quarta-feira, 29 de maio de 2013
DPS e MICOA na Zambézia cegos , mudos e muito lixo!
Estacios Valoi
29/05/13
Lixo no prédio onde estão instaladas as direcções provinciais da saúde da Zambézia(DPS) e a da Coordenação da Accão Ambiental(MICOA) pede para ser removido faz década.
Perante o olhar impávido dos que vivem e visitam aquele edifício, os dois departamentos fazem se de cegos e mudos na bancada sombra enquanto o espectaculo vai se desenrolando, um autentico atentado a saúde publica.
Nas traseiras do edifício, assim como no que se pretende venha a ser um centro comercial cheiro nauseabundo, lixo aos montes, desfila a seu bel-prazer com o envolvimento dos moradores daquele edifício que, a cada instante vão lançando resíduos sólidos do quarto andar até ao fundo, o elevador outrora instalado, também virou contentor de lixo, clama por uma limpeza definitiva.
Recentemente na cidade de Pemba, província de Cabo Delgado realizou se a VI sessão ordinária do comité directivo do programa de desenvolvimento autárquico no Pemba Beach Hotel e teve como pano de fundo a gestão de resíduos sólidos.
No encontro organizado pelo conselho municipal de Pemba, estiveram reunidos presidentes e, representantes dos conselhos municipais da região Central e Nortenha do pais, da Beira, Dondo, Nampula, Mocuba, Beira, quelimane, Nacala Porto, Cuamba, Montepuez, Ilha de Moçambique, Mocímboa da Praia, Marromeu, Metangula e doadores.
Durante dois dias de discussão o MICOA e outras instituições fizeram presentes nas sessões do programa financiamento pela embaixada do Reino da Dinamarca em Moçambique (DANIDA), Cooperação Suíça para o desenvolvimento (SDC) e cooperação Austríaca para o desenvolvimento (ADA).
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Relativamente ao edifício que se localiza no cruzamento entre as Avenidas Samora e Filipe Samuel Magaia, edifico onde também esta localizado o Hotel Chuabo, um problema de quase década, cujo departamentos de tutela naquele edifício instalados, nada fazem, e, o lixo vai sendo acumulado nas traseiras da casa
quarta-feira, 15 de maio de 2013
Duats para o povo
EDM nao 'e transparente na taxa de lixo
quarta-feira, 8 de maio de 2013
Cultura alma de um povo “Há um problema de visão das lideranças em Africa
Cultura alma de um povo
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“Há um problema de visão das lideranças em Africa, não é um problema só de Moçambique visão limitada das lideranças em Africa…”
Texto e fotos: Estacios Valoi
08/05/13
Realizou se semana finda durante dois dias no Kauri Resort na cidade de Pemba, Província de Cabo Delgado o terceiro seminário sobre cultura e redes culturais a escala nacional sob a égide da embaixada da Noruega em Moçambique.
O seminário depois de ter sido realizado em Maputo, Beira e desta vez Pemba numa iniciativa que dura a sensivelmente humano teve a participação de representantes de todas as províncias do País, centros Kulungwana, Tambu Tambulani Tambu e outros.
Até a esta fase os resultados alcançados segundo Tove Bruvik Westberg embaixadora da Noruega são simples, práticos, encorajadores e não necessariamente atrelados a um custo monetário”
“Acho que já estamos a ouvir muitos resultados em termos de contactos, conhecimento numa entidade em outras províncias, participação e uma forca mais visível na área cultural nas províncias. Fizemos a reabilitação da casa do artista na Beira,é um resultado concreto, o livro que vai ser apresentado mais tarde neste mês com fotografias do Sérgio Silva, ouvimos também com a participação na bienal de Isarc em Novembro do ano passado, são alguns resultados muito concretos”
A participação dos representantes culturais foi intensa em linhas gerais relativamente a aquilo que se pretende que venha a ser o plano deste ano em manter e galvanizar esta rede. Apesar de alguns resultados terem sido alcançados muito ainda terá que ser feito para que esta rede possa alcançar e servir o pais num todo, um espaço em prol do desenvolvimento cultural.
“A cultura tem um papel muito importante para qualquer sociedade, para as pessoas individuais, identidade em si. Isto é simplesmente um pequeno esforço do nosso lado para estimularem esta criação e crescimento da interactividade cultural neste país. Trabalhávamos muito com entidades em Maputo e menos com as outras províncias e, agora podemos ver mais resultados do que tínhamos pensado antes”
Neste seminário de entre vários convidados, a organização Kalungano, a exibição de uma exposição de fotografia, a peca de teatro “ o inimigo do povo” escrita por um norueguês Henrik Ibsen em 1882 com uma visão cultural universal e as fases do desenvolvimento por que passam todas as sociedades foi encenada pelo grupo de teatro ‘ Mutumbela Gogo”, mas antes foi o professor Francisco Noa quem fez uma dissertação em torno da obra de Ibesen a nossa reportagem
“A apresentação era baseada no possível impacto, importância que a obra de Henrik Ibsen, dramaturgo Norueguês do seculo XIX pode ter para Moçambique. A contextualização da obra do Hibsen, que é neste momento o autor dramático mais representado em todo o mundo, portanto significa que ele tem uma grande aceitação, receptividade nos diferentes países, locais o que é revelador da universalidade da sua obra.
Para Moçambique, penso que há vários aspectos a ter em consideração. Primeiro ‘e a grandeza estética da obra do Hibson que pode ser de facto uma motivação para os jovens e para outros grupos culturais enquadrados nas artes cénicas.”
“Tem que se fazer uma emancificacao da obra de Hibson, não sei como isso seria feito e se a embaixada da Noruega vai propiciar isto mas eu penso que seria muito importante divulgar a obra o do Hibson a nível do país, dos grupos culturais para abrir um pouco os horizontes porque há grupos culturais que estão muito fechados que pensam que o mundo começa e termina em Moçambique.
A literatura o teatro e outras artes concorrem para nos mostrar a vastidão do mundo então eu penso que um dos aspectos que seria possível considerar era ver em que medida ‘e que esses grupos a nível do pais poderiam ter acesso, não só ao Ibsen mas a outros autores universais, estou a falar do Shakespeare por exemplo que isso nos permite de facto exercer uma cidadania global, não fechada, aberta.”
Relativamente a letargia, por vezes apatia quando nos referimos a questão do investimento na área cultural, alma de um povo, geralmente deixado para o segundo plano neste vasto Moçambique. Que enquadramento desta crise mundial actual se enquadra Henrik Ibsen e em Moçambique, segundo Noa.
“A obra do Ibsen enquadra se no seculo XIX e foi mostrar que havia um todo contexto politica económico-social amarrado a uma serie de crises, que são cíclicas e que hoje de certo modo nós estamos a viver essas crises, sobretudo de natureza espiritual mas são também de natureza financeira, económica.etc., Que vai ditando certo tipo de comportamentos.
A obra do Ibsen é importante porque ela enquadra o ser humano perante os desafios que se colocam dadas essas crises, como é que o ser humano se vira perante o peso de todas essas crises, financeiras, sociais, económicas. A obra dele abre a mente para termos uma maior capacidade de nos relacionarmos com todas essas dimensões. Então eu penso que a obra de Ibsen acaba por ter uma grande actualidade, exactamente porque hoje nós estamos a viver uma crise mundial em que Moçambique de certo modo esta ser apanhado por essa crise.
Os aspectos culturais nunca podem ser dissociados de aspectos de natureza económica, financeira, infraestrutural, todos eles acabam por ter uma grande interligação e a cultura funciona de certo modo como uma espécie de alma de toda esta materialidade, alma de um povo de uma nação”
A nossa reportagem questionou ao professor Noa se esta questão da crise mundial seria uma tentativa de justificar o fraco, letargo investimento na área cultural no país nas suas várias dimensões.
“Eu penso que há um problema de visão das lideranças em Africa, não é um problema só de Moçambique, o que se verifica de facto, é que não há um real conhecimento daquilo que é a natureza do povo que é governado, não se conhecem muito bem as potencialidades culturais, humanas que um determinado povo tem. Penso que o grande recurso que todas as nações podem ter,é o recurso humano.
Fechar os buracos que possivelmente venham a ser abertos.
“Bom, a imagem que eu tenho é aterradora. Se não tomarmos precauções, e que depois de acabar essa febre da exploração, isto de repente pode ser como um queijo suíço, cheio de buracos e com muita miséria a volta.
Nós estamos agora com esta febre dos recursos naturais, tudo bem. Eu acredito que eles existam e que em algum momento poderão ajudar -nos a sair da situação em que nos encontramos mas enquanto não houver um investimento nos recursos humanos, estes investimentos não vão ter qualquer tipo de impacto.
Por isso penso que a cultura tem um papel importante ao predispor as consciências, o espirito para as pessoas participarem exactamente no desenvolvimento do país á vários níveis. Tem a ver exactamente com o sentido de cidadania, participação e com sentido de assumir este território e, não pertencendo a um grupo de pessoas, mas a cada um de nós.”Sublinhou Noa.
Os responsáveis pela criação da plataforma cultural informática, Pablo Ribeiro e João Graça do estúdio criativo ANIMA, com a ponta pé de saído já dado, a criação desta a nível nacional depende de todos os fazedores da cultura.
Moçambique um país bastante grande, diversas cidades, artistas produtores, operadores galerias e todos eles não estão necessariamente interligados, não sabem da existência um dos outros. Não temos neste momento em Moçambique uma base de dados local
Surgiu esta oportunidade que esta ser estudada já desde algum tempo para ca, houve iniciativas de instituições como a UNESCO e hoje temos uma iniciativa moçambicana acompanhada pela Noruega, criar uma plataforma online, website em que nela temos todos os perfis, informação, contactos daqueles que estiverem presentes, que pode incentivar a circulação, mobilização dos artistas, grupos, associações de um ponto para o outro dentro de uma cidade mas também a nível nacional, de interação provincial em diante.
Moçambique interligado
“Existe mínima conexão, dizer que na cidade de Pemba existem grupos de teatro que já se conhece colaboram juntos na cidade da Beira e mediante. Agora uma conexão a nível nacional tem uma certa complexidade, é preciso que primeiro haja uma base de dados que requer um levantamento, investigação ao nível nacional, entender quem vive aonde, que contactos temos para podermos agrupar todos esses contactos num só local.
Não é um trabalho que vai ser feito por um investigador entidade que vai andar de província em província, localidade, vila a procura da informação. Vai ser necessário que os próprios artistas, instituições os actores interajam de si próprio com vontade e deem a si próprios essa informação para poder estar presente. Então isto vai depender de vários factores mas acreditamos que daqui a um, dois anos poderemos ter a plataforma e com o trabalho já realizado nos últimos três seminários em Maputo, Beira e agora em Pemba, vamos ter uma plataforma onde vamos ter conectados.” Disse Pablo Ribeiro
quinta-feira, 2 de maio de 2013
Contrabando de madeira e o silêncio da procuradoria da Republica de Moçambique
Texto e fotos:Estacios Valoi
05/05/13
Sociedade Civil Moçambicana com cunho da Justiça Ambiental, Centro de Integridade Publica (CIP), Centro Terra Viva – Estudos Ambientais, Friends of the Hearth Mozambique e Internacional (EIA) exigem que a procuradoria da república de Moçambique assegure a independência na investigação anunciada pela procuradoria da república sobre as alegacões mencionadas no relatório.
No relatório “ apetite pela destruição”, do comercio ilícito da madeira de Moçambique para China aliado ao suposto envolvimento de personalidades da nomenklatura politica moçambicana como ‘guardiões’ de comerciantes chineses na devastação florestal que se vai registando em Moçambique, ‘e o tema do relatório de 28 paginas lançado semana finda pela Agencia de investigação Ambiental (EIA) uma organização não-governamental baseada em Londres, faz referencia ao envolvimentos do actual Ministro da agricultura José Pacheco e os eu EX. Tomas Mandlate no contrabando de madeira de Moçambique para a china
“O potencial de receitas da madeira tropical num país com uma área de 41 milhões de hectares de floresta, o equivalente a metade da superfície territorial, é enorme, se for bem gerido e explorado de forma sustentável. Em Moçambique vigoram leis imprescindíveis para garantir que as receitas revertam a favor da população. Infelizmente, diz o investigador Chris Moye, elas não são implementadas. "No ano de 2011 foram licenciados para abate de madeira 270 825 metros cúbicos. Nós estimamos que só o comércio de madeira para a China necessita mais de 600 mil metros cúbicos de madeira por ano. Quer dizer que existem mais de 300 mil metros cúbicos a ser abatidos ilegalmente em Moçambique".
“Durante a realização do décimo congresso da Frelimo em Pemba, Liu da empresa Modif que temporariamente amainou as suas investidas florestais ilícitas afirmou “ assim que presidente deixar Pemba não haverá problemas, não há necessidade de criar problemas. Além disso Pacheco é meu amigo, esta aqui, não quero deixa-lo numa posição comprometedora”
Modif várias vezes foi encontrada a tentar exportar Madeira proibida para China, contudo, continua a violar as leis moçambicanas” protegido por altas figuras da nomenklatura política moçambicana e seus aliados.
“No total, mais da metade das importações chinesas vêm de países com ma fama quanto ao corte ilegal. A EIA aponta como exemplos mais flagrantes Myanmar, Papua Nova Guiné e Moçambique. Ao mesmo tempo, a China continua a ser uma grande área de lavagem do dinheiro obtido com a madeira ilegal, graças a um sector em plena ascensão”.
A China é o primeiro importador, exportador e consumidor de madeira do mundo e também o maior responsável pelo esgotamento das florestas tropicais "Entre 80% e 90% das árvores cortadas em Moçambique acabam na China" deste volume, 44% são importados por empresas públicas chinesas. A ONG destaca que a demanda interna é o principal factor de alta das importações de madeira, que triplicaram desde o ano 2000.”
Numa das sessões plenárias da assembleia da republica de pergunta e resposta ao governo em que a presidente da assembleia Verónica Macamo de todas as formas recusou e evitou que o actual ministro da Agricultura José Pacheco se pronunciasse sobre o seu envolvimento no contrabando da Madeira de Moçambique para a China, delapidação florestal que se vem registando em moçambique com tentáculos a alto nível que ate aqui a procuradoria nada fez.
Tentáculos da corrupção
Num pequeno filme que a EIA tem um curto filme disponível na internet feito através das suas câmaras ocultas e que tem como actores principais empresários chineses que se orgulham em ter boas relações, contactos com membros seniores da classe política moçambicana, guardiões, que lhes facilitam nas suas incursões criminosas, a limpeza florestal selvática, a corrupção e suborno das autoridades incluindo as alfandegarias no alastramento do contrabando ilegal legalizado pelos guardiões.
“Enquanto a maioria as companhias enfrentam dificuldades com a redução na venda da madeira na China Mofid aumentou as suas exportações de 1600 contentores em 2011 para os 2000 projectados para 2012. Liu também confirmou que a sua companhia é uma das poucas que ainda consegue exportar quantidades elevadas de madeira em toro de espécies controladas na China, uma clara fragilidade das na implementação das leis moçambicanas; quanto a exportação de madeira serrada, Liu disse “ isso resolve s facilmente. Para a nossa empresa isso não constitui nenhum problema, para as outras sim”.
Segundo Chris Moye um dos investigadores falando a nossa reportagem salientou que as discrepâncias entre as estatísticas nos informes anuais dos departamentos de terra floresta de Moçambique e China da um indicio sobre a exportação ilegal de madeira entre os dois países.
“A quantidade de madeira entrando na China de Moçambique, em termos de volume é 350,000 metros cúbicos (registado por parte da China – e só com respeito a madeira em toros e, madeira serrada) para 2011, enquanto que Moçambique (nos informes Anuais do DNTF) regista um total de 212,000 metros cúbicos exportado ao mundo, a maioria dos quais eles dizem que vão para a China. A discrepância entra as duas estatísticas é enorme e, da um indicio sobre a exportação ilegal de madeira entre os dois países”.
Pior ainda, a presidente da assembleia da república Verónica Macamo recusou-se a convidar o ministro da agricultura José Pacheco, em direito a resposta para se explicar sobre alegado envolvimento segundo o relatório da EIA nestas negociatas
Durante a mais recente visita de José Pacheco a província de Cabo Delgado no Norte de Moçambique um dos epicentros do contrabando da madeira. A nossa reportagem questionou ao ministro que fez uma avaliação positiva da sua visita e fez referência a uma exploração florestal sustentável, onde na altura a nossa reportagem quis saber do ministro a que exploração sustentável se referia, estando ele envolvido no contrabando, a investigação que sobre ele recai a ser feita pela
Procuradoria-Geral da república (PGR) e, de que exploração florestal sustentável se refere.
“.Que estou sob investigação! Não sabia.. Distancio me desses pronunciamentos..”
“Liu da MODIF alegou que a sua relação próxima com o actual ministro da agricultura, José Pacheco, ajudou-lhe a garantir concessões florestais, vangloriando que “eu e ele somos como irmãos, quando ele (o Ministro) não tem dinheiro, ele busca por mim”. De fato, EIA descobriu que o ministro Pacheco visitou Liu três vezes recentemente, já que a conferência do partido Frelimo foi organizada em Pemba, no período da visita da EIA”, Pacheco não quis comentar e disse não estar a par das investigações.
“…planos de exploração nas concessões florestais porque queremos que este recurso seja explorado de forma sustentável para que sirva a actualidade e as gerações vindouras
Primeiro quero agradecer a informação que me esta a dar, que estou sob investigação, o que não sabia. Esta a dar me a noticia em primeira mão, em segundo lugar, distancio me desses pronunciamentos, em terceiro lugar, nós vamos continuar a impor que a lei, o regulamento de florestas e de mais legislação aplicável seja observado pelos operadores florestais quer sejam nacionais quer sejam estrageiros.
Outras empresas chinesas: Fan Shi Timber, Mofid, Pacifico, Kingsway, Tienhe, Pacifico, Senlian e Alphaben; Casa Bonita, Zhen Lomg, Chanate, Senyu, Tong Fa e Yihou, Oceanique Lda-Green Timber,
Os investigadores sob capa de comerciantes de madeira reuniram se com o chefe da empresa Mofid, Liu Chaoying, primeiro na sua casa na zona da Praia do Wimbe e depois no seu estaleiro arredores da cidade de Pemba, durante as conversações revelou o quão próximo é do actual ministro da agricultura José Pacheco que o ajudou a estabelecer se naquela província e na aquisição das concessões. O primeiro encontro entre os dois foi quando Pacheco era governador de Cabo Delgado.
Sobre estas hecatombes e outras exigências da sociedade civil moçambicana e internacional em seu comunicado de 24 de Abril consta: COMUNICADO DE IMPRENSA DA SOCIEDADE CIVIL MOÇAMBICANA E INTERNACIONAL SOBRE A EXPLORAÇÃO ILEGAL E CONTRABANDO DE MADEIRA EM MOCAMBIQUE
Em resposta à declaração da Procuradoria-Geral da República de investigar as alegações mencionadas no relatório “Conexões de
primeira classe: Contrabando, Corte Ilegal da Madeira e Corrupção em Moçambique”;
Face à exploração ilegal e contrabando desenfreado de madeira
Face à perda anual estimada em quase 30 milhões de dólares devido à exportação ilegal considerando apenas a China; Em resposta a vários outros pronunciamentos públicos sobre as alegações mencionadas no referido relatório;
As organizações da sociedade civil Moçambicana e a Agência de Investigação Ambiental exigem que o Governo Moçambicano:
1) Assegure a independência da investigação anunciada pela Procuradoria-Geral da República sobre as alegações mencionadas no referido relatório, seguindo o devido processo legal, independente de qualquer interferência política, observando e respeitando os direitos de todos os envolvidos, sem no entanto deixar de levar a cabo as investigações adequadas à gravidade dos factos para o esclarecimento do caso.
2) Tome medidas imediatas com respeito às divergências verificadas entre os dados de exportação de madeira em toro e serrada de Moçambique para a China, e os dados de importação destes mesmos produtos registrado pelas autoridades chinesas, em colaboração com as autoridades chinesas para resolver as causas das discrepâncias;
3) Colabore com a sociedade civil moçambicana e com a comunidade internacional para resolução dos actuais e alarmantes problemas de exploração ilegal e contrabando desenfreado de forma participativa e inclusiva;
Novo anfiteatro na Cidade de Pemba
quarta-feira, 10 de abril de 2013
Direcção Provincial do trabalho em Cabo Delgado com estatísticas acima de 100%
7 de Abril 2013 em pemba Cabo Delgado cheio de cor e luz
quinta-feira, 28 de março de 2013
Reação da Global Witness ao contrabando de Madeira Sanções e eficiência do regulamento Madeira na UE (EUTR)
Texto e fotos: Estacios Valoi
28/03/13
Foram aprovadas no princípio deste mês de Março na União Europeia, um regulamento sobre a Madeira e sanções a serem impostas contra todos os prevaricadores, directa ou indirectamente envolvidos no tráfico ilegal de madeira e seus derivados dos países de florestas tropicais para a China e para UE.
Sobre a regulamentação da Madeira na UE (EUTR), documento assinado em 2010, implementado a partir do passado dia 3 de Março de 2013, este instrumento legal, que abarca qualquer companhia, individuo que introduza madeira e seus produtos derivados provenientes da madeira ilegal, é proibido no mercado europeu e constitui uma violação deste regulamento, incorrendo a uma pena de prisão de até dois anos ou uma multa de 50.000 euros.
O contrabando de Madeira e a Europa
“A esteira do novo regulamento (EURT), as empresas que violarem esta lei, importando madeira ilegal, produtos derivados para a União Europeia, assim como por ausência de certificação relativamente a legalidade a partir da sua cadeia de fornecedores, incorrem a uma penalização.
Uma investigação feita pela Global Witeness e a agência de investigação EIA em 2009 desempenhou um papel chave na exposição da violação legal em Madagáscar, que contribuiu para despoletar estas hecatombes e a implementação deste regulamento em outros quadrantes.
A Austrália, recentemente aderiu a similar legislação (Proibição de madeira ilegal, Act. de 2012) com efeito para 2014. A exploração madeireira ilegal, Segundo a definição da EUTR, é o processo de exploração madeireiro contrariando as leis e regulamentos dos países de proveniência deste produto.
Países membros da UE que na sua maioria importam madeira ou produtos derivados com alto risco na ordem descendente, constam: Inglaterra, Alemanha, França, Itália, Países Baixos e Bélgica.
Os Estados Unidos já têm uma legislação similar, (Act. Lacey de 2008), que iconicamente no ano transacto viu a fábrica de violas Gibson Guitar despoletar um caso de 300.000USD, por importar madeira ilegal de Madagáscar.
Novos requisitos e sanções impostas as companhias, indivíduos no quadro do regulamento da Madeira na UE (EU Timber Regulations-EUTR).
Cada estado membro, deve impor sanções as companhias que não reúnam os requisitos do (EUTR). Na Inglaterra e Alemanha, penalidades criminais estão vigentes, o que pode resultar na prisão dos directores das companhias que infringirem o regulamento (pena de ate de dois anos na Inglaterra e na Alemanha 1 ano)
O regulamento EUTR, não apenas proíbe as companhias de importarem Madeira contrabandeada ou produtos derivados mas também implica que as companhias façam suas diligências’ , para apurar se a madeira foi ilegalmente adquirida. Isto inclui, dados sobre a proveniência da madeira (incluindo o país de origem, locais de risco, região, concessão onde a madeira foi abatida) e que espécies.
A avaliação, mitigação de riscos são elementos fundamentais neste processo. O risco deve ser avaliado e, medidas devem ser tomadas para evitar negligência no limiar de cada caso, nenhuma componente concernente a esta diligência pode ser descartada. Devem ser considerados, o nível de corrupção, índice do risco de negócios no País de origem e outros indicadores de governação como parte da avaliação do risco.
Relatórios independentes sobre a ilegalidade, exemplo das ONG, também devem ser tomadas em consideração. Não é apenas um simples papel que pode constituir prova legal do regulamento sobre EUTR; Manipulação na certificação, o especto de certificado nas diligências feitas como parte desde processo, não retira a responsabilidade dos importadores que devem tomar em consideração todos os riscos de contrabando naquele país.
Segundo a multitude de relatórios independentes, existem índices de risco elevados na maioria se não em todos os países de florestas tropical rica.
Sanções
Dentro do quadro das políticas comum de segurança externa (CFSP), no contexto dos objetivos dos (CFSP), estabelecidos no tratado sobre União Europeia, esta tem a prorrogativa da aplicação de medidas restritivas contínuas (artigo 11)
Sanções ou medidas restritivas autónomas da UE, de natureza diplomática, económica na linha do contexto das bases estabelecidas, implementadas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, são frequentemente impostas como um instrumento que procura trazer mudanças nas actividades, políticas, a violação das leis internacionais ou direitos humanos ou politicas que não respeitem as regras impostas ou princípios democráticos.
As medidas restritivas impostas pela EU, podem visar governos de países terceiros ou entidades, indivíduos não estatais, tendo como especificidades o embargo, trocas comerciais (banimento de importações ou exportações produtos de troca comercial como petróleo, Madeira ou diamantes…) restrições financeiras, aquisição (do visto ou viagens interditas) e outras medidas apropriadas (Sanções diplomáticas (Expulsão de diplomatas, suspensão de visitas oficiais, agravamento de laços diplomáticos, sanções comerciais, financeiras, banimento de viagens a admissão ….)
Que diz a Global Witness sobre a eficiência destas sanções assim como do novo regulamento
Segundo Alexandra plato da Global Witeness “A eficiência do regulamento da União Europeia (UE) como uma medida contra o contrabando global de Madeira depende de dois factores: o primeiro dependera da no envolvimento e capacidade dos estados membros da União Europeia em reforçar o regulamento contra empresas que importem madeira ilegal. Cada governo é autónomo em estabelecer o seu próprio sistema de penalizações e reforçar de recursos param as suas autoridades. Espera-se que todo o reforço institucional venha a ser suficiente e que tenha as penalizações assentes a um nível que tenha um efeito positivo, mas de alguma forma ou cm isto não quer dizer que este venha a ser o caso em toda a União Europeia. Sob o regulamento da Madeira (EU Timber Regulations), as organizações não-governamentais (ONG) possam submeter informação concernente a suspeita de madeira entrando na União Europeia.
E fundamental que as organizações da sociedade civil nos países produtores e na União Europeia possam desempenhar um papel fiscalizador, para facilitara implementação deste assim como encorajar, a União Europeia, e, mas um dos maiores consumidores de madeira ilegal e sus produtos derivados a nível internacional, então a efectividade do seu esforço também vai depender dos outros consumidores na região, no combate as outras rotas internacionais de contrabando de forma a redução. Os Estados Unidos da América e a Austrália já aprovaram as leis que proíbem importações de madeira ilegal. É importante que a China e o Japão façam o mesmo.
Dois Anos de prisão, 50.000esurso de multa
Dois de prisão assim como a multa de 50.000euros apenas foram estabelecidos na Inglaterra. Os outros estados membros escolheram as suas penalizações. A global Witeness vai monitorar as entradas de madeira ilegal assim como pressionar a implementação destas leis e, se são suficientes ou dissuasivas. Caso não sejam, vai advocar para que penas severas sejam estabelecidas
A União Europeia proíbe a empresa de colocar madeira contrabandeada e seus derivados no mercado Europeu mas não constitui uma obrigação sobre os governos nos países produtores em africa ou em outro lugar. Contudo, se os países produtores africanos quiserem continuar a exportar para a União Europeia sem impedimentos serão acautelados a agir contra o contrabando de madeira nos seus países, caso não os compradores europeus tenham que parar de comprar madeira ilegal ou produtos derivados com medo de medo de incumprimento do regulamento da União Europeia sobre a Madeira ilegal. A Global Witness vai continuar a investigar assim como a fazer campanhas contra o tráfico de madeira a nível mundial. Vamos advocar de forma reforçada, robusta para reforçar esta lei nos estados membros da união europeia como forma contra este mal do contrabando…
Em Moçambique com o ‘ boom ‘ do gás .Recursos minerais.. Não achas que alguns países da União possam fazer se de olhos fechados a esta questão da madeira para verem as suas relações com os países produtores de madeira a ‘bom nível” “O regulamento e só para a madeira e seus derivados, não inclui gás ou recursos minerais.”
Sem solução definitiva a vista, ficam os remendos Problemática da falta de água em Pemba-Cabo Delgado
Pemba-Cabo Delgado Presidente do município, Agua, Energia Elétrica, estradas na luz do dia
Texto e fotos: Estacios Valoi
27/03/13
Na cidade de Pemba durante as ultimas três semanas a situação de fornecimento de Agua, energia eléctrica, comunicação via mCel agudizou se nesta parcela do país deixando o consumidor entregue a sua sorte, a banho de gato, comunicação com sinal de fumo e a luz de vela.
Quando as gotas de agua jorram, vai se a energia eléctrica, volta a mCel e por ai em diante perante uma EDM, FIPAG, mCel incapaz de cumprir com o seu dever de eleição numa cidade segundo dizia o presidente do município Tagir Cassimo no lançamento em apoteose do orçamento 2013” “Acabamos realmente por apresentar um dos nossos sonhos que era o orçamento municipal 2013.Dos 109 milhões cerca de 60% já estão garantidos, falo do fundo de compensação autárquica que são aproximadamente 24 milhões, do fundo de investimento de iniciativa local em cerca de 14 milhões de meticais, falo de outros parceiros do programa de desenvolvimento autárquico em volta de 12 milhões, agora estamos a fazer o nosso plano de tesouraria para irmos vendo o que podemos fazer neste mês, próximo porque é um orçamento para todo o ano.
A margem da premiação dos grupos que fizeram parte do carnaval deste ano em pemba onde foram atribuídos prémios a 20 grupos entre montantes que variam dos 40 mil e 3.000 meticais, congelador, celulares, motorizada, laptop, televisor que teve como vencedor na primeira posição a Escola secundaria de Pemba, seguida pelo “Caprichoso”, SOS, Key West Kool, a nossa reportagem quis saber a quantas anda o município de Pemba os seus orçamentos. Tagir Cassimo na primeira pessoa.
Apatia do município relativamente aos últimos casos da falta de corrente eléctrica, agua, rede de comunicacao mCel que nos obriga a recorre a sinais de fumo!
‘As pessoas têm a sua razão de falar, seus motivos e, nós como conselho municipal de facto, gostaríamos que tudo aquilo que é serviços que servem os nossos munícipes estivessem no seu melhor auge, não só da energia, agua, telefonia móvel, transporte público urbano, estradas, que tudo isto estivesse no seu alto nível.
É preciso dizer que há um esforço que esta sendo feito, tanto pela estrutura que superintende a área do abastecimento de água, energia, mesmo as telecomunicações para que cada vez mais esses processos sejam voltados a melhoria da qualidade. É importante referir que não estamos estáticos, principalmente quando me fala da água, o sistema tinha sido desenhado para servir aproximadamente 45 mil pessoas e hoje em Pemba estamos a contar com 150 mil habitantes, então tudo isso leva a crer que é preciso re-enginheirar esses todos serviços. Hoje precisamos de uma boa internet porque Pemba definitivamente é o polo de atenção não só do país mas de todo o mundo. Isso deve ser de alta qualidade e eu concordo que os outros colegas nestas áreas estão a trabalhar para isso.
Estradas semáforos e lombas
“Lançamos um concurso, temos a empresa licitada, chama-se Vast Equipment e, o que nós sabemos é que agora estão a adquirir os matérias e segundo o nosso contracto, começam os serviços de escavação, fundação para a colocação dos semáforos, o mesmo acontece para com as lombas, já lançamos o concurso e neste momento os técnicos estão a fazer a avaliação para ver qual foi a empresa que ganhou para a colocação das lombas. Estes são trabalhos vão acontecer dentro deste semestre.
Numa primeira fase priorizamos os semáforos em oito pontos, nos grandes entroncamentos, falo aqui por exemplo da Zona do Hotel Cabo Delgado, da saída do aeroporto para a praia do Wimbe, da rotunda do próprio Náutilos na praia do Wimbe, no entroncamento entre o Ponto de Encontro e a avenida Eduardo Mondlane, o cruzamento entre a avenida 16 de Julho que desce do conselho municipal até a marinha de guerra e o entroncamento entre 25 de Setembro. Com relação as lombas, o que nós projectamos, é na proximidade das escolas, falo da SOS, Mulapane, Africa Musse Images, da própria escola secundaria, também vão se colocar aqueles sinais de trânsito que indicam a proximidade das escolas.
O grito de Guerra,” Pemba por pemba e com pemba vão construir” revela uma diferença quiçá abismal entre o dito e o feito, estradas e turismo, idem. Estrada que sai do Wimbe a Maringanha, dois dias de chuva e buracos de volta e dinheiro mal empregue, sexta-feira ultima passou por la uma máquina para alisamento.
“De facto aquele é um projecto como também existem outros que nós estamos agora a abrir a partir da avenida general Chipande para Chuiba. É preciso entender que estamos a fazer a mobilização de recursos, algumas vezes escassos e, fazendo uma avaliação daquilo que são os custos, dizer que por cada quilometro de uma estrada asfaltada são 18 milhões de meticais, e numa estrada como aquela, que são aproximadamente cinco quilómetros, é só ver qual ginástica financeira tem que ser feita e enquanto não tivermos esses recursos temos que trabalhar com aquilo que temos, vamos colocando saibro, tapando os buracos, melhorando as condições de transitabilidade até que encontremos um parceiro que nos possa ajudar a fazer aquilo que todos almejamos, ter a estrada asfaltada.”
Aquando do lançamento do orçamento publico participativo, cerca de um mês atras falando do restaurante Frango Assado, antro de prostituição, um atentado a saúde publica, cheiro nauseabunda nas casas de banho, cozinha carregada de lixo “com relação especifica do Frango Assado há um trabalho coordenado que esta sendo feito não apenas pelo município”. Continua na mesma, nem para frente nem para trás!
“Falando de formas categóricas podem dizer que a cada dia que passa a nossa cidade esta a incrementar o turismo, isto avaliando por aquilo que são estância que estão sendo abertas, basta referir que hoje temos um restaurante na zona do porto, outro ao largo da Inos que antes não tínhamos, pelo contrário têm alguma instancia que estão sendo fechadas, como o caso do restaurante Wimbe. Temos conversado largamente com os proprietários e eles nos apresentaram projecto de remodelação e nós apoiamos de facto. Com relação específica do Frango Assado, há um trabalho coordenado que esta sendo feito não apenas pelo município, as equipas estão la e acho que a breve trecho vamos trazer aquilo que é os resultados, porque temos vindo a receber alguns alertas sobre a grande afluência de pessoas la, nalgum momento ate a afluência de alguns menores.
Cultura
“Quero acreditar que o nosso município ‘e rico em termos culturais, segundo aquilo que é o nosso levantamento na cidade de pemba temos por volta de 120 grupos culturais que executam aproximadamente 20 números culturais diferentes, desde Tufu, Tamba, Zope ..Só para dizer que nós temos um riquíssimo mosaico cultural.
O apelo que nós deixamos, é que esses grupos devem ser proactivos, procurar nova forma de estar para divulgar aquilo que é bom de si, porque hoje em dia tem afluído muitos turistas na nossa cidade e quem sabe se la não aparece uma e outra pessoa que goste de uma ou outra dança e possa financiar um grupo. Temos o centro cultural Tambu Tambulani Tambu, uma academia de arte mas eu julgo que nós pembesses ainda não conseguimos explorar a academia no máximo academia, na minha forma de ver esta subaproveitado e se aproveitamos de facto, vamos ter grandes actores em todos os níveis.
Posso confessar que não sabia sobre o grande valor que o centro tinha mas tive o prazer de visitar de fora informal e fiquei surpreendido com as maravilhas que la tem. ‘E preciso de facto apostar naquela academia.”
“Para o 7 de Abril o conselho municipal como sempre vai oferecer um movimento cultural mas desta vez dedicado a mulher em que vamos potenciar a exaltação da mulher, a figura, como uma mãe, trabalhadora, companheira e as ideias já estão solidas e tudo leva a crer e como tem acontecido em outras ocasiões, vai ser um dia de grande festa.
Vamos promover diversas actividades, o cartaz já esta afixado, esta claro que vai acontecer. A primeira que vamos promover, será com os actores de música tradicional local, haverá exposição gastronómica e paulatinamente até ao final do ano, teremos no final de cada mês uma actividade cultural virada para a nossa baia em que os artistas vão trazer o melhor de si.
Os palcos vão ser os habituais mas numa primeira fase vamos começar na praia do Wimbe e descemos para Alto Gingone, para Emulação socialista e Paquitiquete. O carnaval tem seus calendários, tem que acontecer sempre no tempo da quaresma e nos cingimos exactamente naquele período e desta vez por questões organizacionais em vez de 28 de Fevereiro acabamos realizando nos primeiros dias de Março, não poderíamos passar disto.” Falta literatura!
Festival de Wimbe
Há ideais já solidas para voltarmos a ter o festival Wimbe na nossa cidade, estamos a trabalhar num grupo multissectorial que envolve a direção provincial do Turismo, o Conselho Municipal mais outras instituições afins, já foram formados grupos de trabalho, já vimos o projecto e apoiamos e já dissemos isto a outros nossos parceiros, actores e, tudo leva a crer que nós vamos ter e a proposta que aconteça nos períodos das festividades da cidade, este ano vamos fazer 50 anos propusemos para que festival de Wimbe tenha lugar a partir do dia 18,19 e20 de Outubro. Como disse é uma proposta que ainda esta a ser analisada pelos diversos grupos.
quarta-feira, 20 de março de 2013
Pemba-Cabo Delgado Problemas de Agua, Energia Elétrica e mCel pão que o diabo amassou
Texto e fotos: Estacios Valoi
21/03/13


Na cidade de Pemba durante as ultimas três semanas a situação de fornecimento de Agua, energia eléctrica, comunicação via mCel agudizou se nesta parcela do país deixando o consumidor entregue a sua sorte, a banho de gato, comunicação com sinal de fumo e a luz de vela.
Quando as gotas de agua jorram, vai se a energia eléctrica, volta a mCel e por ai em diante perante uma EDM, FIPAG, mCel incapaz de cumprir com o seu dever de eleição numa cidade segundo dizia o presidente do município Tagir Cassimo no lançamento em apoteose do orçamento 2013” “Acabamos realmente por apresentar um dos nossos sonhos que era o orçamento municipal 2013.Dos 109 milhões cerca de 60% já estão garantidos, falo do fundo de compensação autárquica que são aproximadamente 24 milhões, do fundo de investimento de iniciativa local em cerca de 14 milhões de meticais, falo de outros parceiros do programa de desenvolvimento autárquico em volta de 12 milhões, agora estamos a fazer o nosso plano de tesouraria para irmos vendo o que podemos fazer neste mês, próximo porque é um orçamento para todo o ano.
O seu grito de Guerra,” Pemba por pemba e com pemba vamos construir” revela uma diferença quiçá abismal entre o dito e o feito.
Cada recipiente de 20 litros de água é adquirido a 5m meticais. Na maioria dos bairros de Pemba, o fornecimento de agua ‘e deficitário e quando sai.
A Delegada do FIPAG disse a nossa reportagem que o problema que se vem verificando nesses últimos dias “esta relacionado com uma avaria no primeiro estacão de abastecimento de água de Metuge e ainda esta semana vamos estabilizar esta questão. Disse Samira Gafur.
A EDM de vento em popa, regista paragens no fornecimento de corrente eléctrica, por vezes quase o dia todo, o seu director anda com o telefone desligado e os elementos do piquete que no mínimo deveriam poder informar ao público que tantos telefonemas faz para aquela instituição, os mesmo nada sabem. Por duas ou mais vezes a nossa reportagem telefonou ao piquete e a resposta, foi o silêncio. A mCel, ‘ estamos a trabalhar no caso ‘
Não são só estes problemas que enfermam o município
As estradas e neste caso citando o próprio presidente do Município “Por exemplo estamos agora a abrir uma estrada via rápida a partir da zona do Wimbe para Muxara. Julgamos que como a sede do turismo vai ser por aquelas bandas então vale a pena criarmos condições neste momento para todo aquele que se quiser fazer para a zona do Chiuba poderá o fazer de forma mais fácil”.
Facto ‘e que as ultimas chuvas de dois dias, deixaram destapados os buracos aparentemente remendados, na tal via do Wimbe -Muxara, meteu se a areia vermelha e a chuva limpou, mais gastos do que outra coisa, algumas casas também foram lavadas.
Perante a apatia dos governantes desta parcela do pais, desde o governador Eliseu Macamo, o presidente do município, ate antes da nossa publicação mais uma vez tentamos contactar o presidente do município no sentido de perceber, isto considerando a ‘ autonomia’ do município, como ‘e que questões do género vão sendo o pão de cada dia. Desde o Frango Assado, sem condições de higiene adequadas para exercer actividades de casa de lazer continuam na mesma, apesar de Tagir ter dito que ia averiguar “Já recebemos algumas sugestões vindas de diversos munícipes que usam aquele lugar como lugar de lazer, alimentação. O que nós estamos agora a fazer é coordenar com alguns técnicos do centro de saúde para irmos fazer uma fiscalização in ‘loco’ e vermos realmente o que se passa. Se realmente há alguma questão de que algumas regras estão sendo violadas de certeza que havemos de encontrar no terreno algumas sugestões, orientações especificas para que primeiramente seja preservada a questão da saúde e depois os nossos ganhos. Disse Tagir
Na fase 109 Milhões de meticais é montante orçado pelo concelho municipal de pemba para o ano de 2013 também dizia “Nós temos na zona baixa, julgo que é a única zona da nossa cidade que ainda apresenta se em ruinas. Do nosso conhecimento é que parte de algumas ruinas tem donos, foram compradas a partir da direção provincial de obras públicas, concretamente o APIE. É necessário e, temos que criar um mecanismo que ainda não existe, pelo menos a nível do nosso município como obrigar esses donos das ruinas a passar para outras pessoas que poderão aproveita-las ou eles que por forca própria façam o bom uso. Construção de valas de drenagem do grande Cariaco.
Naquele município, muito ainda há que fazer, onde se registam casos de cobrança ilegal de impostos municipais, construções desordenadas, Exemplo em Chibuara.
“Com relação a Chibabuara, todo aquele que for gestor do município de Pemba tem o grande desafio. Primeiro de localizar um espaço para acomodar os munícipes que estão naquele local mas criando infraestruturas, mercado, hospital, escola, emprego, é nossa forma de ver. Dizer que a solução seria, vamos sair daqui para outro sítio só por dizer, não teremos resolvido o problema.
Esta zona só pode ser criada em Mahatana e Muxara, um sítio para onde a nossa cidade esta a crescer. Temos que ter la esta infraestruturas básicas, um mercado, escolas, posto policial. Então o grande desafio que o conselho municipal tem é este e, não é um desafio de medio termo”.
Ate que ponto a cidade esta a crescer! Exemplo de estâncias turísticas fechadas, os atropelos da EDM, mCel, FIPAG …e o silêncio dos eleitos pelos munícipes desta urbe. Talvez se faca dentro de meses antes das eleições como ‘e de praz. Afinal de contas estas questões não dizem respeito aos governantes ca do sítio?
A nossa reportagem vai continuar a tentar ouvir as pessoas em frente destas instituições.
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