quarta-feira, 10 de abril de 2013
7 de Abril 2013 em pemba Cabo Delgado cheio de cor e luz
Texto e fotos: Estacios Valoi
11/04/13
Foram quarenta e dois anos de celebração do 7 de Abril dia da Mulher Moçambicana cheio de cor e luz pela cidade de Pemba desde das 6 da manha que culminou com uma marcha a partir do comando militar ate a praça Samora Machel onde se fez a deposição de flores em homenagem a Josina Machel
Desta vez sob o lema mulher moçambicana pautando pelo dialogo na sociedade, firme no combate a pobreza, analfabetismo, violência domestica, violação e abuso sexual de menores e ao trafico de seres humanos, As mulheres fizeram se presentes as centenas.
Num dia dominado por expressões culturais, desde a dança, teatro, música e, já no entardecer, num concerto com músicos locais especialmente para esta efeméride, a marginal, de um canto ao outro com epicentro na praia do Wimbe, eram, incontáveis, trajadas de capulanas na sua maioria, capulanas de todas as cores, imagináveis, um arco iris, que tempo não compra, só vendo, carregadas de comes e bebes, dificilmente se andava pela praia, a marginal. Mas em fim estiveram mulheres, mocambicanas estrangeiras, apenas mulheres.
A nossa reportagem ainda pensou em andar pelo meio, mas era muita carga para os nossos microfones mas as poucas falaram por todas. “ Estamos a atingir outro estatuto, já temos mulheres em cargos de liderança, ministras, no parlamento e muitas coisas mais mas ainda falta, a mulher tem que lutar mais pelos seus direitos, sabemos que temos problemas ainda de emprego, integração na sociedade, nosso espaço e este é mais um dia, muitas coisas mudaram a nosso favor. Temos ainda questões como violência domestica, abuso sexual, direitos humanos.”
Por sua vez a secretaria provincial do partido Frelimo sob o lema mulher moçambicana pautando pelo diálogo na sociedade, firme no combate a pobreza, analfabetismo, violência domestica, violação e abuso sexual de menores e ao tráfico de seres humanos, apelou maior envolvimento da mulher na sua emancipação.
Secretaria provincial da Frelimo Márcia Patrício Clemente
Hoje celebramos este grande dia sob o lema mulher moçambicana pautando pelo dialogo na sociedade, firme no combate a pobreza, analfabetismo, violência domestica, violação e abuso sexual de menores e ao trafico de seres humanos, celebramos esta data para recordarmos a nossa heroína camarada Josina Machel pelos seus feitos, foi ela que abriu os caminhos par a emancipação de toda a mulher moçambicana para que hoje fossemos o que somos.
A Frelimo em Cabo Delgado consolida a conquista dos feitos da nossa heroína, camarada Josina Machel promovendo a emancipação da mulher. Aproveitamos por essa ocasião para exortarmos a todas as mulheres para promover o espirito da autoestima, empreendedor na nossa província e país, consolidação da nossa unidade sociocultural, unidade nacional e cultura de trabalho. O ano de 2013 é o ano da realização das eleições autárquicas no nosso pai, queremos neste sentido exortar as mulheres e eleitores no geral para a preparação com vista a sua participação activa no recenseamento eleitoral e na votação.
Movimento Democrático de Moçambique MDM
Em nome do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) saudar a mulher moçambicana, reconhece e congratula se com toda a mulher que deu parte da sua vida para a libertação deste pais na luta pela democracia e não só, também com a mulher que hoje como ontem se bateram e se batem em busca de melhores condições para os seus filhos deste país, dai a razão de todas, a mulher é chamada para participar em jeito de reconhecimento os valores da cidadania na celebração deste grande dia da mulher moçambicana.
O dia 7 de abril, dia da mulher moçambicana é celebrada nesta republica, embora ainda a partidarização da data que persiste, o MDM luta e continuara a lutar enquanto continuarem as barreiras impostas pelo regime de monopartidarizacao das datas nacionais, de viva voz fazer parte e comemorar com os outros moçambicanos evitando deste modo a auto exclusão porque isto em nada ajuda no contributo que o MDM pretende para o progresso deste pais”.
O presidente do conselho municipal de Pemba Tagir Cassimo fez alusão ao maior empoderamento da mulher a título de exemplo, puxou pelo seu município, “a mulher esta ao lado o homem. Não é para ser arranhada, espezinhada. Celebrámos com muita festa e força participação da mulher na vida económica politica e social começou na luta de libertação nacional e já conheceu muitos progressos sobretudo no nosso município, estamos cientes da presença cada vez mais maior de mulheres no mercado de emprego em termos quantitativo, qualificativo.
Portanto é importante aumentar para sua renda familiar estimular o seu desenvolvimento intelectual e familiar porque as sociedades de hoje precisam de ver menos mulheres como receptoras de apoios e mais mulheres promotoras de dinâmica de transformação social económica. No âmbito político notamos com satisfação maior empoderamento da mulher no que diz a representação equitativa de mulheres nas estruturas de tomada de decisão. Ex. No nosso município de pemba, dos 39 membros da assembleia municipal, 12 são mulheres o que representam 30.76% do total dos representantes do município. A ausência de mulheres nos órgãos de tomada de decisão significa inevitavelmente que prioridades locais estão definidas que sem participação significativa de mulheres, cuja experiência de vida em relação aos homens proporciona a elas uma compreensão diferenciada das necessidades preocupações e interesses. A mulher esta ao lado do homem. Não é para ser arranhada, espezinhada.
Governador da província Eliseu Machava no seu discurso não deixou de apelar pela paz assim como mandar alguns recadinhos em alusão aos recentes acontecimentos do dia 4 de Abril em Muxúnguè que houve confrontos entre as Força de Intervenção Rápida (FIR) e os homens armados da Renamo na província de Sofala que provocaram pelo menos oito mortos, apela pelo diálogo
“Reconhecer as mensagens transmitidas, escritas, peças de teatrais, danças, queremos reconhecer que a nossa cultura é forte para transmitir mensagens mas queremos dizer que não devemos nos esquecer nunca que nós conseguimos avançar melhor quando, vamos para o nosso passado buscar algo que nos de força para compreender o presente e projectarmos corretamente o futuro.
Nós aqui transmitimos alegria, sinal de que o povo moçambicano não gosta de confusões, gosta de trabalhar e de viver alegre, o povo moçambicano gostaria de continuar a projectar o seu futuro alegremente, transmitindo esperança nos mais novos.
Na verdade essa mulher de que falamos hoje, é aquela mulher que se entregou com o homem para libertar esta pátria, mulher que compreendeu os momentos, problemas que ia surgindo, que procurou juntamente com o homem soluções e conseguiu enfrentar os problemas confiando na união de todos, respeitando a cada um dos presentes, discutindo os problemas e procurando saídas.
Queremos que a mulher não se esqueça do seu passado, do nosso passado histórico. Hoje mais do que nunca, porque há muitas vozes porque podemos ouvir muitas pessoas a falar e nalguns casos podemos pensar que estão a falar bem. Nem todos aqueles que vem falar dos nossos problemas querem resolver de facto os problemas connosco, nem todos aqueles que se apresentam como tendo pena de nós, tem de facto pena de nós, este é o momento que os moçambicanos não devem se distrair porque há muitas vozes e todos a dizerem que gostam do povo moçambicano, querem criar o bem-estar do povo moçambicano, querem que avancemos juntos.
Portando os actos fazem uma coisa completamente diferente, trazem coisas que nos poem a sofrer, dificultam na solução dos problemas e fingem que não são eles. A mulher aqui não deve se esquecer nunca do papel que teve que tem e, do que terra no futuro. Na educação, saúde, justiça, encontramos a mulher a trabalhar em todo lado, este país tem que trazer o bem-estar para todos, conquistado diariamente. Há muitas mensagens que podem parecer boas quando não são boas, devemos nos dar tempo para analisar, para conhecer os verdadeiros amigos. Nós não queremos confusões, devemos vigiar aqueles que querem nos trazer confusão, não queremos mais guerras, queremos a paz, devemos vigiar aqueles que nos querem trazer guerras, devemos procurar saber o que sentem com a guerra quando derramam o sangue, que proveito tiram para gostar disso! Devemos transmitir esperança, alegria, espirito de auto trabalho, auto estima, aquilo que a mulher gostaria de ter o que o homem gostaria de ter, não há razoes para procurarmos algo que nos divida, há espaço para conversar, para falar, dialogar, não há razoes para continuar permanentemente a reclamar.
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