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terça-feira, 27 de março de 2012

Arquipélago das Quirimbas em a todo vapor





Texto e fotos: Estacios Valoi
18/03/12
Ibo uma das ilhas das que faz parte do arquipélago das Quirimbas com uma superfície de 47.5 quilómetros quadrados, uma densidade de 222 habitantes por km2 em torno dos 10.542 segundo o senso populacional de 2007.
O Distrito da província de Cabo Delgado, com a chegada da energia de Cahora Bassa, aos poucos vai se livrando dos geradores, xipefos, velas e outros meios de iluminação tendo ate momento a empresa Electricidade de Moçambique a finalizar a cobertura do bairro de Tote onde foram feitas 600 baixadas beneficiando 200 consumidores.
Num périplo ao longo de algumas zonas do arquipélago, isto partindo de Pemba, cerca de oito horas de barco a ilhota Quirimbá e mais duas de travessia a pé pelo mangal que durou cerca 2 duas horas ate a Ilha do Ibo e, eis aqui, quiçá um longo retrata daquele distrito de praias cintilantes em conversa com o administrador do Ibo Fernando Carlos Sambo e outras vozes anónimas. O regresso fica para a próxima.
A que estagio se encontra a implantação da rede eléctrica da Cahora Bassa (EDM)?
Neste momento foram feitas 600 baixada que beneficia a 200 consumidores com a energia de Cahora Bassa. Estamos a falar da cobertura de um bairro em que os técnicos estão quase a finalizar, o de Tote e depois vão cobrir Muwamba, Bairro Sede e expansão.
Olhando para aquilo que é o Ibo que novas relativamente a pesca, agricultura e turismo?
Poderia dizer que em Ibo a população dedica se mais a pesca e que a agricultura vem com ultimo recurso, mas mais na zona continental por um numero reduzido da população.
Em quanto navegava, cruzava o mar vi pescadores com armadilhas e algumas disseram me que estavam horas a fio como manda a profissão e de armadilhas tradicionais vazias as ‘ Maremas”. Que nível de pesca em Ibo, não há pescado?
Não. Isto acontece mais nestes tempos, pode ser por mau tempo e muitas das vezes nestes meses já não é fácil pescar, os pescadores deslocam se menos para as zonas de pesca, usam mais a pesca artesanal “caixinha-Marema” mas há alguns que vão ate ao alto mar. Há fases em que há muito pescado e as pessoas não conseguem consumir mas porque temos alguns revendedores que levam o peixe para Pemba, Macomia e esses acabam aguentando com o volume.
Com a chegada da Cahora Bassa vemos que as nossas actividades estão a crescer. Antes éramos um sistema isolado com muitas dificuldades, mas apesar disso as pessoas procuravam uma forma de rentabilizar essa energia a gerador e, hoje estamos a falar de uma câmara frigorífica com maior capacidade de processamento e conservação do pescado. O nascimento de estabelecimentos hoteleiros a grande velocidade na zona costeira e n interior da vila; temos solicitações para a exploração de oficinas e serralharia mecânica, a ampliação dos serviços da escola de carpintaria portanto isto é um sinal de que de facto a população esta consciente em rentabilizar esta energia.
Rentabilizar a energia, formação profissional. Quantos estudantes a Escola de formação profissional alberga anualmente e com índice populacional do Ibo é suficiente?
25 Alunos e tem algumas maquinarias electrónicas. Temos um total de 10 escolas, 1 secundárias, 2 EPCs e as pessoas já tem consciência de que tem que deixar os filhos ir a escola, no ano passado tivemos um crescimento de 5% e este ano estamos a tentar subir para 6%. Temos que melhorar as nossas infra-estruturas educacionais e a contratação de mais professores qualificados.
Para alem do Orçamento geral do estado (OGE) qual é a politica e as outras fontes de rendimento do distrito?
Para além (OGE) também temos alguns parceiros de cooperação como a Cooperação espanhola, Aga Khan, Associação pelo meio ambiente (AMA) que ajudam no desenvolvimento do distrito.
Mas que projectos e em que áreas estão estes parceiros de cooperação a trabalhar e resultados?
Louvamos a Associação pelo Meio Ambiente (AMA) que reduziu significativamente os efeitos das epidemias, portanto a cólera porque intensificou a educação sanitária, ambiental nas comunidades que resultou na construção d mais latrinas sobretudo em Matemo e aqui na sede.
Reduziu significativamente o abate indiscriminado do mangal, injectou alguns projectos de rendimento como o de produção de mel, do sistema rotativo de exploração de ostras e caranguejo. Portanto é uma experiencia muito salutar e população aderiu a estes projectos com muita satisfação.
Em Quirimbá, uma das ilhotas das que fazem parte do arquipélago das Quirimbas, isto a semelhança de Ibo. Há dias passei por lá e há relatos de que o enfermeiro naquela zona dedica se a venda ilegal de medicamentos. Subscreve tais afirmações?
Não estou a perceber. De facto Quirimbá passou maus momentos na área da saúde mas o distrito começou a olhar muito seria para ver se conseguia reverter a situação. Dali começamos a erguer um edifício para a maternidade e as mulheres já podem dar os seus partos e a fazer o abastecimento normal dos medicamentos e a pouca aderência das comunidades em relação aos princípios de higiene o que leva-nos a ter um índice elevado de diarreias, ainda não temos casos de cólera, e temos estado a intensificar as medidas de sensibilização e neste momento já esta a reduzir substancialmente.
Em Quirimbá não era fácil entrar sem encontra fezes ao longo da costa e isso prejudica até a apropria saúde da comunidade mas conseguimos reduzir significativamente este problema, maus hábitos que a população tem.
Muitos adolescentes, jovens os 13/ 22 anos a deambular por aqui, uns tentando depenar o turista outros como guias atrevidos que outras actividades para enquadrar estes grupos?
Partimos do princípio de que os 7 milhões poderiam ajudar a esses jovens. Alguns tem estado a fazer um bom trabalho com o financiamento que demos. Ex: em Quirimbá financiamos 4 jovens, aqui na sede 3 e em Matemo 3 com projectos que achamos bastante apreciados e alguns tem estado a fazer um trabalho positivo enquanto outros retrocedem, que causas, ainda não sabemos.
Mas a que projectos se refere?
Na maioria são projectos comerciais e agora vai se erguer um projecto turístico. São dois projectos de grande impacto e o outro é de comercialização com um em Quirimbá e o outro aqui na sede do distrito.
As ilhas privatizadas que andam um pouco pelo seu distrito e que muitas das vezes banhistas nacionais, turistas ou não são vaiados das praias por proprietários ‘ estrangeiros’.A quantas no ibo?
No meu distrito não me parece ter conhecimento da existência de ilhas privadas, mas se calhar posso ter conhecimento de alguns operadores turísticos como no caso de Matemo e Quilalia onde tem grandes investimentos em termos de turismo.
Eu estava de férias. De Quilalia ainda não tinha entrado em funcionamento, estava em reabilitação e não sei porque é que não foi concluído mas em Matemo tem estado sempre a funcionar e o que estava a acontecer é lá havia tendência de proibir que alguns turistas moçambicanos pudessem banhar se ao longo da nossa praia mas foi uma situação já corrigida em 2009, assumiram que a praia é para todos e que não tem que haver descriminação. Tem estado a controlar porque a mesma água dessalinizam e serve para o consumo para a própria instância turística.
Em relação a Quilalia, de facto estava em reabilitação e nunca me apercebi de casos gritantes ate ao ponto de proibir moçambicanos de se hospedar, banhar -se, fazer tudo aquilo que acha relacionado com o seu laser.
Agua no Ibo?
Falo das duas ilhas, a Quirimbá e Ibo, por acaso somos bem beneficiados, não temos tido muitos problemas, temos poços suficientes mas é que a agua tem que ser consumida de forma regrada porque se cada um abre seu poço e instala lá o seu sistema então assim estamos a consumir um lençol freático muito reduzido segundo um estudo feito não aguenta ate a fim do ano e quando há muito consumo acabamos atingindo as aguas do mar, agua salubre. Há uma estratégia que o governo esta a estudar para instalar um sistema aqui na sede do distrito.
Em relação a Quirimbá não temos problemas, só numa zona de um bairro chamado kumilamba é onde há grandes problemas de falta de água mas construímos um poço.
Na parte Sul de Quirimbá é salubre e na parte Norte doce, Matemo não tem água para o consumo humano.
Que projectos o distrito tanto almeja e que problemas mais lhes afectam?
Alguns já iniciaram com a construção de centro de saúde de raiz com o financiamento da direcção provincial da saúde, tínhamos como calcanhar de Aquiles a situação da comunicação a nível do distrito, província, mundo mas hoje já temos a mCel e dentro de pouco vai entrar a Movitel.
Já temos um financiamento de 10 milhões meticais para a construção de um pequeno sistema de abastecimento de água, também temos o problema da erosão mas estamos a multiplicar uma serie de mudas de mangal para ver se conseguimos plantar, principalmente na ilha de Quirimbá onde temos um desgaste maior dos solos devido as águas do mar. Precisamos de estancar esta situação.

Cinco palcos um festival





Texto e fotos: Estacios Valoi
(Cape Town)A 13 terceira edição do festival internacional de Jazz Cape Town vai crescendo a cinco ventos a nível internacional a cada momento que passa desde a sua inserção desde 2000 no mundo dos festivais.
Actualmente um dos mais sonantes no mundo e o maior de África o numero e espectadores, amantes deste género e musica vai aumentando desde da sua fase inicial em que contou com cerca e 14 mil espectadores e, hoje já na casa dos 34 mil.
Mais de 40 artistas, alguns dos quais já presentes aqui em Cape Town fazem parte deste vasto leque de estrelas que a cada ano que passa vão rasgando os palcos montados para tal. Logicamente que não se vai fugir a regra nos próximos dias 30 e 31 do corrente mês.
O alinhamento para os cinco palcos num mundo espectacular em que os bilhetes para o acesso aos dois dias vão e 400 a 500 Rands, tem como primeira linha os seguintes artistas:
Hugh Masekela& e seus convidados celebrando Mama “Africa” (SA) Moreira Project (Mocambique), Marcus Miller (USA), Dave Koz &Patti Austin com conviado especial (USA), Unathi (SA), Allen Stone (USA, HHP (SA), Zakes Bantwini (SA), Nouvelle Vague (Franca), Ill Skillz (SA), Atmosphere (USA), Jean Grae (USA), Good Luck (SA), Pharoane Monch (USA), James Ingram (USA), Zahara (SA) que recentemente esteve em actuação em Maputo, Mocambique, Zamajobe (SA), Herbie Tsoaeli (SA), Dorothy Masuka (SA), Adam Glasser (UK/SA), Patti Austin Trio (USA) Kevin Mahogany (USA), The Andre Petersen Quintet (SA, USA, BL), Donald Harrison the trio/Ron Carter& Lenny White (USA), Brubecks Play e convidado especial Mike Rossi (USA/SA), Steve Dyer (SA), Sophia Foster (SA) Xia Jia Trio (China), Victor Kula (SA), Alfredo Rodriguez (Cuba), Jason Reolon Trio em performance com Buddy Wells (USA), David Sanchez e seu convidado especial Lionel Loueke (Porto Rico/Benin) Steve Dyrell (SA), Unathi (SA), Allen Stone (USA) Hassan’ adas (SA), Mike Stern& David Weckl (USA), Alexander Sinton High School Jazz Band (SA) Gabriel Tchiema (Angola), Lindiwe Suttle (SA), Virtual Jazz Reality (USA), Third World Band (Jamaica), Zakes Bantiwi (SA),




Com cerca de 34 000 espectadores nos últimos 12 anos o festival internacional de jazz Cape Town na 4 posição do ranking os festivais do género no mundo, brilhante como o de Montreal na Suíça e o do North Sea Festival na Holanda, ‘e conhecido como Grande encontro africano a ter lugar no “Convention Centre” em mais um evento produzido pela espAfrica e patrocinado pelo departamento sul-africano de artes e cultura, pela Cidade de Cape Town, Oudi Meester, Hansa, governo do Cabo Ocidental, Decas…mais uma vez será um momento único, impar, luzes, cores, sons, espírito, alma. Uma viagem transcendental.

Mas para além dos concertos agendados para os ias 30/31 deste mes, a organização, com em todas as edições, também criou um espaço de concertos comunitários a serem realizados em Green Squere Market, a poucos quarteirões do ‘Convention Centre” onde algumas as estrelas que vão desfilar nos dois principais dias terão a oportunidade de poder actuar para a comunidade de Cape Town que não sua maioria não poderá ter acesso a bilheteira, um festival para todos.

Em simultâneo estarão a disposição, exposição uma exposição fotográfica sobre o festival, gastronomia.um vasto leque de actividades que geralmente tem o seu preludio no primeiro dia do festival e culmina em apoteose nos últimos dois dias.

Numa breve visita pela cidade de Cabo, a nossa reportagem, enquanto tentava pentear o lado de cá, pode encontrar, por acaso como o musico moçambicano Moreira Chonguica, num dos restaurantes que a seu bel-prazer, enquanto conversava e relaxava para os próximos ia se deliciado de um café. Na companhia de..ao som do sopro da brisa e o som dos carros por aquelas bandas que disse estar pronto par o festival.

Tudo esta a ser feito para que este festival seja um sucesso, isto, para além da confirmação de Rachid Lombard um dos mentores deste festival, a nossa reportagem visitou o ‘Convention Centre’, os espaços onde os cinco palcos estão a ser instalados. Luzes, fios, ferros, colunas, microfones, bombos, um autentico jazz proveniente dos sons que estes equipamentos vão libertando, a mistura das vozes, do som que as pessoas que tudo fazem para que este festival seja um sucesso vai se misturando, tudo transforma se num cruzar de sons, ritmos, cores, desaguando num Jazz a outro ritmo.

Festival tropical de Zouk em Moçambique



Texto e fotos: Estacios Valoi
25/03/12
Dois anos mais tarde o festival de tropical de ZOUK torna se realidade em Maputo Moçambique a ser realizada nos próximos dias 30 e 31 do corrente mês no parque dos continuadores.
Festival orçado em cerca de 450 mil dólares americanos terá em palco alguns dos nomes mais sonantes do género Zouk do mundo e nacionais filtrados com base num minucioso critério de auscultação, principalmente aos fazedores de rádio, a rede FB de onde de entre os cerca de 15 artistas internacionais foram seleccionados foi se constituído aquilo que se pensa que será o agrado da sociedade moçambicana tem a MIMO produções e a companhia de telefonia móvel mCel na liderança.
O alinhamento para este festival apôs filtrações de um leque de 15 artistas segundo a organização do evento, foram seleccionados os nomes internacionais mais sonantes no género musical como os Kassave, o grupo Splash, de Angola Pérola, da Costa do Marfim Monique Seká, Nelson Freitas, Matias Damásio e Grace Évora e os nacionais, Garimpeiros de Quelimane, Neyma, Valdemiro José, Júlia Duarte, Samson, Nuno Abdul, Zave, Mimai, Slowly.
Mas nem todos vão poder fazer parte este evento com o caso dos Saldicos de Quelimane e os Excess da Beira num evento em que o preço dos bilhetes varia de 700 a 3000 mil meticais sendo. 700 Para o primeiro dia e 800 para o segundo, 1200 meticais para os dois dias e 3000 mil meticais VIP.
“Infelizmente os Saldicos de Quelimane, Excess da Beira não fazem parte do leque porque estão dissociados. Para a materialização deste evento tivemos custos altos e ainda estamos a ter que aparecem na última hora. A pessoa paga 1200 meticais, damos dois bilhetes, um que é valido para sexta-feira dia 30 e outro valido para sábado dia 31 de Marco e diferenciamos as cores dos bilhetes. A uma cor específica para sexta-feira e a outra para sábado, isso era bom que ficasse claro.
Em relação a aquelas pessoas que não querem ir nos dois dias do festival, temos também preços para esse tipo e situação, para sexta-feira o preço de entrada estará a 700 meticais e para sábado 800. Para quem quiser ir nos dois dias paga 1200 meticais.
Não começamos a vender os bilhetes no dia um como era a nossa previsão tivemos problemas de impressão e os bilhetes chegaram a Moçambique uma semana depois, já temos quase três mil bilhetes vendidos e acreditamos que ate ao dia da realização do festival vão ter todos os bilhetes vendidos, e se isso acontecer será muito bom, significa que as pessoas terão recebido com agrado o nosso projecto”
Com uma capacidade para cerca e 15 mil espectadores, a organização espera receber no parque dos continuadores entre 9 a 10 mil pessoas e com o número da venda de bilhetes limitado e quanto ao estado meteorológico para que tudo esteja em ordem ‘dorme se’ com sombrinha e não guarda-chuva.
“Estamos em permanente contacto com Francois Pinar que é o manager dos Kassave e ele garantiu nos desde Novembro do ano passado que nenhum elemento dos Kassave faria nenhum espectáculo em Moçambique antes do festival, os Kassave vem na totalidade e vão fazer o enceramento do festival com um único elemento novo, o baterista “.
Relativamente a segurança Ebenizari Hamela disse em conferência e impressa estar tudo assegurado para que este decorra sem sobressaltos
Organização no parque
“Do momento este tudo assegurado para as zonas e o acesso vão estar iluminadas e no que se refere a alimentação, Katring dentro do parque para o festival estão assegurados 25 revendedores e todos capacitados para poder responder com a demanda, para o parqueamento existirão algumas ruas que ficarão fechadas para melhor circulação dos espectadores concretamente Armando Tivane, Alfredo Balile, Paulo Samuel Kancomba, Mártires da Machava e Mão Tse-tung.
No que se refere a ala VIP, também esperada por cerca de duas mil pessoas, estamos a preparar uma área que vai ter o acolhimento, um katring diferente em que vamos ter empregados a volta das mesas no recinto para facilitar esse processo das pessoas estarem a circular de um lado para o outro.
Vamos ter uma equipa e limpeza a todo o tempo para que possa facilitar naquilo que é a limpeza do parque, na educação ao munícipe, teremos quarenta sanitários todos iluminados e com o staff preparado para garantir a limpeza dos mesmos, diferenciar os sanitários das mulheres e dos homens.
Segurança
“ Estarão presentes dispositivos policiais, um número que se enquadra a magnitude do vento, uma empresa de segurança privada nacional e sul-africanos especializados no controle de bilhetes e apelamos as pessoas para que adquiram os bilhetes em locais autorizados. A organização não se responsabiliza pelos bilhetes s ou qualquer dano que se deriva da aquisição desses bilhetes.
Os bilhetes reais possuem um dispositivo de código de barra no seu interior, as pessoas podem fazer um ‘scan’ para tentar falsificar mas o bilhete contem um dispositivo no seu interior que será controlado com um equipamento próprio no local. A segurança estará tanto no interior como no exterior, alguns a paisana de modo a garantir maior segurança das pessoas e também dos artistas que lá se encontram”.
Festival de Zouk
“Ė uma nova aposta talvez no sentido e cobrir este vazio que esta a faltar a nível de festivais aqui em Moçambique. Optamos pelo parque dos continuadores por ser mais acessível para a execução do projecto e pelo facto de estar no centro da cidade e de fácil acesso para as pessoas chegarem lá.
A pista já esta praticamente danificada e pelo que pude acompanhar existe um projecto de requalificação do parque exactamente para poder resolver este problema mas mesmo assim a produção vai criar condições de proteger ainda mais a pista para não piorarmos estagio em que se encontra no momento, a previsão do tempo é boa poderá melhorar ate sexta-feira e ate dia 31 vamos continuar a ter bom tempo, disse o director artístico Samussidino Issame.

quarta-feira, 21 de março de 2012

13th Annual Cape Town International Jazz Festival 2012

Two nights , over 40 International and African stars!


The Cape Town International Jazz Festival has grown into a hugely successful international event since its inception in the year 2000. Attendance figures have increased from the initial 14 000 to 34 000 in the last 12 years.
Melody trip has ranked this proudly South African event as No.4 in the world, outshining events such as Switzerland's Montreaux Festival and the North Sea Jazz Festival in Holland.

The festival’s winning formula of bringing more than 40 International and Local artists to perform over two days on five stages has earned it the status of being the most prestigious event on the African continent.

Known as Africa's Grandest Gathering, the festival which will be in its thirteen year when it takes place on Friday 30 March and Saturday 31 March 2012 at the Cape Town International Convention Centre. Once again Cape Town International Jazz festival will thrill loyal and new fans with world class music.

This years’ line up

HHP,ZAKES BANTWINI,NOUVELLE VAGUE,ILL SKILLZ,ATMOSPHERE,JEAN GRAE,GOODLUCK,PHAROAHE MONCH,THE MOREIRA PROJECT,JAMES INGRAM,DAVE KOZ with special guest PATTI AUSTIN,ZAHARA,MARCUS MILLER,HUGH MASEKELA & SPECIAL GUESTS "CELEBRATE MAMA AFRIKA",ZAMAJOBE,HERBIE TSOAELI,DOROTHY MASUKU,ADAM GLASSER,PATTI AUSTIN TRIO,KEVIN MAHOGANY,THE ANDRE PETERSEN QUINTET,DONALD HARRISON, RON CARTER AND LENNY WHITE,BRUBECKS PLAY BRUBECK with special guest MIKE ROSSI,STEVE DYER,SOPHIA FOSTER,XIA JIA TRIO,VICTOR KULA,ALFREDO RODRIGUEZ,JASON REOLON TRIO,DAVID SANCHEZ AND LIONEL LOUEKE,STEVE TYRELL,UNATHI,ALLEN STONE,HASSAN’ADAS,MIKE STERN AND DAVID WECKL,ALEXANDER SINTON HIGH SCHOOL JAZZ BAND,GABRIEL TCHIEMA,LINDIWE SUTTLE,VIRTUAL JAZZ REALITY (VJR),THIRD WORLD BAND.

Produced by espAfrica and sponsored by the south African department of arts and culture, city of Cape Town, Oudi Meester , Hansa, Western Cape Government ,Decas… will be once again hectic moment , not only the weekend but the entire week following the festival.

segunda-feira, 12 de março de 2012

A esteira dos recentes acontecimentos em Nampula



Texto e fotos: Estacios Valoi
10/03/12
A margem da visita do ministro do plano e desenvolvimento Aiuba Cuerrenea a província da Zambézia que se fazia acompanhar pelo vice ministro do interior José Mandra, quanto ao mais recente acontecimento na cidade de Nampula em que envolveu a polícia, elementos da FIR e tropas especiais de Moçambique no bairro Muatala na rua dos “sem medo”, Mandra disse que a polícia agiu porque falhou o diálogo.
“O que aconteceu é que a polícia repôs a ordem e tranquilidade na zona e isso consistiu em desalojar os guerrilheiros da Renamo que estavam a criar instabilidade, a “rua dos sem medo” tinham tornado a rua dos com medo. Era uma situação já incontornável era preciso que a policia tomasse as medidas e repor a ordem. Muitos sectores da sociedade, singulares, associações, comunidades já apresentavam uma situação de insatisfação do ambiente que existia.
Não era possível pela via do diálogo. Fizemos essa tentativa de se recorda a 60 dias que estava lá cativo um cidadão e a polícia fez de tudo e se recorda houve grupos de religiosos, lideres de diversa índole na tentativa de ver a situação normalizada para restituir a tranquilidade na zona, o que não foi possível. A policia não podia manter se impávida e serena perante uma situação de instabilidade.
Esta é a tarefa da polícia de mater a ordem e tranquilidades pública e a situação estava pior. Houve informação de que de que houve três óbitos entre os guerrilheiros da Renamo porque as condições de saneamento eram inconfortáveis por isso a polícia não fez mais nada do que cumprir a sua missão constitucionalmente consagrada”.
Um perigo aos investimentos
Pelo contrário os investimentos estavam ameaçados na situação prevalecente ate aquele dia mas não hoje. Não havia circulação da população naquela via e não podíamos manter para mais tempo e fizeram se os apelos e não tínhamos outra maneira de repor a situação. Faço votos que seja de tranquilidade e que a Renamo ponha a mão na consciência que estava a criar uma situação de desordem e uma cidade não pode ficar refém de partidos, interesses políticos inconfessáveis e tudo faremos. Ė A ordem que demos a policia, que prevalece a situação de calma e tranquilidade em Nampula.
Mas o ministro tenta minimizar que a falha do dialogo tem a ver com apenas com a permanência dos homens da Renamo no bairro Muatala o segundo mais populoso de Nampula, o que resultou em tiroteio entre a policia e os homens da Renamo.
Ė o finca-pé dos homens da Renamo, de não ouvirem os apelos de variadas partes da sociedade, singulares e nós próprios a policia utilizando meios de comunicação social, inclusive falando com guerrilheiros lá representados. Dissemos que restituíssem o cidadão a vida normal, que aquilo era Carcel privado que ninguém esta autorizado a fazer justiça pelas suas própria mãos, disseram que era espião. O diálogo era uma questão dos políticos e a polícia agiu. Tivemos uma baixa.

Presidente do conselho municipal de Pemba




Texto e fotos: Estacios Valoi
11/03/12
Para quem caminha pela urbe do província do Norte, Cabo Delgado, uma das mais badaladas quando se fala do turismo, actualmente do gás, petróleo e alguns atropelos como a privatização das praias por parte de alguns cidadãos estrangeiros, algo que não constitui novidade a semelhança das estradas que se transformaram em autenticas crateras, sem semáforos, a construção de casas nas barreiras, algo que periga a vida dos moradores das zonas periféricas.
Facto, é que os problemas não são de hoje, já vem ao ritmo do anterior elenco daquele município. Mas para não passarmos a socapa, num breve momento entrevistamos o actual edil do município de Pemba Tagir Assimo Carimo.
EV-A problemática das estradas, lixo, infraestruturas... é uma constante já de outras épocas no município que actualmente dirige. Durante estes meses do seu mandato que já foi feito?
TC- Nestes dois dias de campanha estamos a prestar atenção na questão da acumulação do lixo com envolvimento de empresários locais que disponibilizam alguns meios como transporte, equipamentos e nós pomos combustíveis fazemos o uso e devolvemos os equipamentos.
EV -Qual é a política económica do município?
TC -O município funciona com um todo. Com base no manifesto de 2008 das actividades que estão sendo levadas a cabo, para a revitalização das infra-estruturas, saneamento e segundo o levantamento feito precisamos de 25 milhões de meticais, montante que não temos neste momento.
Um dos parceiros que é o Fundo de Estradas alocou 9.200 milhões de meticais e grande parte do bolo foi para as obras do ano passado no tapamento de buracos nas avenidas Eduardo Mondlane, 16 de Junho, 1 de Maio e Marginal.
Quanto ao saneamento é um assunto que deve ser assumido como um todo e na apenas do município. O munícipe também tem as suas obrigações dentro daquilo que é o código de postura municipal, parte da gestão do munícipe, é preciso uma sensibilização com vista a mudança de comportamento. Lançamos campanhas na rádio, através de grupos culturais, musica… O lixo deposita-se das 17 horas as 6h da manha.
Temos multas para pessoas e instituições que jogam lixo em locais impróprios, os que ateiam fogo em contentores. Ex, Pessoas singulares 200 meticais e 1000 meticais para instituições públicas, privadas e, 16 de Marco será a data para a sua implementação
EV -Numa cidade com esta em que o turismo contribui para o município através do pagamento de impostos. Até que ponto esta actividade tem impacto para os cofres do município?
TC- Nós não temos taxas para receitas provenientes do Turismo estabelecidas, isto, esta a nível do órgão central, questão que tenho que debater. Os turistas compram produtos dos vendedores e contribuem para a renda familiar.
Mas quanto ao código do tributo municipal não há taxa de turismo, é preciso uma reflexão e ver que benefícios o município pode ter.
EV -Privatização das praias algo que o nosso órgão acabou de constatar mais um caso aqui no vosso escritório em que um individuo de nacionalidade portuguesa bloqueou a estrada, fazendo desta sua propriedade assim como o impedimento do uso da praia por parte de banhistas e quando a população reclama solta os seus cães contra essas pessoas?
TC- Temos instâncias turísticas, em alguns com falta de acesso a espaços comuns, praias. Não temos casos graves. O caso da comunidade de Chiura ao longo da costa na Zona do Farol, vimos que houve um atropelo grave e o empreendedor já foi dito para rectificar.
EV- Em que situação encontrou os cofres do município?
TC -Não temos fartura, mas sim dinheiro suficiente para começar a trabalhar e uma excelente coabitação com o governo. Temos uma parceria na área da educação, saúde e ainda este ano vamos assinar um memorando em que algumas escolas vão passar para a gestão do município

Passeio pela Zambézia



Texto e fotos: Estacios Valoi
10/03/12
Recentemente chegou a província Zambézia a comitiva do conselho de ministros liderada pelo ministro do plano e desenvolvimento Aiuba Cuerreneia e na sua companhia o vice ministro do interior José Mandra.
A comitiva que vai escalar cinco distritos da Zambézia, nomeadamente Namacurra, Mocuba, Gilé, Ile e Mopeia vem no âmbito da verificação do (In) cumprimento das decisões deixadas pelo chefe de estado Armando Emílio Guebuza durante a última edição da sua presidência aberta no plano económico, social e 2011.
As áreas a serem que terão maior atenção serão as da agricultura - Amarelecimento letal do coqueiro e em especial a questão das calamidades naturais. Curreneia em conferência de imprensa disse estar satisfeito com o actual estagio no combate contra o amarelecimento letal
“Viemos verificar o cumprimento das decisões deixadas pela sua excelência o presidente da republica durante a ultima edição da presidência aberta inclusiva, o cumprimento do plano económico-social de 2011 em Namacurra, Mocuba, Ile, Gile, Mopeia, perspectivas para 2012 e os restantes projectos que temos na província.
Vamos prestar maior atenção nas áreas da agricultura, o que temos na área do amarelecimento letal do coqueiro, ajudar as famílias mais pobres a mitigar e a resolver este problema. Para os outros distritos, na visita, há equipas de preparação para fazer o levantamento dos problemas que existem neste momento, vamos prestar maior atenção na questão das calamidades naturais.
Água turva nas torneiras no distrito de Mocuba. Estrada Nicoadala Rio Zambeze.
Relativamente ao sistema de abastecimento de água do distrito de Mocuba há cerca de mais de uma década, obsoleto jorrando água imprópria, acastanhada ou quiçá vermelha na época chuvosa, algo que o departamento de obras públicas e habitação daquele distrito há cerca de dois anos disse ter a situação controlada, mais uma vez mentindo para o povo. Mas a estrada que liga o distrito de Nicoadala ao Rio Zambeze é outra questão que não passou de mais uma promessa ficando sem se saber para quando a solução destes problemas e o Cuerreneia justifica.
“Não vai acontecer. Infelizmente o financiamento que temos não é elástico, os custos aumentaram e não era possível cobrir todos os projectos previstos no programa, fizemos cortes conscientes sem que signifique que esses projectos foram excluídos, o governo continua a procurar financiamentos para esses projectos que foram excluídos. Não posso dizer se vai ser este ou próximo ano”.
Amarelecimento letal
“E uma apreciação positiva. Há uma recomendação que deixamos as populações, que não basta só o trabalho que o governo esta a fazer é preciso que as populações nos ajudem principalmente no trabalho pôs plantação, ‘e preciso tratar o coqueiro depois de ser plantado”.
Apesar do ministro dizer se satisfeito com o combate contra o amarelecimento letal do coqueiro, a quinta sinfonia da Zambézia esta longe se ser resolvida, não passa de um trabalho de ‘ Marracuene’, autêntico vai vem.
Algumas das nossas fontes que trabalham na área faz tempo mostraram se apreensivas e agastados quanto ao destaque e forma de tratamento que se da a esta problemática.
A província da Zambézia tem 110 mil hectares. Começou o amarelecimento por volta dos anos 1997/8 e a explosão foi muito grande, o acompanhamento das árvores mortas e a replantação que temos vindo a fazer não esta efectivamente a acompanhar as percas, por isso são grandes investimentos que tem que ser feitos e muitas das vezes não temos recursos, apesar de termos investido muitos milhares ou centenas de dólares nos programas de combate ao amarelecimento.
Escaravelho e amarelecimento
“Aqui temos duas situações: Temos a questão do escaravelho que é um insecto que cresce nas árvores mortas, por isso há um grande número de árvores mortas em todas as propriedades e em todo o sector comercial, também no familiar. Acontece que a explosão demográfica do escaravelho, neste caso do “rinoceros” é muito grande e tem afectado as nossas próprias plantações, as que ficaram conseguiram resistir a doença no sector familiar e, neste momento talvez seja o factor mais difícil de combater uma vez que é uma praga.
Já é notório que com estas técnicas de abate e queima das árvores, fazemos algum combate ao Oritos, a situação esta bastante melhor só que o grande problema que existe é que grande parte da propriedade já foi perdida, a cultura já não existe e as novas plantas demoram entre sete a nove anos para começar a produção, entrada em pique da produção aos quinze anos”.
Mas não se fica por aqui. O Projecto entre o governo e Millenium Challenge Account (MCA) que vai findar ainda este ano “um fracasso”.
“Como pode calcular esforço económico para manter propriedades que não são produtivas durante oito, dez anos é muito grande dai que digo que há dificuldades em manter os programas agrícolas no seu melhor estágio.
Os blocos onde trabalhamos são definidos pelo MCA (FISPO), tem agrónomos, técnicos que definem as áreas a limpar. Apenas nos limitamos a cumprir com o acordado no contrato, o número de áreas a cobrir, palmeiras a abater. Nós sabemos e percebo perfeitamente a sua pergunta quando diz que o "Nampuwim" ataca as palmeirinhas que foram plantadas, isso porque o Orites tem uma capacidade de voo muito grande, elas saem de palmeiras doentes que ficam a cerca de 1 km ou a 800 metros das plantas e voam a procura do alimento, o coração do coqueiro que neste caso é o palmito, dai uma das dificuldades que existe em combater a doença.
Satisfeito ou não, facto é que nesses últimos anos pouco se fez em prol do combate ao amarelecimento letal do coqueiro e o escaravelho rinicero.