AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO ECONOMICO DE SOFALA
Foto e texto: Estacios Valoi
26/01/11
Há 11 anos que a associação ADEL foi criada na cidade da Beira província de Sofala em prol do desenvolvimento de projectos de impacto comunitário e com a vertente urbana com cerca de 13 parceiros como o Fundo da Agencia de desenvolvimento dinamarquesa (DANIDA), Cooperação Italiana, Nações Unidas, Cooperação Irlandesa, a FAO... São fundos diversificados.
A agência trabalha desde 2005 em três pilares principais que são a de microfinancas subdividida em créditos de poupança repetitivas e a segunda de crédito normal individual intitulada fundo de apoio para o desenvolvimento local (FADEL) virado para empreendedores de pequenas iniciativas.
Um dos objectivos da associação concerne se na dinamização da iniciativa do desenvolvimento local assim como estimular a cultura de poupança nas comunidades e a componente da segurança alimentar. Ate o presente momento em termos de poupança cobriu um universo de duas mil pessoas e respectivamente poupados dois milhões de meticais.
Para o director da ADEL Amide Taibo, a fasquia ate aqui alcançada significa uma adesão compreensiva significativa nesta iniciativa em como ‘e possível investir com pouco dinheiro.
“ Na zona rural e urbana a estratégia esta virada para a transferência de conhecimento para grupos ou associações que são os reais operadores, porque agencia por si só não tem capacidade para cobrir toda a província em constante transferência e assistência o que permite alcançar resultados positivos. Mas também temos a terceira componente que ‘e a energia sustentável.
As pessoas começam a perceber que ‘e possível investir com pouco dinheiro e achamos que são as pequenas iniciativas que trazem a poupança e com este dinheiro podem investir em pequenos negócios assim como investir nas suas casas.
Um dos pequenos problemas que constatamos nas zonas em que trabalhamos, ‘e o acesso ao recurso financeiro. Contudo o projecto esta a demonstrar que através de uma pequena organização das comunidades ‘e possível investir e as pessoas percebem que tem algum dinheiro.
‘E transversal para tudo. Pensamos que a metodologia de poupança e crédito rotativo em grupo (ASCA) da azo a uma maior coesão das pessoas que se habituam a estar juntas porque um dos problemas do Pais ‘e a dificuldade das pessoas trabalharem em conjunto e a razão aparece dentro do grupo onde passa a haver probabilidade sustentabilidade maior e o êxito.
Desde meados do ano passado estamos na abertura de centros locais de energia e desenvolvimento, tendo sido lançada a segunda fase cujo objectivo principal dos centros ‘e permitir que as comunidades tenham um auto capacidade técnica, financeira dentro do processo de descentralização das nossas actividades. Isto significa ter como principal implementador a comunidade.
Energia sustentável e pólo de convergência
Na primeira fase do programa energia sustentável (SILAS) para a comunidade, consumiu cerca de 750 mil dólares e vamos para segunda fase mas existem outros projectos de energia sustentável nos quais estamos a trabalhar
A parte deste projecto, ‘e que estas energias sustentáveis sejam integradas em áreas de desenvolvimento no Pais. Quando falamos de energias sustentáveis significa garantir que o uso do recurso que hoje temos também seja utilizado pelas gerações vindouras
Temos a área da biomassa, produção e consumo. A maior parte das famílias moçambicanas usa para cozinha lenha e carvão e o projecto na sua primeira fase vem trabalhando mais no consumo através da introdução de fogões de alta eficiência energética, que poupam carvão ou a lenha assim como o dinheiro das famílias, isto como resultado da primeira fase.
Na Cidade da Beira construímos micro empresas para a produção de fogões poupa carvão e lenha
Enquanto que nas zonas rurais capacitamos pessoas para fazerem replicas destes fogões e, este conhecimento e produto começou a ser uma determinada alternativa para as famílias, sabendo que as zonas rurais tem como base a agricultura, e se ele pode fazer um fogão a 50 ou 30 meticais já são rendimentos que entram para a sua família enquanto na cidade os poupa carvão entram já no ‘ bussiness’ e produzido por um determinado grupo de pessoas centro de produção no Bairro da Cerâmica e posteriormente distribuídos pelas zonas urbanas.
O fogão tem a parte metálica e cerâmica com dimensões diferentes, para pequenas e grandes cozinhas assim como fornos para padarias garantindo o consumo eficiente da biomassa e para a iluminação painéis solares no sistema foto voltagem entre pequenos e médios.
Facto, ‘e que para o pais e mundo as energias alternativas constituem um meio vital alternativo ao aquecimento global que vem aumentando a cada dia que passa, não fossem as altas temperaturas que se registam…etc. Mas que impacto estes projectos ilustram, isto foi o que a nossa reportagem quis saber.
Ate aqui, conseguimos um número de aproximadamente 300 sistemas a serem usados por igual número de famílias mas o objectivo não ‘e apenas fornecer mas estimular o mercado local e demonstrar que ‘e possível criar bases para o desenvolvimento deste. Também localmente criamos capacidade de manutenção destes sistemas de uma lâmpada pequena e outros maiores que levam inversores que se podem ligar para rádios, televisores e, pensamos que será uma alternativa para as zonas que estarão desprovidas de energia eléctrica nos próximos 10, 15 anos.
Na questão da biomassa, só em termos de fogões conseguimos produzir cerca de 11 mil que beneficia aquilo que ‘e o numero de um agregado familiar moçambicano numa residência.
Pouca carvão vendemos cerca de 5000 fogões isto porque não ‘e uma distribuição grátis e os preços variam de 120 a 200 meticais consoante a dimensão.
Uma das questões tem a ver com a limpeza dos recursos florestais em Moçambique deixando não só o Pais de ‘ tangas’ mas também com um insignificante benefício das comunidades onde existem esses recursos, isto comparativamente com o que se tira.
Temos a área gestão de recursos naturais onde trabalhamos na criação de comité apoiando na organização, legalização abertura de contas bancárias no âmbito dos 20% resultantes da exploração madeireira tendo ate aqui formado comités para onde foram transferidos cerca de 7 milhões de meticais. O dinheiro não ‘e nosso mas sim do estado e cabe a este fazer as respectivas transferências.
Outra área ‘e a de reflorescimento que fazemos com o Fundo de Ambiente (JAF) a esteira do programa da UNOPS que esta a ser gerido a nível nacional a partir em Maputo mas este programa não seja apenas um projecto sem continuidade, assim como temos um grande programa de recuperação do mangal em cerca de 60 hectares na Zona de Djalane na Cidade da Beira.
Cremos ser uma área razoável. Apesar de ser algo ainda idealizado e sabendo que a maior parte deste importante ecossistema para a vida já foi destruído, no que concernente ao programa sequestro carbono, estamos a tentar negociar com parceiros para que este projecto seja sustentável.
Onde foram vendidos os 5 mil fogoes e qul é o criterio de verificacao para saber se a populacao esta ou nao a usar tais fogoes melhorados como e o caso do mbaula?
ResponderEliminar