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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Secretario da OJM defrauda sector da educação em Quelimane


Secretario da OJM defrauda sector da educação em Quelimane
Estacios Valoi
30/12/12
O secretario da Organização da Juventude Moçambicana em Quelimane na Província da Zambézia Momade Juízo defraudou o sector da educação local durante um ano.
Juízo, membro do partido no poder, sob contrato eventual para leccionar na Escola Industrial e comercial 1 de Maio, apenas compareceu a aquela instituição de ensino dois dias. Contudo, no leque de presenças falsamente outorgadas, tudo confirma que o suposto professor comparecera todos os dias assim como conscientemente auferiu o seu salário mensalmente a ordem do dia. Todavia ainda não sabemos dos montantes.
A denúncia feita por uma turma do 4 ano na disciplina de contabilidade industrial e que a posterior teve foi seguida por uma inspecção da educação enviada de Maputo para aquele estabelecimento de ensino
Contrariamente ao pronunciado pelo governador Itae Meque “breaking news” numa das sessões recentes do governo local e difundido pela Rádio Moçambique em como o caso dera-se na Escola Pré - Universitária 25 de Setembro e aparecer em primeiro, foi pela contra mão.
Juízo em contacto com a nossa reportagem veio ao nosso encontro mas recusou se dar entrevista, apelando para mais tarde o que não se concretizou. Contudo antes refutou as alegações que sobre ele recaiem afirmando que aquela instituição, pagou-o mas que ainda tem em divida para com ele, o seu salário em atraso.
Ate que ponto a direcção da escola estará envolvido nesta falcatrua que levou um ano e quem são as pessoas que encobriam o “ camarada” nas suas encruzilhadas?
De que Juízo a seu bel-prazer ia recheando os seus bolsos com o trabalho dos outros, constitui um facto irrefutável. Tudo leva a percepção que ciente do esquema montado, pôs se a fresco e consequentemente revisava a sua conta bancária para confirmar se o montante mensal já tinha sido ou não depositado pela direcção da escola que aparentemente ia se conformando com a prestação do ‘ professor’ (sem) Juízo no cartório. Mas o director da Escola Comercial e Industrial 1 de Maio Eugénio Candeeiro falando a Rádio Moçambique disse não saber de nada.
Por sua vez o Director provincial da Educação e Cultura na Zambézia José Luís Barbosa Pereira em contacto com a nossa reportagem disse que todos os implicados serão investigados julgados e punidos de acordo com o regulamento de ensino.
‘O que o correu nesta escola na disciplina de contabilidade industrial foi um facto detectado durante o período dos exames numa das nossas rondas inspectivas na turma de contabilidade do 4 ano nocturno que se recusou a fazer o exame da disciplina que alegou não ter tido aulas suficientes. Realmente constatamos que o professor Momad Juízo não tinha dado a matéria que vinha para aos exames e, desencadeamos a um processo a luz dos nossos regulamentos e neste momento quer o professor da contabilidade industrial quer todos os implicados directa ou indirectamente neste caso estão sendo investigados para tomarmos medidas de acordo com o que reza o nosso regulamento’.
Tudo levar a crer que há um pouco de verdade naquilo que os nossos estudantes dizem, mas como vê, nos estamos a apurar os factos e de certeza temos que dar resposta quando tivermos todos os elementos. Podia esperar este comportamento de uma escola diferente desta, agora um instituto industrial, realmente é algo que nos deixa a reflectir. Para além desde caso temos outros semelhantes já detectados e estamos a averiguar os casos. Posso voz garantir que todos os casos detectados terão o seu tratamento com base no nosso regulamento, disse Pereira.
Quanto ao aproveitamento escolar e a distribuição do livro gratuito na província da Zambézia, o timoneiro da educação e cultura José Luís Barbosa Pereira faz um balanço positivo, contudo reconhece que poderiam ter feito mais.
‘ Em termos de avaliação preliminar, em relação a primeira época houve uma subida significativa e tudo leva me a crer que vamos ter um aproveitamento acima dos 50%. Mas só posso dar uma informação mais precisa quando tiver todos os dados provenientes de todos os distritos. Sinto que podíamos ter feito um pouco mais e, com profissionalismo podemos fazer coisas bonitas.
“ Vamos perceber da DINAME o que esta a acontecer e que medidas vamos tomar para garantir que realmente os livros cheguem atempadamente a todos os estudantes. Para o próximo ano lectivo pensamos em distribuir de primeira a sétima classes cerca de 4.419.648 livros, com uma meta de distribuição de 3.541.174 comparativamente a 3.51.216 em 2010 o que representa um aumento de cerca de 13,8%.
“Também compreendo o problema desta distribuição tardia do livro, o ano 2010 foi um ano atípico em todos os pontos de vista e isto também acabou afectando o nosso prazo de aquisição de manuais, de livros e, estamos a fazer esforço para ver se no dia 14 e Janeiro a maior parte das escolas primárias já tenham o seu livro com prioridade a aqueles distritos de difícil acesso. Ex: a Zona do Chinde, Mopeia, Murrumbala, como sabe no tempo chuvoso ‘e muito difícil fazer a cobertura”.
“Verdade que vamos ter estudantes da 8 e 10 classes fora do sistema. Neste momento estamos a procurar da melhor estratégia para podermos ocupara esses estudantes e uma das saídas ‘e direccionar os nossos estudantes para o ensino técnico profissionalizante.
No ensino a distância, Nampula já aprovou ser positiva, na nossa experiencia piloto nossos alunos foram a Nampula e tiveram maior desempenho que aqueles que estiveram no ensino pré-residencial e, portanto vamos apostar no ensino a distância, domestico e porque não introduzir a questão do explicador, como sabe tem agora exames em Julho e porque não. Mas, a nossa preocupação do momento é com os graduados da 8 classe 10 classe “.

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