quarta-feira, 29 de maio de 2013
DPS e MICOA na Zambézia cegos , mudos e muito lixo!
Estacios Valoi
29/05/13
Lixo no prédio onde estão instaladas as direcções provinciais da saúde da Zambézia(DPS) e a da Coordenação da Accão Ambiental(MICOA) pede para ser removido faz década.
Perante o olhar impávido dos que vivem e visitam aquele edifício, os dois departamentos fazem se de cegos e mudos na bancada sombra enquanto o espectaculo vai se desenrolando, um autentico atentado a saúde publica.
Nas traseiras do edifício, assim como no que se pretende venha a ser um centro comercial cheiro nauseabundo, lixo aos montes, desfila a seu bel-prazer com o envolvimento dos moradores daquele edifício que, a cada instante vão lançando resíduos sólidos do quarto andar até ao fundo, o elevador outrora instalado, também virou contentor de lixo, clama por uma limpeza definitiva.
Recentemente na cidade de Pemba, província de Cabo Delgado realizou se a VI sessão ordinária do comité directivo do programa de desenvolvimento autárquico no Pemba Beach Hotel e teve como pano de fundo a gestão de resíduos sólidos.
No encontro organizado pelo conselho municipal de Pemba, estiveram reunidos presidentes e, representantes dos conselhos municipais da região Central e Nortenha do pais, da Beira, Dondo, Nampula, Mocuba, Beira, quelimane, Nacala Porto, Cuamba, Montepuez, Ilha de Moçambique, Mocímboa da Praia, Marromeu, Metangula e doadores.
Durante dois dias de discussão o MICOA e outras instituições fizeram presentes nas sessões do programa financiamento pela embaixada do Reino da Dinamarca em Moçambique (DANIDA), Cooperação Suíça para o desenvolvimento (SDC) e cooperação Austríaca para o desenvolvimento (ADA).
.JPG)
.JPG)
.JPG)
.JPG)
Relativamente ao edifício que se localiza no cruzamento entre as Avenidas Samora e Filipe Samuel Magaia, edifico onde também esta localizado o Hotel Chuabo, um problema de quase década, cujo departamentos de tutela naquele edifício instalados, nada fazem, e, o lixo vai sendo acumulado nas traseiras da casa
quarta-feira, 15 de maio de 2013
Duats para o povo
EDM nao 'e transparente na taxa de lixo
quarta-feira, 8 de maio de 2013
Cultura alma de um povo “Há um problema de visão das lideranças em Africa
Cultura alma de um povo
.JPG)


“Há um problema de visão das lideranças em Africa, não é um problema só de Moçambique visão limitada das lideranças em Africa…”
Texto e fotos: Estacios Valoi
08/05/13
Realizou se semana finda durante dois dias no Kauri Resort na cidade de Pemba, Província de Cabo Delgado o terceiro seminário sobre cultura e redes culturais a escala nacional sob a égide da embaixada da Noruega em Moçambique.
O seminário depois de ter sido realizado em Maputo, Beira e desta vez Pemba numa iniciativa que dura a sensivelmente humano teve a participação de representantes de todas as províncias do País, centros Kulungwana, Tambu Tambulani Tambu e outros.
Até a esta fase os resultados alcançados segundo Tove Bruvik Westberg embaixadora da Noruega são simples, práticos, encorajadores e não necessariamente atrelados a um custo monetário”
“Acho que já estamos a ouvir muitos resultados em termos de contactos, conhecimento numa entidade em outras províncias, participação e uma forca mais visível na área cultural nas províncias. Fizemos a reabilitação da casa do artista na Beira,é um resultado concreto, o livro que vai ser apresentado mais tarde neste mês com fotografias do Sérgio Silva, ouvimos também com a participação na bienal de Isarc em Novembro do ano passado, são alguns resultados muito concretos”
A participação dos representantes culturais foi intensa em linhas gerais relativamente a aquilo que se pretende que venha a ser o plano deste ano em manter e galvanizar esta rede. Apesar de alguns resultados terem sido alcançados muito ainda terá que ser feito para que esta rede possa alcançar e servir o pais num todo, um espaço em prol do desenvolvimento cultural.
“A cultura tem um papel muito importante para qualquer sociedade, para as pessoas individuais, identidade em si. Isto é simplesmente um pequeno esforço do nosso lado para estimularem esta criação e crescimento da interactividade cultural neste país. Trabalhávamos muito com entidades em Maputo e menos com as outras províncias e, agora podemos ver mais resultados do que tínhamos pensado antes”
Neste seminário de entre vários convidados, a organização Kalungano, a exibição de uma exposição de fotografia, a peca de teatro “ o inimigo do povo” escrita por um norueguês Henrik Ibsen em 1882 com uma visão cultural universal e as fases do desenvolvimento por que passam todas as sociedades foi encenada pelo grupo de teatro ‘ Mutumbela Gogo”, mas antes foi o professor Francisco Noa quem fez uma dissertação em torno da obra de Ibesen a nossa reportagem
“A apresentação era baseada no possível impacto, importância que a obra de Henrik Ibsen, dramaturgo Norueguês do seculo XIX pode ter para Moçambique. A contextualização da obra do Hibsen, que é neste momento o autor dramático mais representado em todo o mundo, portanto significa que ele tem uma grande aceitação, receptividade nos diferentes países, locais o que é revelador da universalidade da sua obra.
Para Moçambique, penso que há vários aspectos a ter em consideração. Primeiro ‘e a grandeza estética da obra do Hibson que pode ser de facto uma motivação para os jovens e para outros grupos culturais enquadrados nas artes cénicas.”
“Tem que se fazer uma emancificacao da obra de Hibson, não sei como isso seria feito e se a embaixada da Noruega vai propiciar isto mas eu penso que seria muito importante divulgar a obra o do Hibson a nível do país, dos grupos culturais para abrir um pouco os horizontes porque há grupos culturais que estão muito fechados que pensam que o mundo começa e termina em Moçambique.
A literatura o teatro e outras artes concorrem para nos mostrar a vastidão do mundo então eu penso que um dos aspectos que seria possível considerar era ver em que medida ‘e que esses grupos a nível do pais poderiam ter acesso, não só ao Ibsen mas a outros autores universais, estou a falar do Shakespeare por exemplo que isso nos permite de facto exercer uma cidadania global, não fechada, aberta.”
Relativamente a letargia, por vezes apatia quando nos referimos a questão do investimento na área cultural, alma de um povo, geralmente deixado para o segundo plano neste vasto Moçambique. Que enquadramento desta crise mundial actual se enquadra Henrik Ibsen e em Moçambique, segundo Noa.
“A obra do Ibsen enquadra se no seculo XIX e foi mostrar que havia um todo contexto politica económico-social amarrado a uma serie de crises, que são cíclicas e que hoje de certo modo nós estamos a viver essas crises, sobretudo de natureza espiritual mas são também de natureza financeira, económica.etc., Que vai ditando certo tipo de comportamentos.
A obra do Ibsen é importante porque ela enquadra o ser humano perante os desafios que se colocam dadas essas crises, como é que o ser humano se vira perante o peso de todas essas crises, financeiras, sociais, económicas. A obra dele abre a mente para termos uma maior capacidade de nos relacionarmos com todas essas dimensões. Então eu penso que a obra de Ibsen acaba por ter uma grande actualidade, exactamente porque hoje nós estamos a viver uma crise mundial em que Moçambique de certo modo esta ser apanhado por essa crise.
Os aspectos culturais nunca podem ser dissociados de aspectos de natureza económica, financeira, infraestrutural, todos eles acabam por ter uma grande interligação e a cultura funciona de certo modo como uma espécie de alma de toda esta materialidade, alma de um povo de uma nação”
A nossa reportagem questionou ao professor Noa se esta questão da crise mundial seria uma tentativa de justificar o fraco, letargo investimento na área cultural no país nas suas várias dimensões.
“Eu penso que há um problema de visão das lideranças em Africa, não é um problema só de Moçambique, o que se verifica de facto, é que não há um real conhecimento daquilo que é a natureza do povo que é governado, não se conhecem muito bem as potencialidades culturais, humanas que um determinado povo tem. Penso que o grande recurso que todas as nações podem ter,é o recurso humano.
Fechar os buracos que possivelmente venham a ser abertos.
“Bom, a imagem que eu tenho é aterradora. Se não tomarmos precauções, e que depois de acabar essa febre da exploração, isto de repente pode ser como um queijo suíço, cheio de buracos e com muita miséria a volta.
Nós estamos agora com esta febre dos recursos naturais, tudo bem. Eu acredito que eles existam e que em algum momento poderão ajudar -nos a sair da situação em que nos encontramos mas enquanto não houver um investimento nos recursos humanos, estes investimentos não vão ter qualquer tipo de impacto.
Por isso penso que a cultura tem um papel importante ao predispor as consciências, o espirito para as pessoas participarem exactamente no desenvolvimento do país á vários níveis. Tem a ver exactamente com o sentido de cidadania, participação e com sentido de assumir este território e, não pertencendo a um grupo de pessoas, mas a cada um de nós.”Sublinhou Noa.
Os responsáveis pela criação da plataforma cultural informática, Pablo Ribeiro e João Graça do estúdio criativo ANIMA, com a ponta pé de saído já dado, a criação desta a nível nacional depende de todos os fazedores da cultura.
Moçambique um país bastante grande, diversas cidades, artistas produtores, operadores galerias e todos eles não estão necessariamente interligados, não sabem da existência um dos outros. Não temos neste momento em Moçambique uma base de dados local
Surgiu esta oportunidade que esta ser estudada já desde algum tempo para ca, houve iniciativas de instituições como a UNESCO e hoje temos uma iniciativa moçambicana acompanhada pela Noruega, criar uma plataforma online, website em que nela temos todos os perfis, informação, contactos daqueles que estiverem presentes, que pode incentivar a circulação, mobilização dos artistas, grupos, associações de um ponto para o outro dentro de uma cidade mas também a nível nacional, de interação provincial em diante.
Moçambique interligado
“Existe mínima conexão, dizer que na cidade de Pemba existem grupos de teatro que já se conhece colaboram juntos na cidade da Beira e mediante. Agora uma conexão a nível nacional tem uma certa complexidade, é preciso que primeiro haja uma base de dados que requer um levantamento, investigação ao nível nacional, entender quem vive aonde, que contactos temos para podermos agrupar todos esses contactos num só local.
Não é um trabalho que vai ser feito por um investigador entidade que vai andar de província em província, localidade, vila a procura da informação. Vai ser necessário que os próprios artistas, instituições os actores interajam de si próprio com vontade e deem a si próprios essa informação para poder estar presente. Então isto vai depender de vários factores mas acreditamos que daqui a um, dois anos poderemos ter a plataforma e com o trabalho já realizado nos últimos três seminários em Maputo, Beira e agora em Pemba, vamos ter uma plataforma onde vamos ter conectados.” Disse Pablo Ribeiro
quinta-feira, 2 de maio de 2013
Contrabando de madeira e o silêncio da procuradoria da Republica de Moçambique
Texto e fotos:Estacios Valoi
05/05/13
Sociedade Civil Moçambicana com cunho da Justiça Ambiental, Centro de Integridade Publica (CIP), Centro Terra Viva – Estudos Ambientais, Friends of the Hearth Mozambique e Internacional (EIA) exigem que a procuradoria da república de Moçambique assegure a independência na investigação anunciada pela procuradoria da república sobre as alegacões mencionadas no relatório.
No relatório “ apetite pela destruição”, do comercio ilícito da madeira de Moçambique para China aliado ao suposto envolvimento de personalidades da nomenklatura politica moçambicana como ‘guardiões’ de comerciantes chineses na devastação florestal que se vai registando em Moçambique, ‘e o tema do relatório de 28 paginas lançado semana finda pela Agencia de investigação Ambiental (EIA) uma organização não-governamental baseada em Londres, faz referencia ao envolvimentos do actual Ministro da agricultura José Pacheco e os eu EX. Tomas Mandlate no contrabando de madeira de Moçambique para a china
“O potencial de receitas da madeira tropical num país com uma área de 41 milhões de hectares de floresta, o equivalente a metade da superfície territorial, é enorme, se for bem gerido e explorado de forma sustentável. Em Moçambique vigoram leis imprescindíveis para garantir que as receitas revertam a favor da população. Infelizmente, diz o investigador Chris Moye, elas não são implementadas. "No ano de 2011 foram licenciados para abate de madeira 270 825 metros cúbicos. Nós estimamos que só o comércio de madeira para a China necessita mais de 600 mil metros cúbicos de madeira por ano. Quer dizer que existem mais de 300 mil metros cúbicos a ser abatidos ilegalmente em Moçambique".
“Durante a realização do décimo congresso da Frelimo em Pemba, Liu da empresa Modif que temporariamente amainou as suas investidas florestais ilícitas afirmou “ assim que presidente deixar Pemba não haverá problemas, não há necessidade de criar problemas. Além disso Pacheco é meu amigo, esta aqui, não quero deixa-lo numa posição comprometedora”
Modif várias vezes foi encontrada a tentar exportar Madeira proibida para China, contudo, continua a violar as leis moçambicanas” protegido por altas figuras da nomenklatura política moçambicana e seus aliados.
“No total, mais da metade das importações chinesas vêm de países com ma fama quanto ao corte ilegal. A EIA aponta como exemplos mais flagrantes Myanmar, Papua Nova Guiné e Moçambique. Ao mesmo tempo, a China continua a ser uma grande área de lavagem do dinheiro obtido com a madeira ilegal, graças a um sector em plena ascensão”.
A China é o primeiro importador, exportador e consumidor de madeira do mundo e também o maior responsável pelo esgotamento das florestas tropicais "Entre 80% e 90% das árvores cortadas em Moçambique acabam na China" deste volume, 44% são importados por empresas públicas chinesas. A ONG destaca que a demanda interna é o principal factor de alta das importações de madeira, que triplicaram desde o ano 2000.”
Numa das sessões plenárias da assembleia da republica de pergunta e resposta ao governo em que a presidente da assembleia Verónica Macamo de todas as formas recusou e evitou que o actual ministro da Agricultura José Pacheco se pronunciasse sobre o seu envolvimento no contrabando da Madeira de Moçambique para a China, delapidação florestal que se vem registando em moçambique com tentáculos a alto nível que ate aqui a procuradoria nada fez.
Tentáculos da corrupção
Num pequeno filme que a EIA tem um curto filme disponível na internet feito através das suas câmaras ocultas e que tem como actores principais empresários chineses que se orgulham em ter boas relações, contactos com membros seniores da classe política moçambicana, guardiões, que lhes facilitam nas suas incursões criminosas, a limpeza florestal selvática, a corrupção e suborno das autoridades incluindo as alfandegarias no alastramento do contrabando ilegal legalizado pelos guardiões.
“Enquanto a maioria as companhias enfrentam dificuldades com a redução na venda da madeira na China Mofid aumentou as suas exportações de 1600 contentores em 2011 para os 2000 projectados para 2012. Liu também confirmou que a sua companhia é uma das poucas que ainda consegue exportar quantidades elevadas de madeira em toro de espécies controladas na China, uma clara fragilidade das na implementação das leis moçambicanas; quanto a exportação de madeira serrada, Liu disse “ isso resolve s facilmente. Para a nossa empresa isso não constitui nenhum problema, para as outras sim”.
Segundo Chris Moye um dos investigadores falando a nossa reportagem salientou que as discrepâncias entre as estatísticas nos informes anuais dos departamentos de terra floresta de Moçambique e China da um indicio sobre a exportação ilegal de madeira entre os dois países.
“A quantidade de madeira entrando na China de Moçambique, em termos de volume é 350,000 metros cúbicos (registado por parte da China – e só com respeito a madeira em toros e, madeira serrada) para 2011, enquanto que Moçambique (nos informes Anuais do DNTF) regista um total de 212,000 metros cúbicos exportado ao mundo, a maioria dos quais eles dizem que vão para a China. A discrepância entra as duas estatísticas é enorme e, da um indicio sobre a exportação ilegal de madeira entre os dois países”.
Pior ainda, a presidente da assembleia da república Verónica Macamo recusou-se a convidar o ministro da agricultura José Pacheco, em direito a resposta para se explicar sobre alegado envolvimento segundo o relatório da EIA nestas negociatas
Durante a mais recente visita de José Pacheco a província de Cabo Delgado no Norte de Moçambique um dos epicentros do contrabando da madeira. A nossa reportagem questionou ao ministro que fez uma avaliação positiva da sua visita e fez referência a uma exploração florestal sustentável, onde na altura a nossa reportagem quis saber do ministro a que exploração sustentável se referia, estando ele envolvido no contrabando, a investigação que sobre ele recai a ser feita pela
Procuradoria-Geral da república (PGR) e, de que exploração florestal sustentável se refere.
“.Que estou sob investigação! Não sabia.. Distancio me desses pronunciamentos..”
“Liu da MODIF alegou que a sua relação próxima com o actual ministro da agricultura, José Pacheco, ajudou-lhe a garantir concessões florestais, vangloriando que “eu e ele somos como irmãos, quando ele (o Ministro) não tem dinheiro, ele busca por mim”. De fato, EIA descobriu que o ministro Pacheco visitou Liu três vezes recentemente, já que a conferência do partido Frelimo foi organizada em Pemba, no período da visita da EIA”, Pacheco não quis comentar e disse não estar a par das investigações.
“…planos de exploração nas concessões florestais porque queremos que este recurso seja explorado de forma sustentável para que sirva a actualidade e as gerações vindouras
Primeiro quero agradecer a informação que me esta a dar, que estou sob investigação, o que não sabia. Esta a dar me a noticia em primeira mão, em segundo lugar, distancio me desses pronunciamentos, em terceiro lugar, nós vamos continuar a impor que a lei, o regulamento de florestas e de mais legislação aplicável seja observado pelos operadores florestais quer sejam nacionais quer sejam estrageiros.
Outras empresas chinesas: Fan Shi Timber, Mofid, Pacifico, Kingsway, Tienhe, Pacifico, Senlian e Alphaben; Casa Bonita, Zhen Lomg, Chanate, Senyu, Tong Fa e Yihou, Oceanique Lda-Green Timber,
Os investigadores sob capa de comerciantes de madeira reuniram se com o chefe da empresa Mofid, Liu Chaoying, primeiro na sua casa na zona da Praia do Wimbe e depois no seu estaleiro arredores da cidade de Pemba, durante as conversações revelou o quão próximo é do actual ministro da agricultura José Pacheco que o ajudou a estabelecer se naquela província e na aquisição das concessões. O primeiro encontro entre os dois foi quando Pacheco era governador de Cabo Delgado.
Sobre estas hecatombes e outras exigências da sociedade civil moçambicana e internacional em seu comunicado de 24 de Abril consta: COMUNICADO DE IMPRENSA DA SOCIEDADE CIVIL MOÇAMBICANA E INTERNACIONAL SOBRE A EXPLORAÇÃO ILEGAL E CONTRABANDO DE MADEIRA EM MOCAMBIQUE
Em resposta à declaração da Procuradoria-Geral da República de investigar as alegações mencionadas no relatório “Conexões de
primeira classe: Contrabando, Corte Ilegal da Madeira e Corrupção em Moçambique”;
Face à exploração ilegal e contrabando desenfreado de madeira
Face à perda anual estimada em quase 30 milhões de dólares devido à exportação ilegal considerando apenas a China; Em resposta a vários outros pronunciamentos públicos sobre as alegações mencionadas no referido relatório;
As organizações da sociedade civil Moçambicana e a Agência de Investigação Ambiental exigem que o Governo Moçambicano:
1) Assegure a independência da investigação anunciada pela Procuradoria-Geral da República sobre as alegações mencionadas no referido relatório, seguindo o devido processo legal, independente de qualquer interferência política, observando e respeitando os direitos de todos os envolvidos, sem no entanto deixar de levar a cabo as investigações adequadas à gravidade dos factos para o esclarecimento do caso.
2) Tome medidas imediatas com respeito às divergências verificadas entre os dados de exportação de madeira em toro e serrada de Moçambique para a China, e os dados de importação destes mesmos produtos registrado pelas autoridades chinesas, em colaboração com as autoridades chinesas para resolver as causas das discrepâncias;
3) Colabore com a sociedade civil moçambicana e com a comunidade internacional para resolução dos actuais e alarmantes problemas de exploração ilegal e contrabando desenfreado de forma participativa e inclusiva;
Novo anfiteatro na Cidade de Pemba
Subscrever:
Mensagens (Atom)