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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

STAE faz balanço do processo de Actualizacao de eleitores em Quelimane-Zambezia



Texto e fotos: Estacios Valoi
01/11/11
Decorridos cerca de 20 dias desde o prelúdio do processo de actualização de eleitores com o seu fim previsto para o dia 1 de Novembro em que ate semana finda já tinham sido registados cerca de sete mil eleitores o que corresponde a 70% dos dez mil almejados pelo STAE.
Em conferência de imprensa em que primeiro foi para os órgãos de informação pública nas primeiras horas da manha e por volta das 10h30 para a privada, a Directora do STAE provincial Regina Matsinhe, fez saber que já decorridos 15 dias era altura ideal para informar sobre o estágio do processo, segundo a qual a actualização do processo estar a decorrer muito bem.
“O objectivo deste encontro é fazer o balanço do processo eleitoral. Já decorreram 15 dias desde o seu inicio e, achamos que é uma altura ideal para podermos informar sobre aquilo que são os dados que ate agora temos estado a colher.
Do nosso ponto de vista o processo de actualização dos eleitores esta a decorrer muito bem e já foram registados cerca 7 eleitores o que corresponde a 70% daquilo que é a nossa meta de 10mil. Acreditamos que vamos atingir este número, se as pessoas estarem a afluir aos postos como estão ate agora, acreditamos que sim.
Por isso, apelo para que as pessoas não deixem para o último dia, que aproveitem agora que temos tido alguns momentos em que a brigada fica parada porque os eleitores vão aparecendo a conta gotas”.
Relativamente as reclamações feitas pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM), segundo as quais, “em Quelimane esta claro que o STAE proibiu os brigadistas de darem qualquer tipo de informação aos nossos fiscais do trabalho diário do relativo posto de recenseamento assim como receber qualquer tipo de reclamação por parte dos nossos fiscais.
Neste processo todo o SATE, CDE, CPE continuam ao serviço do partido no poder, dai mais uma razão para que os partidos políticos estejam integrados no STAE, nos órgãos eleitorais para assegurar a transparência e a supervisão do processo. O dialogo com eles não é nada fácil, o discurso é um mas os actos práticos de instrumentalizar brigadistas são outro”,
Regina Matsinhe cautelosamente, e perturbada com a questão, minimiza tais factos.
“Não sei, é muito difícil poder dizer isso porque, a lei diz que temos que recensear aqueles que completam 18 anos ate o dia 7 de Dezembro, recensear aqueles que tendo mais de 18 anos nunca se aproximaram dos postos, residentes em Quelimane e aqueles que perderam os cartões que por um motivo ou outro tem que mudar …é difícil para nós podermos conferir que, este esta a vir de fora, a pessoa aproxima, apresenta se uma faz a sua inscrição.
É uma novidade. Pelo que eu saiba o único dado que pode ser inserido no processo informático é aquele que do brigadista ali na mesa, tem o supervisor, entrevistador. A pessoa chega senta e apresenta a sua documentação e, é recenseado de acordo com aquilo que é a sua situação, se for transferência”.
Ainda a estreia do MDM e apôs o devagar da Directora do STAE, apelou por falar daquilo que diz respeito ao seu ‘trabalho’ como se as preocupações, a falta de entendimento dos partidos envolvidos no processo para com a instituição que dirige não fizessem parte do seu ‘trabalho’!
“Bom. Eu gostaria de falar daquilo que diz respeito ao nosso trabalho. O que esta a acontecer é que temos estado a fazer o trabalho, a apelar que haja entendimento dentro do posto, um ambiente harmonioso, que são os objectivos do nosso trabalho. No princípio ouve, provavelmente uma falta de comunicação naquilo que são os procedimentos, mas foram ultrapassados com conversa, explicação.
Podemos verificar em algum momento, excesso de zelo provavelmente por parte dos brigadistas e pensamos que isto tudo foi ultrapassado, não há motivos, os fiscais tem todo o direito de solicitar todos os dados que precisam na brigada e devem ser fornecidos”.
Arrogância
“Se tinham sido emanados ou não para dar os dados eu nem lhe vou responder a isso, porque estou a dizer que nós trabalhamos com aquilo que é a orientação da lei. Não posso dizer se havia ou não uma orientação e que foi corrigida. O que sabemos, é que os brigadistas devem fornecer as informações que são solicitadas pelos partidos políticos que estão naquele momento a trabalhar na mesa.
Portanto isso por parte do STAE nunca houve, há deixa de dar, a aquele outro. Não senhor, no STAE nunca houve uma orientação como essa.
Para ser franca não sei de onde é que vem isso. A verdade é que acreditamos que depois destes dois primeiros dias de alguma agitação, volto a repetir, provavelmente por falta de comunicação ou excesso de zelo por parte dos brigadistas esta a decorrer normalmente sem nenhum problema e volta a repetir que os fiscais podem adquirir as informações os dados que desejam dentro daquilo que é a lei”.
Quanto a conferência de imprensa para os órgãos públicos e depois para privados, Matsinhe disse que estava a tratar da questão da produção de Spots, como se um jornalista tivesse o papel de produzir Spots! A Rádio Moçambique teve os dados as primeiras horas da manha e a TVM por questões de agenda esteve ausente.

“Não houve conferência de imprensa nenhuma, para lhe ser franca. Para estar a dizer que primeiro um a conferencia de imprensa para órgãos públicos e depois para os privados. Não ouve.
São os mesmos dados que eu estou a dar agora. Por exemplo nós trabalhamos com a rádio Moçambique, com a televisão de Moçambique em relação a vários aspectos que dizem respeito ao próprio processo como Spots, etc.
Nesta ocasião que podemos dar tanto a Rádio Moçambique como a STV os dados daquilo que é o decorrer do processo eleitoral e, estão todos aqui presentes. A qualquer momento recebemos a imprensa para podermos falar, não há nada, o que eu estou a dizer aqui é exactamente isto que exactamente foi falado nos outros órgãos que estiveram aqui.
Bom penso que aquilo que diz respeito ao processo, ao trabalho, a informação que nos pretendíamos dar, nos estamos a dar. Acho que não há nada de estranho, não é e jamais será minha intenção fazer divisão quer que seja e de quem quer que seja”.
O mais caricato, é que recentemente no pais mais uma vez veio a tona, a questão de jornalistas que ao mesmo tempo que trabalham nos seus órgãos são assessores de imprensa, e neste caso não foi diferente, o assessor do STAE na Zambézia, não é nada mais nada menos que o “Jornalista” da STV que vai reportando sobre o próprio STAE.

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