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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

CARA MASTREY



Mastrey, a digressão mais esperada
Estacios Valoi
06/01/10


Cara Mastrey nascida nos Estados Unidos em Minneapolis Minnesota (MM) é a quarta filha de um conjunto de cinco irmãs, filha de pai americano marine e de mãe italiana. Seus pais e familiares, ao todo 12 pessoas, emigram da Itália para o país do ‘Tio Sam’ e durante anos enfrentaram uma fase difícil durante a depressão económica que só a história pode contar. Cara cedo parte para a Irlanda, seguida de Escócia, Inglaterra e Alemanha, regressando mais tarde a Los Angeles, onde reside actualmente.
São muitos os músicos, professores, poetas que surgiram da sua família. A avó foi uma professora de piano na Escola de Música de Macphail em MN e a mãe, fundadora da Escola de Música ‘Carrinho’ na mesma cidade. Todas as irmãs cresceram a trabalhar em restaurantes da sua enorme família, alguns conhecidos no mundo, tais como Mama Rosa’s, Angelina Valentino em Minneapolis Minnesota (MN) e Iowa.
Mais tarde ainda na sua tenra idade se torna dançarina e ginasta. Na altura muito tímida, dificilmente conseguia falar com as pessoas. Dançou em palcos como forma de se libertar e se expressar.
‘Éramos uma família italiana-americana unida, partilhávamos um amor profundo pelas artes, música, comida, amigos e todos os dia eram de risos.
E.V: És casada?
C.M: Tive um casamento formidável. Com o meu marido, vivi e actuei além fronteiras. Actualmente estou comprometida num relacionamento que existe desde há 10 anos. Vivemos em comunhão e considero-o meu marido.
E.V: Pelo leque de actividades que vens desenvolvendo… é muita a adrenalina. Andas em cocktail da droga para actuares?
C.M: A actuação é a minha droga.
E.V: Quem é a Cara Mastrey por detrás da cantora, e como é que vive?
C.M: Sou uma mulher forte, apaixonada, com um cérebro que nunca pára de criar e com o desejo de sempre inspirar os outros. A criatividade dá azo à liberdade de expressão e de pensamento. As crianças e os jovens são a minha preocupação. Continuamos crianças e a música mantém-nos jovens. Acredito que quando não criamos, as nossas almas começam a dissipar-se e meu propósito é partilhar a dádiva, o prazer de cantar e através da música do amor que transmito poder viver em paz e harmonia com o planeta.
E.V: És compositora, cantora profissional, actriz e artista desde os 15 anos de idade em Los Angeles. Para além disto tens a graduação do cinturão preto em artes marciais e incorporas esta prática no teu dia-a-dia.
E.V: Quantas noites e dias vêm traçando a tua música?
C.M: Sempre. Sempre escuto melodias maravilhosas que vagueiam dentro da minha cabeça. Na música comecei com uma harmonia natural. A minha primeira banda era formada por mim e as minhas irmãs onde escrevi a minha primeira canção ainda na minha adolescência e fui crescendo na banda Tawn em que a minha irmã mais velha era a líder.
E.V: Quando é que realmente decides entrar pela música?
C.M: Cresci sonhando em ser uma actriz, dançarina e professora. Quando me cansei da indústria cinematográfica, continuei fazendo algum trabalho como hobby ou extra em Los Angeles como modelo, participando em aulas de representação, sempre batalhando. Na altura fui considerada muito exótica, fiz algumas comédias na ‘Sala de Memórias’ no verão na abertura da série do comediante Robbin Williams, o que foi muito divertido! Também representei em filmes como Blues Brothers ou Mobster mas senti que não tinha espaço suficiente para criar. Naquela fase o meu namorado era músico na sua própria banda e por coincidência ouviu-me cantar na Rádio. Ele não fazia a mínima ideia de que eu podia cantar, perante ele sentia me envergonhada até ao ponto de não conseguir expressar os meus dotes artísticos. De seguida convidou me para cantar na banda dele e desde então tive muitas bandas partindo do pop rock, hard rock, rock alternativo, acústico, blues, jazz e hoje heavy metal.
E.V: Que te inspira?
C.M: O Amor.
E.V: Quantos álbuns e qual seria o teu favorito?
C.M: Tenho milhares de álbuns e CDS que na sua maioria fazem parte da colecção privada da minha irmã Tawn. Não poderia mencionar os meus favoritos por serem muitos. Quanto ao meu álbum pessoal todavia ainda não lancei, à excepção de um CD para aulas de música intitulado ‘Canta com Mastrey’ (Sing with Mastrey) e hoje pode ser encontrado no http://www.rocksource360.com. Este ano lançarei o meu primeiro álbum, é pesado e maravilhoso. A minha mais recente música favorita foi a que escrevi com o meu parceiro da escrita Dodd Lowder, que é a música de apresentação para a digressão da TMF, onde constam líricas como Slay the Dragon’ as mais favoritas da Tawn para além de que esta foi a promessa que lhe fiz antes da sua morte.
E.V: Quem são as pessoas que cruzaram as tuas bandas e que farão parte desta digressão tão almejada da Fundação Tawn Mastrey (TMF)?
C.M: A fundação Tawn Mastrey da qual sou directora executiva vai levar a cabo esta tournée com o intuito de alertar as pessoas sobre o perigo do Vírus Hepatite C (HCV). E a música, arte, entretenimento e media serão os meios utilizados onde teremos a presença de vários músicos de renome e internacionalmente convidamos a todos os músicos para se juntarem a este projecto planeado para ser levado a cabo anualmente. Tudo isto foi desenhado há anos até que sentimos que os desafios tinham sido resolvidos. Encorajamos as pessoas a fazerem o teste do HCV, para que se evite o alastramento desta doença, a mesma que surpreendentemente e desnecessariamente tirou a vida da Tawn.
Tenho muitos músicos de renome por anunciar os quais se predispuseram a tocar no meu álbum pessoal dedicado a minha irmã Tawn e para a digressão da Tawn Mastrey Foundation’ (TMF), e neste momento vou fazendo a audição da banda que levarei comigo para a tournée pelo mundo.
Todavia não temos o alinhamento final de todas as bandas que farão parte desta digressão, mas temos muitas propostas. Resta-nos apenas coordenar as datas dos eventos com as pessoas disponíveis de acordo com as datas a serem estabelecidas. Faz parte do plano dos que vão estar em palco e vamos começar a arrecadar fundos para a digressão com vários produtos, mercadorias memoráveis e doações para esta acção silenciosa.
Tawn Mastrey, é a lendária DJ Heavy metal da Rádio 93x bem conhecida pelo seu trabalho nos Estados Unidos da América. Geralmente reservada a ficção, depois dos 17 atinge a Califórnia na área da Baia e Los Angeles onde estava baseada. Tawn realizou entrevistas com estrelas do rock amigas como Slash, Ozzy Osborn, Sammy Hagar, Montle Crue e Poison. Sua página foi creditada por ter rebentado com AC/DC e o single dos ‘the police’ com a música Roxanne’, no seu programa de rádio na antena nacional naquele País. Adoeceu em 2002 de uma doença que ela não sabia qual, e faleceu a 2 de Outubro de 2007 com 53 anos.
‘As pessoas não fazem o teste porque não sabem que esta doença existe’.
E.V: Nesta digressão pelo mundo o que vão levar para as diferentes audiências?
C.M: Algo que eles nunca viram ou ouviram. Música forte, um palco carregado de enorme baterias, músicos talentosos, movimento, uma fábrica de cores e luzes e convidados de surpresa. Um entretenimento completo, mas acima de tudo educação através da experiência.
E.V: Que te vem em mente quando estás no palco?
C.M: A emoção das palavras que canto, o que sinto no momento e a música, embalam-me. A expressão na cara da audiência, a forma tão vulnerável como a expressão deles aparece aceitando as emoções por mim expressadas. A energia do público alimenta-me e retribuo com amor. É como fazer sexo, esta é a melhor discrição. No palco estou na zona, e a actuação irrompe como um vulcão excitado, levando a audiência a uma viagem que finda alcançando um clímax satisfatório para todos. Uma sessão de amor que explode em orgia. Nada me assusta.
E.V: Que livro consideras mais importante na tua leitura?
C.M: ‘Choque do futuro’ de Aldoux Axley.
E.V: Esta permanente procura do outro, dos nossos fantasmas e por ai além… De que andas tu à procura nestes 40 anos de idade que tens?
C:M: Quero encontrar e criar com muitas pessoas. O David Bowie está na minha mente, Paul C:M: McCartney, David Gilmour, Lenny Kravitz, Prince, Metallica, Madonna. Gostaria de actuar com Keith Richards. E porque não um dueto com Mick Jagger. Quem não gostaria?
A única pessoa que encontrei desta lista foi o Prince mas ainda não tive a oportunidade de criar com ele. Existem milhares de músicos desconhecidos com um talento formidável, e fui encontrando-os através do My Space com os quais também gostaria de actuar.
E.V: Fase boa e má na tua carreira?
C:M: Na minha vida faço a simbiose do bom e o mau. O mau torna-me forte e faz-me apreciar o bom. Não espero nada para além da vida isto para não ficar desapontada. Tudo é uma dádiva, então o mau também é o bom.
E.V: Projectos para este ano?
C:M: Tocar freneticamente o Rock Pesado (Hard Rock) ao vivo e disseminar a informação sobre a problemática do Hepatite C através da música, arte, entretenimento, medias, digressão mundial, através da rádio, entrevistas, filmes e documentários em prol da Fundação Tawns Mastey (TMF). E como fundadora e directora executiva da fundação estou honrada por poder servir as pessoas. Criar, criar e criar.

4 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. This is Kamp Welch
    and I MOST CERTAINLY AM a FRIEND of Cara's.
    I will personally vouch for her that she needs your support.
    The SUPPORT, first and foremost is to help her launch her documentary on her sisters life. Her sister was the heavy metal disc jockey Tawn Mastrey. Tawn died in 2007 not knowing she had Heparitis C for 30 years. That was the ENTIRE 30 years of her broadcasting career And if you think THAT's incredible, check out her bio as to WHO SHE HOSTED, Now, I very much despise 501c3s but you have to understand that a car is as dangerous as the person drivinng. It's kind of like saying: "I'm not God and you're not the Devil but it ALL "comes out in the wash."
    So I'll say this again:
    Cara needs your support
    Click ANY one of Tawns pictures on either MY facebook page or Tawns and will see that Cara HAS mine!

    God bless.

    Kamp
    Micah 4:5-7

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  3. PS

    And I hope that you will PRAYERFULLY consider this an option.

    Thanks.

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  4. She once was found but now she's lost
    oh shoot she spilled the beans!

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