução “.
Durante mais de uma semana a nossa reportagem tentou falar com a representação administrativa da Hidroafrica Visabeira em Maputo e em Portugal mas surtiu sem efeito, sempre atirando nos mais e mais números de telefones e menos nomes e sem ninguém para falar a nossa reportagem. Que o diga o engenheiro director da Hidroafrica, " aqui, não tenho rede, não estou autorizado a falar, estou em Nampula.
Na manha de terça-feira desta semana a nossa reportagem contactou ao engenheiro Paulo Cordeiro porta-voz do sector da agricultura na província da Zambézia(DPAZ) que disse que no terreno apenas existem dois homens da empresa Hidroafrica e que a solução estava acima do nível provincial.
A hidroafrica não abandonou o sistema de irrigação, esta com dificuldades de fazer a entrega. Ainda há problemas de fuga de água sim, não estão resolvidos. Deram o prazo de uma, duas semanas e ainda não cumpriram. Na última vez o ministro chamou os directores para resolver porque aqui já ultrapassou o nosso nível. Mas não abandonaram a obra estão ali só que atrasados. Tem lá um técnico João Mucavele e o outro.
Apenas dois técnicos para tamanho monstro. Algo para questionar ao timoneiro da Agricultura José Pacheco quando é que a entrega do sistema de irrigação será entregue e já se começa outro em Chockwe na Província de Gaza.

Ministro da defesa reage as afirmações do líder da Renamo Afonso Dhlakama



Texto e fotos: Estacios Valoi
09/08/11
Em mais uma visita de trabalho rotineira o ministro a defesa Filipe Nyesse semana passada escalou a província da Zambézia após um périplo que levou a sua equipe a província de cabo delgado no âmbito do patrulhamento do Pais e enquadramento nos trabalhos que estão sendo levados a cabo a nível dos Países da SADC na província do Niassa em torno da segurança nestes países.
A equipa que acompanhou o ministro, dividida em duas partes que são a politica e a militar interventiva no apoio as logístico e politico as forcas armadas de defesa de Moçambique num roteiro normal mas desta vez pela costa moçambicana, isto depois da Tanzânia nas celebrações do dias dos heróis daquele pais, também esteve no distrito de Mocuba como ponto de desembarque final.
Relativamente aos recentes pronunciamentos do líder da Renamo Afonso Dhlakama durante a sua visita pelo Centro e Norte do Pais, para além de ter dito que vai afastar o partido Frelimo do poder ate o mês de Dezembro próximo também prometeu abrir quartéis, disse que tem armas.
Para Filipe Nyusse as afirmações do líder da ‘ Perdiz’ não passam de distracções e que toda a violência tem linhas de actuação.
“Toda a violência tem linhas de actuação e se continuar nos modos que estão, ainda na primeira linha, a da ordem pública, os nossos colegas do interior tem sabido estar. Se for guerra, é uma ameaça a um estado, a um Pais. Agora porque temos as forcas armadas!? Eles estão preparados para trabalhar. Não interessa se vieram da Renamo ou do governo. Estão preparados para poder defender aquilo que juraram a bandeira.
Não há-de acontecer quartel nenhum, não tem que acontecer. Onde é que se vai fazer quartel neste Pais!? Para aquartelar a quem!? O bocado foi aprovado o estatuto do desmobilizado e estão enquadrados no ministério dos combatentes. Tem preocupações, acções, actividades que tem que acontecer e as pessoas não podem continuar a ser feitas reféns nas bases e depois não tem oportunidade de trabalhar, estudar. Ai ate vou lhe confessar.
Nós como governo, como políticos, as forcas armadas estão sempre a questionar, mas o que esta a acontecer aqui! Aquartelar a quem! Estão preocupados. Mas também não se compreende que universo de população de militares se refere porque. Vamos ver bem. Quando se diz militares”.
Militares da Renamo acantonados
“Houve momentos, talvez posso dizer três grupos diferentes, o primeiro é no âmbito do acordo geral de paz, as forcas do governo e Renamo que vinham da guerrilha foram enquadradas. Há gente que passou a reserva ou a desmobilização que teve enquadramento no âmbito da ONUMOZ e compôs se as forcas armadas numa proporção de 50 por 50 e depois o grupo de jovens que estão a ser integrados que passados dois anos uns optam ou não por ficar.
Os que saem. Não sei se há aí pessoas que dizem que são da Renamo ou da Frelimo. Quando incorporamos nem se quer sabemos. Agora se há alguém que saiba que neste grupo de jovens ainda há pessoas que são da Renamo neste Pais, nós não estamos preocupados com isso e vamos ter dificuldades de controlar. Aplicando o estatuto do militar, as pessoas passam a reforma e porque não estamos em guerra e estatisticamente começamos este processo em Maio de 2010 e, ate Abril tinham passado a reserva 212 pessoas e dessas só seis vieram da integração da Renamo. Há registo. Só são seis, os restantes não o são”.
“ Temos o comando da reserva que foi criado exactamente para acompanhar essas pessoas durante seis anos e quando saem tem um período de seis anos com o mesmo salário. O governo aprovou um pacote de reinserção, não sei se é feliz ou infelizmente. Grande parte daquele grupo de pessoas que me referi de 50 por 50 que integraram as forcas armadas de Moçambique, os da Renamo eram muito jovens, não tinham idade para passar a reserva, por isso eles ainda têm algum tempo de dar a sua contribuição, desta vez para defender Moçambique e não para criar confusões.
Estamos satisfeitos, envolver na formação em missões dentro e fora do Pais, elevar o nível porque são ambiciosos, é o exército que nos agora quero para enfrentar os actuais desafios. As forcas de defesa de Moçambique que vinham do governo grande parte já tinham dado a sua contribuição em diferentes lutas de libertação deste Pais. Então chegou o momento de passarem a reserva e não temos tido problemas com esses”.
Quanto ao referenciado pelo líder da ‘ Perdiz quando diz que os seus homens da Renamo são os mais visados neste processo de reservistas, Filipe Nyusse discorda e enfatiza.
“Não confirmo porque, podem conversar com os meus oficiais que vieram da Renamo, estão connosco. Há pouco estava na Tanzânia, viajei com esses oficias, participaram e fomos celebrar a cerimónia do dia dos heróis da Tanzânia, outros estão na formação em Portugal e China, não há essa questão. Isso é que estou a dizer, que dos 212 são só seis e, essas pessoas têm nomes.
Na orgânica das forcas armadas temos três ramos, só pode ter um general que é o comandante, o chefe do estado-maior não podem ser dois. Agora se a Renamo tinha aparecido com muitos generais, não existe como comandar porque o poder militar é vertical, não pode posicionar se um grupo de pessoas, não é possível ao mesmo tempo ficar no sistema um comando de ramo com dois generais, tem que ser um.
Deixem nos trabalhar para proteger este Pais, há desafios sérios. Estamos a trabalhar desde ontem numa rotina normal a vir da ponta do Farol onde começa o verdadeiro Cabo Delgado a descer, agora trabalhamos em Moma para ver os empreendimentos económicos do Pais. Não nos distariam com coisas que não tem lógica porque o militar verdadeiro este e quer trabalhar”.
Armamento bélico ou não
Não vamos embarcar na onda de comentários, é normal que as pessoas comentem, sabemos que também houve comentários que tinham armamento sofisticado. São comentários que qualquer cidadão faz em momentos de laser, de divertimento. Mas a honestidade de algumas pessoas ate ajuda. Dizer que eu tenho faca, arma e posso matar. Se alguma coisa acontecer neste pais esta claro, identificado. Facilitou o trabalho da inteligência.
O povo não vão admitir que as pessoas tenham aramas e podem fazer mal as pessoas. Se há discussão, problemas de querer o direito disto ou daquilo, acho que sabe muito bem que nestes pais há espaço nos parlamentos. Não metam muito as armas, as forcas armadas porque as forcas armadas têm uma missão específica. Esta soberania tem que ser defendida, é a nossa concentração, disse Nyusse.
Discurso um atraso
“ Os quartéis estão a ser reabilitados para ficarem soldados no activo. Vais se reestruturar o comando de reservistas que tem a suas missões como existe em toda a parte do mundo. Classificamos o aquartelamento de pessoas como um atraso. Se tem dinheiro, quer escolher o universo das pessoas da Renamo, que ajude para outras coisas, estudar mas aquartelar, fechar as pessoas, acho que foi um discurso mal equacionado. Estamos satisfeitos com as forcas armadas que temos. O governo não anda a chancelar opinião e pessoas. Trabalhamos com as leis.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Ministro do Interior contradiz se na Zambezia


Texto e fotos: Estacios Valoi
01/08/11
O Ministro do Interior visitou recentemente realizou uma visita a província da Zambézia para espevitar os membros da sua corporação no seu todo pelo trabalho que tem vindo a desenvolver.
Numa província me que o índice de criminalidade vem se agudizando o ministro do pelouro depois de um atraso de cerca de pares de horas, das 09h00, horário marcado para o encontro geral o qual só veio a ser realizado por volta das 13h00, considera o que o índice de criminalidade tende a baixar.
Nos distritos para onde nós vamos desta vez os essenciais e saudar aos membros do ministério do interior no seu conjunto pelo bom trabalho que tem vindo a fazer e recomenda-los para fazer muito mais para satisfazer as necessidades do nosso público. O informe sobre como é que o trabalho esta a correr e traçamos estratégias de como enfrentar os passos seguintes.
Ainda no mesmo diapasão, contudo sem que o ministro especifica-se as estratégias a serem implementadas pelo seu ministério, alegando serem de fórum interno, disse estar satisfeito com o nível de trabalho em que a sua corporação se encontra nesta província. Nos distritos de Milange Gurue e Namacura qual foi o essencial que transpirou?
. Estou satisfeito com o índice de criminalidade em que nos encontramos. Quanto as especificidades são questões muito internas da nossa instituição e ficamos felizes em constatar que o índice de criminalidade tende a baixar e a operatividade também, de facto esta acima de 80%. A polícia tem conseguido esclarecer os crimes que ocorrem mas precisamos de fazer muito mais para o resultado desejado e que toda a gente se sinta bem.
Nem que fosse um crime não havia de me satisfazer porque o nosso esforço é por os moçambicanos numa situação de segurança, mas quando olhamos para os números que controlamos na polícia ficamos de algum modo satisfeitos ao verificar que há uma tendência de redução do índice, mas ainda não estamos satisfeitos quando compreendemos que há factores que contribuem para o cometimento do crime”.
Comandante da Policia vive no Hotel Flamingo
Fazer bem para que todos se sintam bem foi o que o ministro enfatizou quando questionado sobre o actual comandante da policia na província da Zambézia Lourenço João Catandica que desde que foi empossado a três meses reside num dos quartos do Hotel Flamingo, no primeiro piso cujo ministério do interior paga 2.500 meticais dia, isto para alem de outros serviços que o membro a policia desfruta quanto a própria policia nesta fase de medidas de austeridade tem falta de meios.
“Não sei se o senhor jornalista tem uma casa para me oferecer que agradecia que ele havia de mudar se imediatamente. O facto é que não há casa e confirmo que ele vive numa instância hoteleira e tenho a informação que a casa em que vivia o Antigo Comandante Manuel Filipe Zandamela deve ser desocupada mas esta lá a família do antigo comandante que estava lá que também precisa de uma casa lá para onde ele foi”.
Enquanto isso a esposa do antigo comandante mantém se na mesma casa na cidade de Quelimane e não em Maputo para onde Zandamela foi transferido, e o ministro tenta justificar a incapacidade da sua instituição que dirige.
“Para levar a família ele ainda precisa de criar condições lá onde esta. Tem toda a razoa de se resolver muito rápido, o problema é o que significa mais rápido possível! ‘E de facto criarem se condições em ambos os lados, tanto aqui como lá e termos o problema resolvido. Mas o problema de casa, alojamento, é um problema que toda a gente sabe.
Não ‘e fácil ter casa neste momento e nem pode construir tão já. ‘E um desafio que nós temos e as vezes temos estas contingências. As condições em que a policio trabalham e, penso que outras áreas, mesmo a dos jornalistas são difíceis. O nosso comandante vale muito mais do que isso.
Quanto aos recrudescimento dos casos de linchamentos no pais e a falta de confiança e credibilidade da policia no seio da população, o que muita das vezes azo para que as pessoas recorram a linchamentos, o ministro disse que a sua corporação esta contra estas praticas e melhor relativamente ao ano transacto.
“Realmente estamos contra os linchamentos e se dependesse de nós não se devia linchar a ninguém, não ajuda, nem a policia nem a ninguém. Pessoas a tirar vidas humanas naquelas condições em que muitas vezes crianças assistem e de certeza deixam traumas nessas crianças. Veemente dizer que estamos contra os linchamentos.
Entretanto são assuntos da vida social que não dependem só de uma área, a policia, mas sim de um conjunto de factores que devem ser desenvolvidos de forma que os moçambicanos compreendam que fazer linchamento não é fazer justiça. Estamos a fazer de tudo para que as pessoas se sintam protegidas e que um julgamento legal oportuno seja feito para contribuir, mitigar este problema.
Situação criminal em Moçambique comparativamente ao ano passado ‘e melhor.
Distrito de Mocuba com comandante
Por mais de ano e meio o distrito de Mocuba esteve sem comandante, apenas com um chefe interino, actualmente, sexta-feira ultima foi indigitado Filipe Gumene com novo comandante.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Hidroafrica inviabiliza funcionamento do regadio de Tewa


Hidroafrica inviabiliza funcionamento do regadio de Tewa no distrito de Mopeia
Texto e fotos: Estacios Valoi
03/08/11
Hidrioafrica empresa de capital português baseada na Cidade de Maputo inviabiliza o funcionamento do sistema de irrigação de Tewe no distrito de Mopeia na província da Zambézia.
A empreitada é financiada pelo banco africano de desenvolvimento em parceria com o governo moçambicano num montante de 3,187 milhões de dólares com o inicio da sua construção em 2008 e o prazo de entrega para 2009 mas que ate aqui ainda não concluiu as obras de reabilitação daquela infra-estrutura.
Por duas vezes, o timoneiro da agricultura José Pacheco visitou aquele local e o que se constatou foi que a obra estava aquém do desejado, enquanto isto o governador da Zambézia Itai Meque afirmava no observatório de desenvolvimento da Zambézia que em termos de desenvolvimento a Província estava acima dos 200%!
A hidroafrica que por mais de três vezes a esta fase, todavia não concluiu as obras de reabilitação do regadio de Tewe, contudo é sabido que brevemente e após ter ganho outro concurso, vai começar com a construção de um outro sistema de irrigação no distrito de Chokwe na província de Gaza avaliado em cerca de 15 milhões de dólares.
Segundo o engenheiro da Hidroafrica falando a nossa reportagem no Distrito de Mopeia, disse haver fuga de água em vários pontos da linha de tubagem no regadio. Segundo o engenheiro da empresa em Mopeia Jaime Mucavele as fugas estão em todos os lados.
“O que esta a acontecer aqui é o que esta a acontecer em quase todos os pontos onde temos problemas de fuga entre o tubo macho e fêmea das duas manilhas, isto não se pode levantar porque tirando uma implica desactivar toda a linha de tubagem e como solução esta a fazer se um maciço em volta para se vedar a fuga que se recorre a cola PVC e borracha aceitável de ponto de vista técnico”.
“ A borracha que temos no interior, tem como função estancar a agua durante os seu escoamento, então ‘e o trabalho que estamos a fazer em todos os pontos em que temos fugas numa extensão de 100 metros.
No local a nossa reportagem constatou que as fugas a que o engenheiro da Hiroafrica se refere. Estão a ser vedadas borracha (câmara-de-ar) e que o diâmetro das válvulas para a descarga da água nos campos para a produção do arroz com 227 hectares actuais, ao invés de ter o diâmetro de 80 ml tecnicamente aconselhável, tem apenas 20ml, algo que segundo dados técnicos contrasta com o padrão normal e Jaime culpabiliza o consultor.
“Não sei que suporte técnico é esse, não tenho que olhar para o campo que isto tudo é feito dentro dos padrões de engenharia, a consultoria que fez o trabalho sabia qual era a área que ia irrigar e fez os cálculos da quantidade de água e sabia que a cultura que iria se colocar seria a do Arroz e sabia que quantidade de água seria necessária para se colocar no campo para a produção dessa cultura. Nem eu poso dizer se é pequeno, não tem nenhum fundamento técnico para dizer isso.
Se alguma coisa ficar comprometida não vai ser por causa dos trabalhos que estão a ser feitos. Conforme vocês estão a ver estão a decorrer grandes trabalhos e que isto vai levar o seu tempo e ate lá quando os trabalhos estiverem concluídos o regadio estará entregue”.
“A campanha da produção do arroz não estará comprometida, esta semana vamos entregar. Estes são projectos financiados pelo BAD com orçamento estático e não aceitam dilatação o orçamento. Como empreiteiro diria que a qualidade das obras é boa sim, mas tem a fiscalização que na fase da entrega da obra vai poder responder se gostou ou não da qualidade das obras, não é péssima qualidade. O facto de ter fugas não quer dizer que o trabalho ‘e de baixa qualidade e digo que este é um sistema hidráulico e tem anomalias que podem existir na sua fase de execução “.
Para João Chabuca chefe da associação dos camponeses produtores do arroz Francisco de Assis em Mopeia e também fiscalizadores locais da empreitada, o estágio da reabilitação do regadio é uma desgraça.
“Isto esta uma desgraça, estamos a ver a tubagem que a hidroafrica esta a amarar com borracha (câmara de ar), agora borracha para levar quanto tempo. É por isso que nós os camponeses, associados de Francisco de Assis estamos a sentir bastante. Como vocês estão a ver, esta cheio de água e quando chegar a fase verdadeira para regar os campos não vai dar certo”.
Para o engenheiro pesquisador Tafireyi Milton Chimbumiem termos viabilidade da infra-estrutura no local, afirma que a Hidroafrica não esta a fazer nada assim como o sistema foi mal construído, isto para não falar dos dois trabalhadores que há mais de duas semanas são os únicos que estavam a trabalhar naquele local perante tamanha dimensão do regadio
“ Constatamos que a drenagem principal que deveria levar agua proveniente de todos os campos esta um metro acima da superfície o que significa que não drena. Esta situação, constatou se quando estavam a construir e tentaram cavar mais para solucionar o problema mas, a técnica que estão a usar também não funciona porque o ponto de convergência das águas esta próximo e acima do lago e, a água vai encher o nível e, em vez e ir para o lago, vai transbordar de volta aos campos.
Varias são as implicações, porque quando se esta a produzir arroz, há muitas coisas envolvidas como manter o nível de água nos campos. Há vezes que se quer reduzir e outras aumentar o nível, inundar os campos e para regular o nível tem que se usar esses drenos e se não estão a funcionar não se pode regular”.
Há duas semanas dois técnicos do ministério da agricultura estiveram aqui, viram o problema e disseram que não podiam fazer nada.” Sugeri a OlAM para usarmos a drenagem de bombeamento de água assim como abrir mais a drenagem para remover a água mas ate agora não vejo a hiroafrica a fazer qualquer esforço. Não se pode plantar arroz sem drenar a água. Não é justo que digam que construíram algo que não funciona. Foram contratados para este propósito e tem que fazer algo, é uma extorsão. A Olam agora tem que meter nova tubagem e construir todo o sistema de irrigação. Já temos homens aqui no terreno.
Extorsão
De acordo com o director comercial da OLAM, Ross Grear aquela empresa vai investir mais de 35 milhões de dólares para os próximos cinco, dez anos na produção de Arroz numa área de 10 mil hectares em Mopeia onde se espera obter 100.000 toneladas, mas que neste momento tem como entrave o sistema de irrigação cujo entrega esta atrasado.
“ Criamos uma estrutura parental com a população local no sector da agricultura, refiro me as associações de produtores do Arroz. Aqui constatamos que as pequenas associações tem o acesso a terra a agua mas estão desprovidas de todos estes meios e para a OLAM O acesso ao capital, tecnologia, manutenção e o acesso ao mercado constitui um dos pilares os e juntos criamos uma simbiose.
O nosso plano a curto prazo consiste no uso de terras dessas associações mas ao mesmo tempo disponibilizar o capital de forma a desenvolver, através da transmissão de conhecimento, técnicas de sistema de irrigação, uso da maquinaria, formar os membros da associação na área comercial para que no futuro sejam autónomos e a maioria dessa população esta empregue na nossa empresa.
Actualmente, temos grandes máquinas a nivelar os campos para a produção mas infelizmente a construção do sistema de irrigação esta atrasado o que esta a perigar a nossa produção para a segunda fase, porque produzimos em Janeiro e Julho. Na segunda, a plantação depende integralmente da irrigação porque não há chuvas e o empreiteiro ainda não instalou o sistema de irrigação como devia. Estamos a gastar somas elevadas.
Vamos fornecer o arroz a província da Zambézia e a posterior quando aumentarmos a nossa produção, vamos distribuir pelas províncias da Beira e Nampula. Num futuro a médio prazo entre cinco a dez anos, o preço será determinado pela importação do arroz e a nossa intenção é vender abaixo do preço do arroz importado. Ate hoje a Hidroafrica não entregou a obra.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Visita de Dhlakama a Zambézia



A empresa electricidade de Moçambique em Quelimane na província da Zambézia É acusada de boicotar a visita do líder da Renamo Afonso Dhlakama a aquela província.

A chegada que estava agendada para as 15 horas, deu se mais tarde por volta das 18h00, no jardim da Sagrada Família onde os seus apoiantes o receberam em apoteose apesar dos cortes de energia engendrados pela EDM.
A nossa reportagem esteve no local onde presenciou a efectivação de 3 cortes intercalados, no epicentro do encontro, enquanto isso cerca de 20 metros do local, quer em direcção a Nicoadala assim como para centro da Cidade, a estrada continuava iluminada, isto para não falar do bar dentro o perímetro do jardim dos namorados assim como nas residências o que veio suscitar suspeita de sabotagem algo que mais tarde veio a confirmar se quando foram vistos elementos da EDM a ligar e desligar a partir da caixa de energia que se localiza nas cercanias do Jardim.
Entrar na cidade de Quelimane as escuras.
“São os comunistas da Frelimo que por saberem que Dhlakama é uma pessoa muito importante ate vão prejudicar pessoas que estão no hospital numa sala de reanimação. Querem dar a entender que é para castigar Dhlakama mas Dhlakama é uma pessoa, há alguém que acaba de dar parto, há mamanas, filhos e tudo. Apagar a energia é atitude a Frelimo. Por onde chego apagam energia e tudo aquilo. Eu pergunto porque é que fazem aquilo!
O Dhlakama é que lutou pela democracia, assinou com esta mão com Chissano para o fim da guerra, que matam a paz, os comunistas continuam a roubar, matar e tudo. Eu nunca respondi. De facto vamos correr com a Frelimo antes de Dezembro, queira ou não, fora do poder.
Não há estratégia, é só correr com a Frelimo e acabou. Não ando de helicóptero porque não tenho dinheiro roubado. O Guebuza anda de helicóptero porque tem medo da população, rouba tudo aquilo que pagamos imposto. Eu ando tudo de 4 carros”.
A electricidade de Moçambique em Quelimane veio sexta-feira última para justificar sobre o alegado boicote mandatado pela Frelimo para efectuar o corte de energia no Jardim da Sagrada família local onde os apoiantes da Renamo esperavam o seu líder na terça-feira passada.
Os cortes sucessivos em número de três deram se minutos antes da chegada do líder da perdiz, tendo instantes depois a corrente sido restabelecida e para no exacto momento em que Dhlakama chegava dar se o golpe final. Cinco minutos mais tarde quando o líder da perdiz deixava o local, finalmente a corrente foi restabelecida ate hoje.
O director da Electricidade e Moçambique em Quelimane Hermínio Lucas, apesar de tanto palavreado, tudo não passou de retórica, primeiro porque o director fala do corte ter se sido as 20h00 quando isso deu se por volta das 18h00.
Ainda segundo Lucas que confirma o apagão, o mesmo PT abastece a via publica em toda aquela área onde por conseguinte havia energia na continuidade da avenida, apenas não havia por onde iria passar o líder da Renamo, e apelou por questões técnicas quando temos a confirmação de alguns elementos da empresa que afirmar que foram mandatados para efectuar o corte.
No mesmo instante, ainda na terça-feira elementos da electricidade foram vistos a ligar e desligar a energia no PT localizado na outra margem direita Jardim, isto para quem sai da cidade de Quelimane para o distrito de Nicoadala.
“O que aconteceu naquele dia é que de facto houve corte e foi um problema técnico motivado exactamente pelo circuito do comando que comanda a iluminação na via pública. O que aconteceu foi um apagão da iluminação pública e tudo que é residência e fora da iluminação pública tinha energia. Mas o corte não foi a mando, foi o circuito, o dijuntor saltou.
O técnico veio para cá por volta das 20h00 fez a arear o dijuntor e voltou a disparar. É preciso perceber que a cidade e Quelimane tem vários postos de transformação e, este alimenta varias redes que tem a iluminação pública inclusa. Este PT alimenta a iluminação pública desta Zona, e esse problema ocorreu neste PT que abrange esta zona.
A EDM é uma empresa com estrutura e foi necessário reportar a quem de direito para dar esta explicação. E achamos que esta era altura própria para dar este esclarecimento três dias depois. Mas não fui pressionado”.

EDM boicota visita de Dhlakama a Zambezia



A Mando da Frelimo EDM corta luz para boicotar visita de Dhlakama na Zambézia
30/08/11

A empresa electricidade de Moçambique em Quelimane na província da Zambézia É acusada de boicotar a visita do líder da Renamo Afonso Dhlakama a aquela província.

A chegada que estava agendada para as 15 horas, deu se mais tarde por volta das 18h00, no jardim da Sagrada Família onde os seus apoiantes o receberam em apoteose apesar dos cortes de energia engendrados pela EDM.
A nossa reportagem esteve no local onde presenciou a efectivação de 3 cortes intercalados, no epicentro do encontro, enquanto isso cerca de 20 metros do local, quer em direcção a Nicoadala assim como para centro da Cidade, a estrada continuava iluminada, isto para não falar do bar dentro o perímetro do jardim dos namorados assim como nas residências o que veio suscitar suspeita de sabotagem algo que mais tarde veio a confirmar se quando foram vistos elementos da EDM a ligar e desligar a partir da caixa de energia que se localiza nas cercanias do Jardim.
Entrar na cidade de Quelimane as escuras.
“São os comunistas da Frelimo que por saberem que Dhlakama é uma pessoa muito importante ate vão prejudicar pessoas que estão no hospital numa sala de reanimação. Querem dar a entender que é para castigar Dhlakama mas Dhlakama é uma pessoa, há alguém que acaba de dar parto, há mamanas, filhos e tudo. Apagar a energia é atitude a Frelimo. Por onde chego apagam energia e tudo aquilo. Eu pergunto porque é que fazem aquilo!
O Dhlakama é que lutou pela democracia, assinou com esta mão com Chissano para o fim da guerra, que matam a paz, os comunistas continuam a roubar, matar e tudo. Eu nunca respondi. De facto vamos correr com a Frelimo antes de Dezembro, queira ou não, fora do poder.
Não há estratégia, é só correr com a Frelimo e acabou. Não ando de helicóptero porque não tenho dinheiro roubado. O Guebuza anda de helicóptero porque tem medo da população, rouba tudo aquilo que pagamos imposto. Eu ando tudo de 4 carros”.
A electricidade de Moçambique em Quelimane veio sexta-feira última para justificar sobre o alegado boicote mandatado pela Frelimo para efectuar o corte de energia no Jardim da Sagrada família local onde os apoiantes da Renamo esperavam o seu líder na terça-feira passada.
Os cortes sucessivos em número de três deram se minutos antes da chegada do líder da perdiz, tendo instantes depois a corrente sido restabelecida e para no exacto momento em que Dhlakama chegava dar se o golpe final. Cinco minutos mais tarde quando o líder da perdiz deixava o local, finalmente a corrente foi restabelecida ate hoje.
O director da Electricidade e Moçambique em Quelimane Hermínio Lucas, apesar de tanto palavreado, tudo não passou de retórica, primeiro porque o director fala do corte ter se sido as 20h00 quando isso deu se por volta das 18h00.
Ainda segundo Lucas que confirma o apagão, o mesmo PT abastece a via publica em toda aquela área onde por conseguinte havia energia na continuidade da avenida, apenas não havia por onde iria passar o líder da Renamo, e apelou por questões técnicas quando temos a confirmação de alguns elementos da empresa que afirmar que foram mandatados para efectuar o corte.
No mesmo instante, ainda na terça-feira elementos da electricidade foram vistos a ligar e desligar a energia no PT localizado na outra margem direita Jardim, isto para quem sai da cidade de Quelimane para o distrito de Nicoadala.
“O que aconteceu naquele dia é que de facto houve corte e foi um problema técnico motivado exactamente pelo circuito do comando que comanda a iluminação na via pública. O que aconteceu foi um apagão da iluminação pública e tudo que é residência e fora da iluminação pública tinha energia. Mas o corte não foi a mando, foi o circuito, o dijuntor saltou.
O técnico veio para cá por volta das 20h00 fez a arear o dijuntor e voltou a disparar. É preciso perceber que a cidade e Quelimane tem vários postos de transformação e, estes alimentam varias redes que tem a iluminação pública inclusa. Este PT alimenta a iluminação pública desta Zona, e esse problema ocorreu neste PT que abrange esta zona.
A EDM é uma empresa com estrutura e foi necessário reportar a quem de direito para dar esta explicação. E achamos que esta era altura própria para dar este esclarecimento três dias depois. Mas não fui pressionado”.