segunda-feira, 6 de junho de 2011
“Violador”de mulher solto por ordens superiores
“Violador”de mulher solto por ordens superiores
Texto e fotos: Estacios Valoi
03/06/11
Foi detido ultima terça-feira na 1 esquadra da policia em Quelimane na Zambézia o Director dos serviços distritais da Educação Juventude e tecnologia Eugénio Mussa Cossinho mais conhecido por Geninho por violação sexual a uma adolescente de 19 anos.
O caso que deu se após uma tentativa infrutífera por parte do director no sentido de manter relações sexuais com a adolescente que mais tarde veio a recusar a aliciamento feito por Geninho a prior com um montante de 2000 meticais propositadamente inseridos na bíblia da rapariga.
Mas segundo o que consta no auto da policia a oferta a tentativa de aliciamento foi variando consoante o desenrolar da situação tendo atingido os 4000 meticais e mais tarde o ultimo rebate no valor de 50.000 meticais, mas nem tudo saiu como esperado neste acto considerado macabro.
Segundo fontes policiais na pessoa do porta-voz daquela corporação Serrote Dassier em Quelimane disse que o cidadão em causa é por conseguinte alto funcionário no sector da educação naquela urbe.
A estudante pertencente a Escola Industrial e Comercial 1 de Maio foi surpreendida após ter sido convidada por Geninho por sinal amigo da família da vitima a entrar na sua viatura com o intuito de se dirigirem a uma barraca para beberem um refresco, mas tal não aconteceu tendo sido levado para um outro local onde foi fechada no quarto e forcada a mater relações.
O Director Cossinho recolheu as celas da policia terça-feira ultima depois de uma denuncia ter sido feita pela vitima e seus familiares e o que se deu ‘e que a denuncia que foi feita na nossa subunidade policial que indicia Senhor Eugénio Mussa Gossinho vulgarmente conhecido por Geninho que em termos das funções é o director distrital da educação juventude e desporto a nível da cidade de Quelimane.
Encontrou se com uma miúda que por sinal ‘e conhecida a longa data e tem boas relações com os pais da miúda de 19 anos que naquele momento encontrava se a caminho da igreja na companhia de uma outra amiga dela. Chegado a igreja, deixou as miúdas e um o valor de dois mil meticais entre a bíblia da miúda, a posterior vítima. No regresso desta a casa surpreendentemente encontrou o valor na bíblia e a posterior telefonou para a amiga para saber se aquele valor era sua pertença e a amiga respondeu que não.
Telefonaram para Gossinho que disse que de facto o dinheiro era dele que de seguida deu indicação as miúdas do sítio onde iriam se encontrar e, elas foram ter. No local ele pediu a tal miúda, a vitima da violação sexual para que se para que se fizesse ao carro e fossem a barraca porque queria paga-la refresco e, esta sem desconfiar fez se a viatura. Em vez de irem a barraca, foram a um quarto onde Geninho trancou a miúda e a violou. Não houve consentimento, foi sexualmente forcada e como se não bastasse também fez sexo oral com a vítima.
Mas a estoria do Geninho não para por aqui porque após tentativas da miúda escapulir e dizer que iria queixar se a tia, o director apenas disse que não valia pena porque a suposta tia era sua subordinada e que nada iria fazer.
“Ela reclamou e disse que ia informar a tia, e em resposta segunda as informações prestadas, o próprio director disse que a tia nada podia fazer por ser sua subordinada. A vítima insatisfeita pegou nessa informação e chegada a casa informou aos seus familiares que a posterior remeteram o caso na 1 esquadra. Porque há evidencias claras do seu envolvimento e que apesar da idade mas sem consentimento da rapariga, agravado a este facto, foi ter feito sexo oral forcado.
Nós entendemos que há elementos suficientes para incriminar o indivíduo, levantamos o expediente e imediatamente o detivemos onde permaneceu nas celas entre duas a três horas mas acabou sendo restituído a liberdade em obediência a algumas instruções.
Solto por ordens superiores
Ainda a esteira deste caso e segundo outras fontes credíveis contactadas pela nossa reportagem, este não constitui o primeiro acto em que o Senhor Director membro do partidao se envolve, talvez o primeiro que vai parar a policia acabando por ser solto de seguida e sem nenhuma explicação plausível o que deixou perplexo a população quelimanense.
Quando o porta-voz foi questionado sobre a soltura do cidadão Eugénio Mussa Gossinho, apenas limitou se a dizer que o prevaricador tinha permanecido algumas horas nas celas e que por ser conhecido tinha sido restituído a liberdade
“Ficou algumas horas nas celas mas porque é um indivíduo de fácil localização, conhecido, acabou sendo restituído a liberdade em obediência de algumas instruções mas o processo contínua em tramitações legais para que o ministério Publico possa tomar a decisão em relação a este acto macabro cometido contra a miúda que não só desonrou a dignidade dela mas também da própria família. Portanto o processo ainda vai continuar normalmente.
Os procedimentos médicos já foram e estão sendo levados a cabo, porque todo o processo que tem a ver com violação sexual encontra a sua base de fundamentação a ginecologia. Acreditamos que pela idade poderá não ser virgem, mas só pelo facto de ter sido forcada e, acrescido com esta questão da dadiva e lhe informar que lhe passasse o numero da sua conta bancária para depositar 50.000 meticais ao que a miúda recusou, então entendemos que pela idoneidade do Senhor director e tendo em conta que ele ‘e o responsável pela educação e juventude em Quelimane então essa atitude é incorrecta.
Se fosse um acto consentido a miúda não iria fazer esta denúncia e nem iria fazer questão de apresentar esses valores que serviram de base para a aliciação. Por enquanto neste momento podemos dizer afirmativamente que é o primeiro caso do género, não tivemos outro e por isso achamos tratar se de um caso escandaloso e achamos que os órgãos de administração de justiça poderão com todo o cuidado dar o devido tratamento. Disse Serrote.
Mas enfatiza quando é novamente questionado sobre a legalidade da soltura do Senhor director
“O facto de ele ter sido restituído a liberdade não significa que o processo parou, quem sabe se o Ministério Publico vai tomar a decisão de o recolher de novo. O que se fez foi apenas foi essa restituição a liberdade.
Após várias tentativas por parte da imprensa de contactar o Director este apenas limitou se a por a imprensa a dar voltas pela cidade. Num momento estava aqui e no outro tinha desaparecido, chegando a desligar os seus telemóveis e por fim enviou a seguinte SMS.
“ Câmaras porque? vida social, assunto pessoal e d fim d semana. Nada tem a ver c serviço. Ate mentem que fiquei detido porque isto tudo porque isto tudo? Uma coisa é minha vida social e outra coisa é vida profissional. Acho q já esclareci. In Geninho.”
O Senhor director continua a seu bel-prazer a passear sua classe pelas bandas do chamado pequeno Brasil a semelhança de outros seniores que cometem falcatruas e põem se a fresco.
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