terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Universidade ‘Arco Íris’ a ser construída em Cabo Delgado
Universidade ‘Arco Íris’ a ser construída em Cabo Delgado
Fotos e texto: Estacios Valoi
20/01/11
Brevemente a provincial de Cabo Delgado terá uma nova Universidade na Cidade de Pemba que será construída pelo Centro Arco Íris projectada para 2013 vai custar cerca de quatro milhões de dólares a serem desembolsadas pelo sempre através dos seus apoios provenientes de vários quadrante do mundo.
A instituição de ensino superior terá como prioridade leccionar as crianças de hoje e de amanha do centro e outras carenciadas do centro actualmente representado em trinta países a nível mundial e em Moçambique por todas as províncias deste vasto território onde em cada uma delas assiste 10 mil crianças na sua maioria órfãs, território onde encontra se a implementar as suas actividades nas várias áreas sociais e de desenvolvimento a cerca de nove anos.
Segundo a fundadora do centro Heidi Backer em conversa com a nossa reportagem aquando da passagem por aquela província apesar de não ter adiantado muitos dados sobre a construção da universidade ‘Arco Íris’ garantiu que ate 2013 a instituição que dirige vai abrir uma Universidade.
“Vamos construir uma universidade e pensamos em abrir em 2013 por ser um grande projecto, terá como prioridades os alunos do centro e pessoas sem posses e vai custar cerca de quatro milhões de dólares.
Precisamos de pagar os professores, ter computadores, escritórios, todo o apetrechamento, infra-estruturas e esse dinheiro vem das igrejas, somos crentes, nos não pedimos dinheiro, sim declaramos coisas que nos já fizemos e as pessoas em muitos países nos ajudam. Em Moçambique realizamos abertura de escolas, furos de Agua, postos de Saúde, Machambas”.
Quando de rompante encontramos a fundadora do centro na praia de Wimbe em pleno sábado rodeada de centenas de crianças e voluntários de várias nacionalidades em mais uma sessão de baptismo dos pupilos, a palavra lindo era a que mais soava da sua boca e rosto carregado de tanta alegria e emoção confirmava. Era tudo alegre, o mar, o céu, o vento que deleito deixava o microfone e a câmara tirar as suas imagens.
“Actualmente temos uma escola primária com 1200 alunos que custou cerca de 250 mil dólares. Temos uma secundária com 9 salas e estamos com a fundação completa para a construção de mais salas. É muito lindo, e depois temos a escola da missa onde pessoas de 28 Países vem aqui para Pemba se reúnem para apreender como fazer coisas, como ajudar as pessoas que sofrem com qualquer problema e ficam aqui três meses e aprendem como fazer.
Temos a escola de costura com 350 mulheres muitas das quais viúvas, um programa de artesanato de missangas de troca pela comida, dança, teatro, artes coisas como cruzamento cultural e trabalham directamente com os nossos obreiros, pastores”.
Já de visita ao centro com uma extensão de aproximadamente 15 hectares, em conversa com algumas crianças após a missa Dominical, estas mostraram se, na sua inocência felizes da vida por estarem naquele centro que de facto pelo que constatei tem feito muito em prol do desenvolvimento, não só das crianças de Cabo Delgado. Algumas peripécias com os meninos de palmo e meio.
“ Mama Backer é boa, ela nos da todas as coisas que temos aqui. Estamos a estudar, dançamos, cantamos, fizemos teatro, brincamos com cavalos, baloiços, jogamos bola e outras coisas”.
Segundo “Mama Backer” como é carinhosamente tratada por todos na sua maioria crianças disse que as crianças são criadas nas igrejas dentro do centro em número de 14 espalhados por cada província do Pais onde cada alberga cerca de 200 a 300 pessoas.
“Essas crianças são cuidadas nas nossas igrejas. Em Moçambique temos 14 centros como este e Arco-íris é junto na comunhão da colheita e trabalhamos com moçambicanos em todas as áreas. São moçambicanos que entram nas salas e ajudam aos outros professores estrangeiros que vem de outros países a aprender coisas.
Estamos felizes que com a ajuda de deus tiramos muita tristeza, aliviamos a pobreza e agora temos mais que 400 mulheres que por dia tem comida, muitas crianças conseguem estudar, crianças que anteriormente não tinham nada. É muito lindo”.
Abertura de furos
A província de Cabo Delgado que vem enfrentando problemas de fraca pluviosidade a título de exemplo o que constatamos no distrito de Chiure de terra seca carente de agua, população de ‘bidões’ a cabeça os outros distritos não fogem muito a esta realidade. Ou diria mais agua salgada que a doce num vasto percurso de costa estonteante pela sua beleza.
Enquanto as nossas obras públicas e habitação com dinheiro para tal levam um ano para construir cinco furos há os que de facto tem vontade e fazem.
Porque aqui não chove muito, por isso abrimos furos de água e no ano passado construímos 32. Duas vezes por semana vamos as aldeias e ficamos lá, tenho uma casa de Matope. São lugares difíceis onde tem problemas e é simples ver que com água as pessoas podem viver, ter machambas, deixar a criança ir a escola.
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