terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Procuradoria em profundo silencio
Caso Millenium-Bim em Quelimane Procuradoria em profundo silêncio
Estacios Valoi
06/01/11
Desfalque de 14 milhões de meticais no Millenium BIM na de Quelimane na província da Zambézia ainda no segredo da procuradoria.
Segundo fontes o facto foi despoletado por uma equipe de auditoria na maior sucursal do BIM nesta cidade Novembro última apôs se ter constatado anomalias no seu arquivo de dados informáticos relativamente as movimentações de fundos feitas internamente.
O rombo que envolve cinco funcionários, nomeadamente O gerente Cristóvão Harris, Tesoureiro Caetano, caixa Victor, Gordinho e Laurentina Arroz substituta eventual na gerência após a suspensão de Cristóvão, na sua maioria libertos mediante o pagamento de caução num processo que alegadamente vinha sendo encetado por alguns funcionários naquela instituição bancária a já algum tempo mas que só recentemente veio ao de cima.
Segundo apuramos de fontes credíveis, o gerente daquela instituição, suspenso do seu cargo em Novembro deste ano, continua detido desde semana finda, tendo sido libertos os restantes arguidos.
Constatou se que um dos funcionários de nome Caetano foi liberto mediante o pagamento de caução no valor de 100 mil meticais, enquanto que Laurentina Arroz, isto, segundo os eu advogado Olímpio Pedro, a sua constituinte foi posta em liberdade sem condicionalismos por insuficiência de provas. Quanto aos outros 3 ainda não temos dados por avançar.
Em contacto com o Juiz da sessão de Instrução criminal do tribunal provincial naquela Cidade, este disse que nada tinha a dizer isto porque o processo tinha sido reenviado a Procuradoria provincial.
Em contacto com um dos técnicos, entendidos na matéria informática bancária existem três possibilidades que tenham originado o sucesso deste desfalque.
1- Viciar os dados: Quando se conferem os montantes a diários ou semanais, estes são feitos por mais de um funcionário que a posterior colocam o dinheiro no ATM ate a registo do valor em causa, e não a maquina que diz quanto existe.
Os funcionários podiam inserir valores superiores ou inferiores segundo os seu esquema montado mas que no registo informático geral podiam dizer que temos X quando não era isso e, ia levantando os valores através dos ATMs por eles conhecidos. Mas no registo geral tudo continuava certíssimo, nem um tostão a mais ou a menos.
2- Via interna com o uso de cheques e por fim alteração dos dados relativamente aos valores diários disponibilizados para o pagamento geral do público cliente.
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