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terça-feira, 28 de junho de 2011

OlAM investe na Zambezia



OLAM vai investir em Mopeia na Zambézia cerca de 35 milhões e dólares
Texto e Fotos: Estacios Valoi
27/06/11
A OLAM na Zambézia pretende produzir cerca de 100.000 toneladas de Arroz por ano
Num investimento de cerca de 35 milhões de dólares para os próximos dez anos, a empresa OlAM que se dedica não apenas a produção deste cereal mas também na exploração florestal, vai implementar o Arroz nos cerca de 10 mil hectares que vai adquirir naquele distrito.
A empresa que recentemente adquiriu cerca de 200 hectares Mopeia, já há algum tempo que vinha trabalhando na identificação de um espaço adequado para produção deste alimento, depois de ter feito uma pesquisa em Mucelo onde constatou – se que a zona não era apropriada para o fomento da produção naquela área da Zambézia.
Actualmente o arroz que se produz na província da Zambézia é procurado a nível nacional e internacional pela sua qualidade Segundo o director da área de produção daquela empresa na Zambézia Ross Grear, esperam produzir 100.000 mil toneladas.
“Em cada época e por hectare tencionamos produzir 5 toneladas e, 10 toneladas o ano todo o que pré faz 100.000 toneladas. Nós Investimos na área de investigação, informação, consultoria mas, ainda na fase da implementação e recentemente solicitamos uma serie de maquinaria já a operar no terreno e esperamos receber mais já a caminho e esperamos ter o nosso DUAT dentro de um mês o que nos permitira adquirir uma área em nosso nome.
Este investimento de 32 a 35 milhões de dólares foi aprovado pelo Centro de Promoção de Investimento (CPI), mas a realidade no terreno manda dizer que será um pouco mais por isso o acréscimo”.
Quanto a questão da responsabilidade social por parte das empresas na Zambézia, não são ínfimas as que enquanto vão explorando os recursos naturais existentes deixam as populações locais de mãos a abanar, sem escola, posto de saúde. mal construídas. A riqueza, essa vai sempre saindo da província. Cautelosamente Ross diz
“Criamos uma estrutura parental com a população local no sector da agricultura, refiro me as associações de produtores do Arroz. Aqui constatamos que as pequenas associações tem o acesso a terra a agua mas estão desprovidas de todos estes meios e para a OLAM O acesso ao capital, tecnologia, manutenção e o acesso ao mercado constitui um dos pilares os e juntos criamos uma simbiose.
O nosso plano a curto prazo consiste no uso de terras dessas associações mas ao mesmo tempo disponibilizar o capital de forma a desenvolver, através da transmissão de conhecimento, técnicas, formar os membros da associação na área comercial. A maioria dessa população esta empregue na nossa empresa.
Na produção do Arroz temos três aspectos como apropria selecção da semente resistente a praga, implementação do sistema de irrigação, são técnicas que vão sendo transferidas a população quanto a sua forma na utilização da maquinaria, funcionamento o que pode ser aplicado nas suas áreas de menor escala. Ao longo destes anos as associações serão envolvidas nas nossas actividades desde o começo no processo de descasque, na comercialização o que passara para a gestão local desta mesma população e aumentar a produtividade”.
Mercado
Nesta fase do prelúdio do projecto a empresa tem cerca de 210 trabalhadores temporários e um estrangeiro mas promete subir a fasquia para a casa dos 10 internacionais e 1000 locais.
“Começamos com o projecto e temos cerca de 210 trabalhadores temporários e um estrangeiro e vejo que no fim teremos mais ou menos 10 estrangeiros e 1000 locais e ate aqui penso que investimos um milhão de dólares e esta semana com a maquinaria que vai chegando vamos atingir os sete milhões de dólares.
Em termos de mercado entende que vamos produzir vai substituir a importação do Arroz que Moçambique actualmente faz com um número de 300.000 toneladas onde esperamos cobrir com o produto local 30% desta importação. Ate 2013 Pensamos em construir uma fabrica de descasque em Mopeia para processar o nosso próprio Arroz mas ao, mesmo tempo estaríamos interessados em comprar o Arroz que será produzido pela população, contudo isto não faz parte da nosso plano comercial.
Os pequenos produtores produzem em pequena escala e se pusermos o nosso custo de produção, estarão em desvantagem mas acredito que vamos fazer essa propostas e distribuir através dos nossos canais comerciais As politicas da empresa não preconizam a compra do Arroz e, porque a fabrica não pode parar por falta de matéria-prima vamos comprara e incentivar a população local a produzir mais mas com menos custos para que seja sustentável “.
Enquanto se enceta a colheita do Arroz da primeira época, a segunda 2012/13 já a caminho, os produtores entram em grande depois de uma boa produção apenas manchada por falta de escoamento e mercado onde colocar as grandes quantidades alcançadas em relativamente ao ano transacto e a OLAM não fica a espera.
“A partir do momento em que produzirmos haverá pouca saída de divisas do Pais para comprar o arroz e no local já teremos boa qualidade e o preço relativamente mais baixo comparativamente com o importado. Por enquanto fizemos acordos com duas fábricas de descasque localizadas no distrito de Nicoadala e o Arroz será transferido para esses locais e Namacura ate que a nossa produção justifique a instalação da nossa fábrica em Mopeia”.
O novo Administrador de Mopeia João Zamissa espera que os recursos sejam explorados de forma sustentável no Distrito que dirige.
Em termos de desafio no distrito é assegurar que o potencial do distrito de Mopeia seja explorado de maneira sustentável para o bem das própria comunidades, incrementar melhor a cultura de cereais, estamos a falar de milho, Arroz, aqui temos grandes extensões de terra que podem ser usados em sistema de regadio para a produção do Arroz, assegurar que o sistema de caleiras leve a água do rio Zambeze ate aos regadios. O projecto numero um é a produção de alimentos no regadio de Tewe que não estamos na ordem dos 20%. Para a produção do arroz podemos dizer que não estamos a aproveitar o máximo.
Há necessidade de se ter um banco em Mopeia. O Banco Comercial Internacional (BCI) fez um estudo mas ainda não tivemos retorno, o Banco de Moçambique em Quelimane idem. Assegurar que estas associações sejam autosustentava e gerar produtos para o consumo do distrito e comercialização
Associação dos camponeses
Segundo o presidente da associação de produtores de Arroz de Mopeia Assis João Chabuca composta por 104 membros este ano tiveram sucesso na produção.
. Em 2010 tivemos um prejuízo na produção do Arroz, a seca, cheias, este ano temos um pouco de sucesso porque tínhamos o problema de maquinaria com 78 hectares de Arroz onde em quatro experimentamos o Gergelim e sete de Milho. Nesta época por enquanto não da para confirmar que ainda estamos na colheita mas em termos de área do arroz fizemos 43 hectares. Isto tudo fizemos a mão e tivemos que esperar porque o projecto Doa África ainda estava a trabalhar e disseram que não podiam fazer nada.
Nesta primeira fase vamos trabalhar com a OLAM numa área de 227 hectares mas também existe a área de cerca de 110 hectares pertencentes a associação. Tivemos problemas sérios de combustível, massa, óleo mas a população pode fazer alguma coisa. O nosso sonho é produzir muitas toneladas 200, 300 e resolver o problema da maioria, não vamos produzir só para comer temos que contar com cadernos, roupa e dar de comer as nossas crianças.

Em Quelimane moradores Varidos


Em Quelimane moradores Varidos
Estacios Valoi
27/06/11
Construção de valas de drenagem na Cidade de Quelimane num projecto a ser financiado pelo governo moçambicano em parceria com Millenium Challenge Account deixa os munícipes de Quelimane – Zambézia nos bairros do Aeroporto, Manhaua, Chirangano, Janeiro, e Santaga agastados e frustrados.
Com as indemnizações as serem pagas para se retirarem das zonas onde se prevê a construção, esta problemática vai alastrado a passos largos, desde do encontro do governo local e a representação do Millenium Challenge Account com a população de forma a persuadir a sua retirada daquelas áreas e para os bairros de Murropwe e Vagalane que distam a dez quilómetros do centro da Cidade.
Quanto as indemnizações, os munícipes consideram que os montantes entre 10.000 e 140.000 meticais de irrisórias comparativamente as suas casas e outros bens que terão deixar ficar atrás após a sua saída, mais ainda a forma arbitraria como o processo de auscultação foi levado a cabo.
Segundo algumas fontes entre profissionais do departamento da Geografia e cadastro que estiveram no terreno que em anonimato falaram a nossa reportagem a equipa de trabalho antes de auscultar a população de forma a esclarecer aos moradores sobre o impacto positivo e negativo do projecto, fazer inquéritos, auscultar a população e não obrigar a menores de 18 anos a assinar documentos na ausência os seus pais chegado ao terreno começou a fazer demarcações.
A nossa reportagem esteve com alguns dos afectados assim como com alguns profissionais governamentais destacados para levar avante um processo feito a catadupa perante os moradores o que ‘foi incorrecto’.
“A equipa do governo enviada ao terreno, devia ter auscultado e sensibilizar a população, esclarecer aos moradores sobre o impacto positivo e negativo do projecto e não forçosamente obrigar moradores com menor de 18 anos a assinar documentos na ausência dos seus pais antes de iniciar com as demarcações, sensibilizar, esclarecer aos moradores sobre o impacto positivo da projecção a não aconteceu. Foi uma surpresa feita aos moradores afectados. Obrigavam a crianças com menor de 18 anos a assinar documentos na ausência dos seus pais, o que e incorrecto.
Mas depois de terem inquirido aos afectados nenhum ficou contra a projecção uma vez que trazia o bem-estar para população; dai assinou-se o Inquérito, na presença de alguns repontáveis das casas afectadas”
Semana mais tarde os inquiridores retornaram a comunidade com ofertas que não vão de acordo com as exigências dos afectados e que segundo a avaliação deles os montantes eram de 10.000 a 140.000 Meticais para um terreno que de acordo com o governo seria atribuído a custo Zero nas zonas de Murropue- Sangariveira e Ivagalane e 140.000 para os que tem casas de alvenaria”.
Após um braço de ferro entre as duas partes os moradores recusaram se a assinar qualquer documentação, exigindo uma explicação plausível para deixarem as zonas de conflito e a resposta não tardou tendo sido ameaçados com maquinas a serem depostas no terreno para varrer tudo e todos.
.“Não aceitamos assinar qualquer documento, pedimos esclarecimento ‘ dizia o povo e por sua vez os profissionais destacados para aquela área ameaçavam limpar tudo o que vier pela frente, “se não querem assinar podem deixar, pois quando chegar a hora vamos passar maquinas para derrubar as vossas casas”.
Antes da chegada do representante do Millenium Challenge Account e do Vereador do Conselho Municipal Santiago para se reunir com os afectados a situação era tensa. Mesmo assim o Vereador ao em vez de apaziguar meteu mais lenha na fogueira.
“Sair, devem sair porque o projecção já esta desenhado porque se não os parceiros voltam com o dinheiro e vocês não querem. Quem não quer levantar a mão”
“Os parceiros do Millenium Challenge Account ao se aperceberem da dimensão das palavras do Vereador perante aquela população pediram desculpas aos afectados. Quanto a indemnização disseram que voltariam e dar conhecer”.
Já na semana seguinte a mesma equipe voltou a comunidade somente com papéis para algumas casas e disseram “os que não estão satisfeitos poderiam reclamar por escrito e traziam no mesmo papel outros preços de indemnização de 140.000,00MT para outras casas”
A população questionava “mas que bolada existe entre o Conselho Municipal da Cidade de Quelimane e os parceiros do Millenium Challenge Accout para com as casas de alguns moradores.
O Presidente do Conselho Municipal Pio Matos apareceu dizendo que vai mandar demolir casas que foram construídas por cima de valas de drenagem, para construir de novo, mas nenhuma das casas afectadas foi construída por cima da vala.
Pelo contrario, a primeira linha que tinham demarcado para a construção de valas que depois deixaram usando essa em que estamos onde as casas estão construídas por cima da drenagem porque o Conselho Municipal e o seu parceiro estavam a demarcar viram que na primeira linha a maior parte das casas construídas são de alvenaria e calculando se aperceberam que os custos seriam elevados e abandonaram indo para uma linha de pobres por isso tratam nos sem bons modos”.
“Será que esse procedimento ‘e justo na sociedade? Recorda-se nos anos 80 que se tirou moradores do Bairro KANSSA? Depois o que aconteceu? Recorda-se recentemente no Mercado Aquima onde queimaram bancas alegando que estão a organizar o Mercado e depois o que aconteceu? A resposta tem que vir na parte daqueles que fazem”.
O Governo e partido no poder devem analisar profundamente o que esta acontecer. Nenhum dos afectados deve sair, abandonar a sua casa, mas pedem que sejam tratados como deve ser nas normas estabelecidas pela Constituição da Republica.
A lei de terra não foi feita para se guardar na cabeceira mas para se ler, compreender e cumprir. Alguns dirigentes interpretam mal aquilo que foi escrito. Será que não foram a Escola? Não tem acesso para analisar antes de cometerem esse tipo de erro?
“ A população afectada repete e pede para que os fazedores sublinhem que, ninguém esta contra o desenvolvimento deste Pais e do Município de Quelimane, estamos dispostos a contribuir. Estamos a pedir para que a justiça seja feita de boa maneira. Deixem de olhar para os bolsos mas sim para o povo que e o grande protagonista” Disse um dos moradores.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Turismo e as vias de acesso na Zambézia

Turismo e as vias de acesso na Zambézia
Texto e fotos: Estacios Valoi
15/06/11
Zambézia é uma das províncias com um potencial turístico de invejar contudo adormecido devido a varias questões de índole infra-estrutural e não só onde nos últimos tempos tem vindo a tentar marcar espaço no panorama nacional através de investimentos de vulto como Zalala Beach Lodge and Safari que percorre uma linha de costa de Quelimane ate ao outro lado cruzando água com o distrito de Macuse. Eis o rescaldo do Presidendente do Municipio de Queliamne Pio Matos.

EV- Qual é a sua percepção sobre o turismo na Zambézia e qual é o impacto para o município de Quelimane?

PM -De facto na Zambézia e na cidade de Quelimane é onde existe um grande potencial turístico, desde Pebane, Praia de Zalala, as águas quentes no Gurue, Nicoadala-Nhafuba, Milange. Em todos os distritos há uma atracão turística importante, mas concretamente falando daquilo que são os ganhos que a província esta a tirar desse potencial ainda se encontra bastante moribundo, os investimentos por parte dos ainda são relativamente exíguos, provavelmente por falta de capital e não se atiram a esse negocio porque algumas infra-estruturas não estão a altura.
EV - Para ir a Pebane, Zalala hoje ainda é um tormento e longe de ser solucionado. Que saida?

PM - A praia de Zalala é uma situação delicada. Quando não tens infra-estruturas básicas que possam sustentar estes grandes investimentos porque o tempo de férias é sempre limitado o turista quer chegar rapidamente ao seu destino. Temos que evoluir e olhar que não somos únicos que temos esses espaços alternativos para o turismo, o mundo esta cheio destes. Torna se necessário melhorar as condições para que o turista se sinta bem recebido para desenvolver as suas actividades.
EV -Há uns cerca de 40 quilómetros da cidade de Quelimane localiza se Zalala Beach Lodge and Safari. Qual é os seu ponto de vista sobre aquele ponto turístico?

PM -Penso que Zalala Becah Lodge and Safari assim como todos os investimentos são bem-vindos. Verdade que já tem energia, agua mas a questão básica que é a estrada sempre será um o meio preponderante para este investimento. Não quero entrar muito na gestão da própria praia que já foi do município mas agora dizem que é pertença do distrito de Nicoadala ao abrigo de interesses que me são bastante alheios mas espero que na nova divisão administrativa a praia volte ao seu legítimo dono que é o Conselho Municipal de Quelimane e dai possamos continuar com aquilo que eram as nossas políticas porque quem fez a urbanização da praia foi o município de Quelimane, um trabalho bastante aturado.
Estes investimentos tem que acontecer em paralelo caso não vamos ficar num dilema e sem saber o que apareceu primeiro, se foi o ovo ou a galinha. É importante que o ovo venha primeiro e não a galinha porque ‘e ai que temos que ter a noção clara para fazer o investimento no turismo.
EV -Nas nossas anteriores conversas questionou sobre própria qualidade das estradas já e por reabilitar assim como fez referência sobre um investimento da comunidade europeia para as tais vias de acesso. A via a Zalala e outras estão contempladas?

PM -Sim foi mas Zalala não esta contemplada neste pacote tanto mais que tínhamos um pacote inicial para cobrir 25 quilómetros de estrada mas segundo o relatório que estamos a apreciar
Foram executados uma drenagem deficiente e, em três ou quatro ruas na época chuvosa as águas ficam estagnadas o que não permite o seu devido escoamento e aliado a isso, aquilo que são os termos de referência que usam as tais chamadas novas tecnologias que se usam para fazer a estrada. São estradas sem pedra, as vezes ficam muito espantados porque não consigo compreender como ‘e que se pode fazer uma estrada sem uma base sólida.

Pelo menos numa cidade como esta, em que o nível freático é bastante alto devia haver uma base sólida sustentada. É usado o saibro, um solo de cimento e a estrada não aguenta e o resultado é o que estamos a ver.
O acesso a Zalala não faz parte deste pacote. Acredito que naquilo que é o diálogo com a Agencia Nacional de Estradas (ANE), esta continua na agenda das prioridades e logo que houver recursos o acesso a praia de Zalala será contemplado. Obviamente a ANE e nós vamos ter a estrada reabilitada, mais larga e provavelmente ate iluminada ate a praia de Zalala. Esse é o nosso sonho.
EV -Disse que a praia de Zalala é um projecto do município de Quelimane e depois passou para Nicoadala. Ate aqui que foi o que o distrito de Nicoadala fez em prol da Praia?

PM -Penso que não passou para Nicoadala por uma questão de qualidade ou capacidade técnica mas por uma decisão meramente politica que fez com que a praia deixasse de fazer parte da gestão e pólo de desenvolvimento da cidade de Quelimane como espaço territorial e passou para o Nicoadala por uma decisão meramente política. Espero que com a nova divisão administrativa a qual se propõe a assembleia da republica, nos próximos tempos possa de facto voltar a pertencer ao Distrito de Quelimane e dai a praia a cidade e Quelimane.

Organização Espanhola prevê construção de mais de trinta unidades sanitárias


Organização Espanhola prevê construção de mais de trinta unidades sanitárias
Estacios Valoi
13/06/11
A organização Espanhola Concelho Inter-Hospitalar de Cooperação a operar em Moçambique desde os anos 90 criado por médicos daquele Pais em Moçambique a desenvolver as suas actividades nas áreas de desenvolvimento vai construir trinta e cinco unidades sanitárias e um conjunto de painéis solares nas quatro províncias abrangidas num projecto avaliado em cerca de 2.500.000 euros.
As quatro províncias que serão abrangidas pelo projecto que vai beneficiar a 2.300.000 de pessoas são a Zambézia, Sofala, Nampula e Tete com um financiamento da União Europeia cujo montante não nos foi facultado mas que será distribuído em quatro ate a fim do projecto.
Desde da sua criação a prior apoiaram na área de traumatologia e cardiologia, na formação de médicos moçambicanos, introdução de novas tecnologias, no fornecimento de equipamento hospitalar e na formação de recursos humanos proporcionando estágios para médicos por um período entre seis meses a um ano.
De acordo como o Director de projectos do conselho Inter- hospitalar de cooperação da Espanha (CIC) Xavier Gene em Morrumbala afirma que as unidades hospitalares em numero de trinta e cinco a serem construídas serão alimentadas a partir da energia foto voltaica e/ou painéis solares.
“São trinta e cinco unidades sanitárias que serão erguidas nas províncias da Zambézia, Sofala, Tete, Nampula e um conjunto de painéis solares. Durante estes anos trabalhamos na área de cooperação e desenvolvimento e, actualmente na província de Cabo Delgado, Nampula, Zambézia, Inhambane e Maputo no apoio a construção, equipamentos técnicos e mobiliários hospitalares assim como no fortalecimento das unidades sanitárias já existentes”.
“ Na Zambézia principalmente trabalhamos no fortalecimento do serviço de Tratamento Anti Retroviral (TARV) para doentes com HIV/Sida positivos, no desenvolvimento do sector da saúde e fazemos duas áreas complementares. Por um lado o apoio nas infra-estruturas da saúde quer na construção de novas unidades sanitárias, maternidades, edifícios que necessitam e em simultâneo estamos a criar o serviço satélite de TARV nos postos administrativos de Dere e Chire no distrito de Morrumbala e durante mito tempo apoiamos este Hospital.
O projecto é bastante inovador e consiste na implementação da energia foto voltaica e painéis solares. Nesta primeira fase vamos começando com a instalação de trinta e cinco unidades sanitárias nas províncias da Zambézia, Sofala, Tete e Nampula e na segunda fase faremos vinte e cinco lojas de energia que são centros que vão proporcionar a população serviços de moagem, venda de gelo, informática, sobretudo orientado aos estudantes. A ideia ‘e utilizar energia foto voltaica em áreas rurais isoladas sem energia convencional para ter uma serie de serviços que actualmente não existem”.
Métodos
Penso que a população esta muito sensibilizada, na realidade o que falta é uma necessidade. A população sabe como utilizar a energia, só que não há suficiente electrificação e os custos de um projecto para electrificação são muito altos. Com a energia solar ‘e possível proporcionar uma serie de serviços e todo mundo gosta de um refrigerante bem gelado. Para tal Não precisamos de sensibilizar a população. Há uma serie de serviços que já são solicitados pela população.
Manutenção e sustentabilidade
Estas lojas de energia também abastecem as unidades sanitárias e neste contexto estamos a fortalecer as unidades de manutenção provinciais e distritais da saúde para proporcionar manutenção e a ideia ‘e que essas lojas possam ser sustentáveis uma vez que já estão a fazer serviços onde foram implementas pacotes económicos e através destes possam sustentar as instalações.
Nesta fase incipiente do processo de criação em quatro províncias mas nesta primeira fase na Zambézia estamos a trabalhar Mopeia, Morrubala, Milange, Nicoadala e Inhassunge tentar partilhar com a populacao para que se chegue a uma decisão conjunta mas a principal ideia ‘e criar uma rede de centros de forma que estejam associados e possam apoiara se mutuamente
Impacto
Dotar de energia as unidades sanitárias, é algo que e é feito por muitas organizações, com isto é que uma mulher que venha a ter parto de noite possa ter energia, criar condições para que um serviço de saúde possa ter o sistema de frio em condições de funcionamento desde a conservação de vacinas iluminação e para as unidades sanitárias ‘e lógico que tenham energia e um serviço para a populacao de melhor qualidade.
Dentro de dois meses vamos começar com a construção de uma nova unidade sanitária em Campata no posto administrativo de Chire em Morrumbala. Frisar que acabamos de construir duas maternidades em Gueriza e Dere apetrechadas com o respectivo equipamento hospitalar mas em Dere ainda falta outra unidade.

Morrumbala sem energia eléctrica



Morrumbala sem energia eléctrica
Estacios Valoi
13/06/11
A população do sede distrital do distrito e não só ficou privada do consumo de energia eléctrica cerca de uma de uma semana por falta de pagamento por parte do governo local a empresa Electricidade de Moçambique (EDM)
A margem da interrupção no fornecimento de energia que se deu ontem a nível a província da Zambézia e outras a Norte do Pais por parte da EDM, aquele distrito já vinha enfrentando problemas do género por cerca de uma semana com cortes permanentes nas instituições sob égide do governo onde apenas só o hospital local e o comando da polícia local não foram afectados.
Durante o nosso périplo pelo distrito constatamos que o pagamento para o fornecimento de energia a empresa EDM e feito através de uma transferência via sistema Sistaf por parte do governo local mas que desta vez segundo o Administrador do Instituto de Formação de Professores local Ernesto Marcos que também foi afectado pelo corte, o dinheiro do pagamento da energia consumida não foi feito atempadamente derivado de uma avaria nas máquinas.
‘’E relativamente a questão de máquinas. Aqui na Administracao temos o Sistaf avariado a alguns dias o que fez com que o processo de transferência de valores para o pagamento a Electricidade de Moçambique e outras instituições não fosse possível. A EDM começou a cortar, chegou aqui e não quis saber de nada. Cortou aqui do Instituto e em outras instituições sob égide do governo, assim como na própria Administração.
Aqui no distrito não tem agua, Temos peixe e outros alimentos para 146 estudantes. São danos materiais e morais em particular, porque sem energia.. E não é só isso, imagine se a saúde não tivesse energia seria mais um risco de vidas, pessoas internadas, também seriam mortes. Não sei no que vai dar já que ate aqui ainda não fizeram o restabelecimento.
O que me constou é que já se fez o pagamento via Sistaf, a Administração já fez levantou se os processos para Quelimane e já se fez e agora a EDM esta a precisar da ordem de pagamento, mesmo assim já informamos a eles que já esta pago e ele s estão a abater o pé no chão que querem a ordem do pagamento. Sem Agua não há vida”
Aquando da chegada da nossa reportagem ao local sexta-feira última foi possível ver as equipas da EDM que a todo vapor levavam a cabo o processo de corte sem pestanejar ate o sistema de abastecimento de água a sede não escapou, mesmo sabendo da vulnerabilidade do distrito e sede relativamente a questões ligadas a cólera e diarreias. Mas também o esforço que os residentes fazendo congeladores ou geleiras de um ponto para o outro ou mesmo ao vizinho mais próximo.
Em contacto como o Chefe medico distrital José Martins Pires que na altura, apesar da situação da energia que deixou aos residentes daquele ponto agastados, encontrava se envolvido em mais uma feira da saúde assim como ambiental disse que a falta de energia contribui negativamente na saúde da população numa unidade hospitalar que em média diária são internam cerca de dez pacientes.

“Sem duvida a ausência do fornecimento de agua vai contribuir negativamente na saúde da população que vai sofrer com esse défice de água, falo da população aqui da sede que provavelmente podemos esperar um ligeiro o aumento de casos de diarreias agudas, no entanto proveniente este aumento de casos de diarreias possa se minimizar se a população tratar a agua que vão buscar nesses poços tradicionais, então esperamos que na ausência da agua potável fornecida a população possa ter alternativas seguras, optar pelo consumo de agua tratada”
Medicamentos
Os medicamentos que chegaram a gotas naquele distrito deixaram a nossa reportagem aturdida apesar de Martins tentar contornar a situação, o facto é que esta questão continuar sendo um problemática na orem do dia para aquele distrito
“A pouco tempo tivemos um abastecimento que vai garantir no mínimo quinze dias mas no geral em termos de fornecimento de medicamento não é alarmante, claro que não são em quantidades suficiente para suprimir a demanda normal do distrito, mas temos um stock que da para mais do que a metade do mês. Provavelmente a partir da segunda quinzena do mês podemos sentir o défice.
Temos situações nos diferentes períodos do ano, geralmente no primeiro trimestre do ano temos tido surtos de cólera, felizmente este ano tivemos alguns casos de diarreia aguda vezes consecutivas que não foram confirmados no laboratório como a cólera o que de certa forma mostra que algo esta sendo feito nas comunidades no sentido preventivo e, a outra patologia frequente provavelmente em todo o período do ano é a malária onde tivemos um aumento do número de casos durante este primeiro trimestre apesar das medidas preventivas terem sido efectuadas.
Salientar que a falta de medicamentos para o tratamento da malária não influencia directamente naquilo que é o aumento de casos, talvez na taxa de cura ou no aumento de óbitos. Sem dúvida que a falta de medicamentos influencia negativamente nos cuidados curativos porque sem medicamentos a alternativa é praticamente inexistente “.

Feiras
“A primeira manifestação foi uma jornada de limpeza que é feita rotineiramente uma vez por mês onde convidamos a sociedade civil com maior enfoque as escolas locais da sede, como pode presenciar houve uma aderência em massa de estudantes assim como da sociedade civil com uma única causa que é melhorar a saúde e higiene das nossas unidades sanitárias.
E a segunda o em parceria com Pathfinder Internacional Instituto de Formação de Professores de Morrumbala, o Centro Inter-hospitalar de Cooperação (CIC), Friends and Global Health (FGH) o principal grupo alvo eram adolescentes que frequentam o Instituto de formação de professores e aberta ao publico em geral onde houve a participação dos estudantes da escola secundaria e do publico em geral e numa fase preliminar com base numero de pessoas posso dizer que a aderência foi positiva e os principais pacotes foram a testagem voluntaria do HIV/Sida, aconselhamento, testagem para a Sífilis, distribuição e educação na saúde sobre o tratamento da agua onde fez se a distribuição do purificador de agua Certeza, assim como saúde reprodutiva com consequente distribuição de preservativos femininos”.
HIV/Sida
“Em termos de prevalecia no distrito esta abaixo da média nacional com cerca de 15%, mas o que nos preocupa é que dia após dia temos um número de pacientes inscritos cada vez mais crescente, então isto requer um pouco mais esforço para poder mudar esta tendência crescente para ver se podemos estabilizamos ou diminuir.
O perfil epidemiológico é caracterizado basicamente por ocorrência de doenças epidémicas que praticamente tornam se endémicas, falo da malária e do HIV/SIDA, temos números mais ou menos de acordo com aquilo que é o perfil da Província assim como do País. Mas, temos em algumas ocasiões do ano por exemplo neste primeiro trimeste, tivemos alguns surtos de diarreia que deixaram um pouco assustados relativamente a aquilo que é a situação da saúde no distrito”
Campanha de vacinação da criança
“O número de pais que recusaram a vacinação dos seus respectivos filhos é bastante reduzido. No posto de vacinação onde eu intervim presenciei um único caso e este caso segundo a auscultação feita a nível local é derivado da contra informação. Há uma onda de informação que diz que a vacina é prejudicial a saúde da crina provavelmente seja pelos efeitos colaterais mas esta situação pode ser ultrapassada conversando explica sobre os riscos e benefícios de uma vacinação. Os benefícios superam os riscos”.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

“Violador”de mulher solto por ordens superiores




“Violador”de mulher solto por ordens superiores
Texto e fotos: Estacios Valoi
03/06/11
Foi detido ultima terça-feira na 1 esquadra da policia em Quelimane na Zambézia o Director dos serviços distritais da Educação Juventude e tecnologia Eugénio Mussa Cossinho mais conhecido por Geninho por violação sexual a uma adolescente de 19 anos.
O caso que deu se após uma tentativa infrutífera por parte do director no sentido de manter relações sexuais com a adolescente que mais tarde veio a recusar a aliciamento feito por Geninho a prior com um montante de 2000 meticais propositadamente inseridos na bíblia da rapariga.
Mas segundo o que consta no auto da policia a oferta a tentativa de aliciamento foi variando consoante o desenrolar da situação tendo atingido os 4000 meticais e mais tarde o ultimo rebate no valor de 50.000 meticais, mas nem tudo saiu como esperado neste acto considerado macabro.
Segundo fontes policiais na pessoa do porta-voz daquela corporação Serrote Dassier em Quelimane disse que o cidadão em causa é por conseguinte alto funcionário no sector da educação naquela urbe.
A estudante pertencente a Escola Industrial e Comercial 1 de Maio foi surpreendida após ter sido convidada por Geninho por sinal amigo da família da vitima a entrar na sua viatura com o intuito de se dirigirem a uma barraca para beberem um refresco, mas tal não aconteceu tendo sido levado para um outro local onde foi fechada no quarto e forcada a mater relações.
O Director Cossinho recolheu as celas da policia terça-feira ultima depois de uma denuncia ter sido feita pela vitima e seus familiares e o que se deu ‘e que a denuncia que foi feita na nossa subunidade policial que indicia Senhor Eugénio Mussa Gossinho vulgarmente conhecido por Geninho que em termos das funções é o director distrital da educação juventude e desporto a nível da cidade de Quelimane.
Encontrou se com uma miúda que por sinal ‘e conhecida a longa data e tem boas relações com os pais da miúda de 19 anos que naquele momento encontrava se a caminho da igreja na companhia de uma outra amiga dela. Chegado a igreja, deixou as miúdas e um o valor de dois mil meticais entre a bíblia da miúda, a posterior vítima. No regresso desta a casa surpreendentemente encontrou o valor na bíblia e a posterior telefonou para a amiga para saber se aquele valor era sua pertença e a amiga respondeu que não.
Telefonaram para Gossinho que disse que de facto o dinheiro era dele que de seguida deu indicação as miúdas do sítio onde iriam se encontrar e, elas foram ter. No local ele pediu a tal miúda, a vitima da violação sexual para que se para que se fizesse ao carro e fossem a barraca porque queria paga-la refresco e, esta sem desconfiar fez se a viatura. Em vez de irem a barraca, foram a um quarto onde Geninho trancou a miúda e a violou. Não houve consentimento, foi sexualmente forcada e como se não bastasse também fez sexo oral com a vítima.
Mas a estoria do Geninho não para por aqui porque após tentativas da miúda escapulir e dizer que iria queixar se a tia, o director apenas disse que não valia pena porque a suposta tia era sua subordinada e que nada iria fazer.
“Ela reclamou e disse que ia informar a tia, e em resposta segunda as informações prestadas, o próprio director disse que a tia nada podia fazer por ser sua subordinada. A vítima insatisfeita pegou nessa informação e chegada a casa informou aos seus familiares que a posterior remeteram o caso na 1 esquadra. Porque há evidencias claras do seu envolvimento e que apesar da idade mas sem consentimento da rapariga, agravado a este facto, foi ter feito sexo oral forcado.
Nós entendemos que há elementos suficientes para incriminar o indivíduo, levantamos o expediente e imediatamente o detivemos onde permaneceu nas celas entre duas a três horas mas acabou sendo restituído a liberdade em obediência a algumas instruções.
Solto por ordens superiores
Ainda a esteira deste caso e segundo outras fontes credíveis contactadas pela nossa reportagem, este não constitui o primeiro acto em que o Senhor Director membro do partidao se envolve, talvez o primeiro que vai parar a policia acabando por ser solto de seguida e sem nenhuma explicação plausível o que deixou perplexo a população quelimanense.
Quando o porta-voz foi questionado sobre a soltura do cidadão Eugénio Mussa Gossinho, apenas limitou se a dizer que o prevaricador tinha permanecido algumas horas nas celas e que por ser conhecido tinha sido restituído a liberdade
“Ficou algumas horas nas celas mas porque é um indivíduo de fácil localização, conhecido, acabou sendo restituído a liberdade em obediência de algumas instruções mas o processo contínua em tramitações legais para que o ministério Publico possa tomar a decisão em relação a este acto macabro cometido contra a miúda que não só desonrou a dignidade dela mas também da própria família. Portanto o processo ainda vai continuar normalmente.
Os procedimentos médicos já foram e estão sendo levados a cabo, porque todo o processo que tem a ver com violação sexual encontra a sua base de fundamentação a ginecologia. Acreditamos que pela idade poderá não ser virgem, mas só pelo facto de ter sido forcada e, acrescido com esta questão da dadiva e lhe informar que lhe passasse o numero da sua conta bancária para depositar 50.000 meticais ao que a miúda recusou, então entendemos que pela idoneidade do Senhor director e tendo em conta que ele ‘e o responsável pela educação e juventude em Quelimane então essa atitude é incorrecta.
Se fosse um acto consentido a miúda não iria fazer esta denúncia e nem iria fazer questão de apresentar esses valores que serviram de base para a aliciação. Por enquanto neste momento podemos dizer afirmativamente que é o primeiro caso do género, não tivemos outro e por isso achamos tratar se de um caso escandaloso e achamos que os órgãos de administração de justiça poderão com todo o cuidado dar o devido tratamento. Disse Serrote.
Mas enfatiza quando é novamente questionado sobre a legalidade da soltura do Senhor director
“O facto de ele ter sido restituído a liberdade não significa que o processo parou, quem sabe se o Ministério Publico vai tomar a decisão de o recolher de novo. O que se fez foi apenas foi essa restituição a liberdade.
Após várias tentativas por parte da imprensa de contactar o Director este apenas limitou se a por a imprensa a dar voltas pela cidade. Num momento estava aqui e no outro tinha desaparecido, chegando a desligar os seus telemóveis e por fim enviou a seguinte SMS.
“ Câmaras porque? vida social, assunto pessoal e d fim d semana. Nada tem a ver c serviço. Ate mentem que fiquei detido porque isto tudo porque isto tudo? Uma coisa é minha vida social e outra coisa é vida profissional. Acho q já esclareci. In Geninho.”
O Senhor director continua a seu bel-prazer a passear sua classe pelas bandas do chamado pequeno Brasil a semelhança de outros seniores que cometem falcatruas e põem se a fresco.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Falta de medicamentos nas unidades sanitárias na Zambézia


Falta de medicamentos nas unidades sanitárias na Zambézia
Estacios Valoi
27/05/11
Falta de medicamento nas unidades hospitalares e farmácias incluído da Malária na Zambézia continua a ser uma questão pontual onde para além desta problemática o paciente é obrigado a ficar meses a fio a espera de ser assistido
Só na cidade de Quelimane onde segundo boletim epidemiológico na cidade de Quelimane o número de casos registados reduziu de 7410 registados nos primeiros meses do ano transacto para 4.383 de Janeiro a Abril, uma redução de 41% contudo esta a semelhança de outros distritos esta continua sendo considerada e risco
O Director provincial da Saúde nesta província Alberto Baptista que reconhecendo que a Zambézia vive momentos preocupantes em relação a falta de medicamentos tendo os obrigado a restringir o seu fornecimento afirma ter no momento stock garantido para colmatar tal situação.
“ Vivemos momentos preocupantes em relação a situação de medicamentos ao nível da nossa província, estávamos numa situação de restrições no fornecimento de medicamentos. Neste momento temos no nosso armazém a providência de medicamentos, Kits e unidades sanitárias para os próximos três meses e sem restrição na sua distribuição”.
O que existe é a rotura do Quinino oral que não é muito utilizado, mas o injectável propriamente a ultima linha do tratamento da malária grave, de internamento, a principio esta assegurada a nível do depósito provincial de medicamentos . Com o Coarctem , neste momento não há casos que tenham sido reportados de resistência a primeira linha de tratamento da malária. Portanto reserva se o Quinino injectável para casos graves que precisam de internamento. Há pouca necessidade de se recorrer ao Quinino oral por resistência ao medicamento a primeira linha”.

Baptista enfatiza e afirma que “Não há rotura de medicamentos para o tratamento da malária, aquilo que é a linha base. Primeiro o Coarctem e em segundo o quinino. Quanto ao injectável não temos roturas e posso apresentar ao nível do depósito provincial. A nível da província temos o Coarctem 6 por 1 com 1843 tratamentos, Coarctem 6-2, 18.510 tratamentos e o Coarctem 9-4 com 8.270 tratamentos.
Em relação ao Kit unidade sanitária, que também contem anti malaricos, temos 736. Temos o anti-malarico AP 668 e quinta unidade sanitária com 1.674 o que significa que a nível da província o nosso consumo médio mensal em termos de Kits de medicamentos anda por volta dos 375 mensal e neste momento temos um stock de pouco mais de 1600. Temos medicamentos assegurados para os próximos três meses”.
“O que antes confirmei é que houve escassez de medicamentos mas esta a ser resolvido e se faltarem vai ser devido a questões organizacionais de cada unidade sanitária nos distritos pelo que nós incentivamos a todos os gestores das unidades sanitárias a estarem atentos na gestão dos medicamentos, temos os stocks mínimo, máximo e de segurança”.
Diabetes
Para alem da malária, o seu sector que dirige também vê se a braços com a falta de fitas de glicemia para detectar ou despistar as diabetes contudo o timoneiro daquele sector, a semelhança da questão da falta do Quinino oral tenta minimizar a situação.
“ Não temos fita. Recorremos a glicemia ao laboratório. A fita é um teste rápido que se faz na hora mas pode se fazer quando há indicação num laboratório normal e penso que apesar de haver escassez da fita as analises para detectar a diabetes estão asseguradas pelo menos ao nível do hospital provincial
Superlotação
A questão da espera durante meses para ser assistido no hospital provincial, aliada a questão da restrição e falta de medicamentos, a disputa de camas entre recem nascidos e mulheres após o parto tem deixado agastados os pacientes obrigando alguns a terem que viajar a outras províncias a procura de tratamento adequado mas que para Batista é de bom grado ter estas situações.
“ As duas coisas podem estar a acontecer, penso que por um lado isto agrada-nos porque pode significar que a qualidade do atendimento da assistência ao parto, melhoria do Hospital Central provincial esteja a melhorar, razão pela qual a muita afluência mas não vamos travar o afluxo e as pessoas vão continuar a vir. O que tem de ser feito é redimensionar a capacidade da própria unidade. Não ‘e muito correctos que as pessoas se sobreponham as mesmas camas, mas neste momento são as condições que existem e a maternidade ‘e pequena”.
Para além do hospital provincial, existem maternidades nas unidades sanitárias periféricas a nível de Quelimane, temos o 17 de Setembro, a de Cualane. São três a nível da cidade de Quelimane. Tem que se potenciar mais de modo a diminuir a pressão sobre a maternidade do hospital provincial, reservando a para casos que são referidos pelas unidades periféricas.
Isto pode requerer a construção e abertura de mais maternidades na cidade ou a potenciação das poucas existentes. Há um estudo que estamos a fazer para ver qual será a melhor medida de modo a melhorar cada vez a assistência aos partos institucionais”.
Abertura de bancos de socorros
“Estamos a fazer a abertura de bancos de socorros como forma de diminuir a pressão sobre os bancos de socorro dos hospitais provincial de modo a reserva-lo para questões mais complexas e penso que foi a primeira situação que verificamos , é que o banco de socorros provincial andava carregado e muitas vezes por patologias banais que podiam ser resolvidas a nível periférico dos centros de saúde. Em principio o plano é abrirmos os bancos de socorro durante 24horas
Abrimos o do centro de saúde 17 de Setembro e de Cualane. Pensamos que tenha reduzido a pressão sobre o banco do hospital provincial. Neste preciso notamos uma superlotação da maternidade, ai é que temos que começar a pensar num redimensionamento das maternidades ao nível a direcção da saúde da cidade de Quelimane e em relação a Issidua tem que ser feita alguma intervenção na infra-estrutura. Estamos a espera da aprovação da nossa proposta que submetemos aos nossos parceiros.
Salários e horas extras
No sector da saúde e não só na Zambézia os funcionários passado ano e meio sem auferir seus retroactivos algo que veio a verificar se porem com a excepção de alguns recentemente com a visita do presidente da república Armando Emílio Guebuza e por conseguinte os primeiros foram os habitantes das zonas ou distritos em que este visitou e os outros abandonados a sua sorte ate o dia 20 do corrente mês altura em que as ‘ ATM’ começaram a andar abarrotadas de gente mas que Baptista afirma ter começado no mês de Marco em diante.
“O assunto salário não é do nosso nível. No que diz respeito aos pagamentos de salários ao nosso pessoal nós não temos muitas situações irregulares. As únicas que tínhamos diziam respeito a um certo grupo e trabalhadores do Hospital provincial no que diz respeito a honorários que desde o mês de Agosto do ano passado houve suspensão no seu pagamento mas que neste preciso momento desde o mês de Marco e princípios de Abril a situação ficou resolvida.
Neste momento os honorários estão a ser pagos com regularidade pode existir um e outro caso isolado, particulares de cada um dos trabalhadores. São casos que tem estado a merecer a nossa atenção mas como um assunto generalizado do pagamento de salários honorários não temos a nível do nosso sector.

Ausência de políticas agrárias em Moçambique



Ausência de políticas agrárias em Moçambique
Texto e fotos: Estacios Valoi
27/05/11
A Zambézia a província mais pobre de Moçambique que outrora contribuiu com cerca de 51% para o PIB nacional mas que viu sua contribuição reduzir-se para níveis sem precedentes. Apesar do potencial económico e agrícola actualmente, a província e considerada como uma das mais pobres do Pais com 6.7% da sua produção.
Em reportagem com Luís Tomo Chefe dos Serviços provinciais da agricultura na Zambézia no contexto da produção do arroz nesta parcela do pais, este considera com houve progressos na produção esta cultura não obstante ainda há muito que ser feito para que se alcancem os níveis desejáveis.
“A situação do arroz na Zambézia, na campanha 2009/10 tivemos uma produção de 110.000 toneladas e esta produção este a quem das nossas expectativas porque passamos por uma situação de estiagem que comprometeu sob maneira a nossa produção mas para esta campanha o nosso plano ‘e de 164.000 hectares e esperamos ter uma produção de um pouco mais de 280.000 toneladas.
Comparativamente ao ano passado consideramos que vamos dar um grande salto a julgar pelo cenário agro meteorológico, as chuvas neste momento estão a acompanhar a produção, temos grandes constrangimentos com as adversidades climáticas. No princípio da campanha tivemos problemas de inundação nos distritos de Mopeia e Chinde que tivemos uma perca de área de 825 hectares que afectou mais ou menos 1500 famílias”.
Deve se a vários factores, climáticos que em algum momento assolam a nossa província, estiagem, cheias, inundações mas face a esta situação o governo esta a encetar medidas para contrapor este cenário intervindo na área de irrigação, construção de infra-estruturas hidroagrícolas, aquisição de motobombas para garantir que se possa fazer a produção sustentada e não depender apenas da precipitação atmosférica.
Apesar das indicações lançadas pelo chefe dos serviços florestais na Zambézia e a tentativa de argumentação baseada em vários factores, Tomo não faz menção relativamente ao desfasamento de políticas agrárias e o que esta a ser feito pelo governo senão versar sobre regadios, planos e projectos algemados.
Zambézia Pobre e regadios adormecidos
“Em Chinde estamos a trabalhar no regadio de Sombo, a intervir através da Oram que é nosso parceiro e nos outros regadios como Salia, estamos com um projecto em carteira a procura de financiamento para se revitalizar esses regadios. O custo para a construção e reabilitação de regadios esta extremamente alto e não havendo disponibilidade de recursos financeiros estamos neste momento com projectos em carteira.
Em termos agrícolas não considero a Zambézia pobre mas o que alcançamos neste ainda não é suficiente. A província tem uma potencialidade agropecuária muito grande e estamos a trabalhar no sentido de desmistificar este mito. Estamos a investir no regadio de Nante e de Munamuna no mesmo espaço, temos lá energia eléctrica para garantir que se possa fazer a irrigação, estamos a investir em Munamuna expandir o regadio de 500 hectares para 3000 hectares e neste momento estamos na fase dos estudos ambientais hidrológicos.
Fizemos pequenos regadios no distrito de Nicoadala de cerca de 10 a 15 hectares. Estamos a intervir no regadio de Muziva com capacidade de 400 hectares. Essas intervenções vão ajudar a Zambézia a estar em outros níveis, garantir os alimentos para a segurança alimentar e para os mercados esta é que é a nossa abordagem e estamos a incentivar aos nossos agricultores para olharem para a agricultura como negócio
Ausência de Politicas agrárias
As políticas Agrárias e seu Impacto Em Moçambique com estaque para a Província da Zambézia, pobre rica, são de tal forma assustadoras que a agricultura e o meio rural nas últimas décadas não sofreram transformações estruturais, tecnológicas, de produtividade e de condições de vida fundamentais, como resultado de políticas e estratégias económicas agrárias desajustadas, erráticas e descontínuas, para além do conflito e da cooperação externa, segundo Doutor João mosca e enfatiza.
“ O sector agrário e o meio rural foram secundarizados, os camponeses marginalizados ou sujeitos a integrações perversas na economia agrária e sociologia rural, produz se o que não se come e come se o que não se produz. Nos últimos anos existem alguns sinais positivos sendo porem acções dispersas e cuja aplicação tem provocado mais distorções a instauração de mecanismos de poder e interesses que desvirtuam os objectivos anunciados e deslegitimam as instituições.
. Ainda de acordo com Mosca baseado em relatórios da FAO….três grupos de grandes indicadores se a produtividade e a produção como ‘e que evoluiu no tempo e aquilo que considera de crise agrícola de longa duração, algo que contrasta com sector da agricultura na Zambézia que afirma que não há pobreza nesta parcela do Pais.
Crise de longa duração na agricultura
“Desde a Mandioca, Mapira, Milho, Sorgo e Arroz, alguns bens alimentares da dieta rural e não só entre 1960 ate 2110 têm havido um decréscimo constante de produção por habitante nestas quatro culturas. Significa que cada moçambicano tem vindo a perder a acessibilidade, poder de ter bens alimentares produzidos localmente em Moçambique. Mesmo que a produção tenha aumentado a população tem crescido rapidamente o que significa que cada habitante tem acesso a menos 26% de alimentos relativamente aos que tinha anos atrás nestas e noutras culturas com algum decréscimo.
Moçambique é o Pais com menos rendimento por hectare de milho. Nível de 2007 igual a 1960.A Balança comercial entre 2002/9 ilustra que dependemos cada vez mais de importações, muito embora a exportação de algumas culturas tenha aumentado. Nós exportamos bens não alimentares, Algodão Açúcar, Caju, Madeira e importamos sobretudo bens alimentares.
“Chã que era exclusivamente produzido na Zambézia mantém se a níveis muito baixos de exportação. 2002/8 No ultimo estudo feito pelo Ministério do Plano e Desenvolvimento e anunciado nos finais do ano passado a Zambézia é uma das províncias onde houve aumento da pobreza,
A grande parte da população pobre encontra se concentradas nas zonas ricas naquilo que é a Capacidade produtiva em regime de sequeiro, as zonas de maior pobreza coincidem com as de maior produtividade. Potencial de pobreza e de produção agrícola. Quanto mais pobre ‘e uma família mais depende da agricultura”
Politicas bancárias
Segundo Doutor Jorge Tinga “A maioria dos Bancos em Moçambique não dão credito para a actividade de investimento, financiamento para agricultura, não tem uma especialidade exceptuado agora o Banco Terra.
Dão financiamento para uma actividade a que você se propõe e normalmente calculam o teu crédito e o juro em função do rendimento que se apresenta e não em função do investimento que você vai fazer no sector da agricultura. Este ‘e que ‘e o problema e nessa base a taxa de juro que é aplicada é uma taxa de juro em função do credito e não da actividade. Num crédito de três meses os bancos calculam uma taxa de juros de três meses, não importa se ‘e para agricultura ou comércio é a taxa de juros para o período de utilização do valor que você pediu.
Agora os bancos especializados, normalmente fazem uma avaliação do rendimento que se tira na cultura ou nas culturas que você vai praticar para poder verificar qual o nível de rendimento e calcular a taxa de Juro com base no rendimento que você vai fazer e o período de maturação do investimento. Esta é a diferença fundamental entre um banco que trabalha para a agricultura e um de crédito geral.
É preciso fazer se a especialização de investimento. Os bancos de investimentos são de especialidade por isso é necessário que o governo, Ministério das Finanças e o Banco de Moçambique estabeleçam um rácio de reserva obrigatória dos Bancos especializados para investimentos na agricultura que tem um tipo de maturação e um tipo de actividade diferente do de investimentos como indústria, construção, etc. ‘E diferente porque o rendimento que se tira dessas actividades não é o mesmo que se tira no sector da agricultura. Esta é a acção que deve ser feita para sistemas de tratamento de crédito agrário em relação ao crédito para outros sectores.

UNIVERSIDADE POLITECNICA COMECO DO FIM!


POLITECNICA COMECO DO FIM!
Texto e fotos: Estacios Valoi
27/05/11
A Universidade Politécnica em Quelimane realizou recentemente um seminário no âmbito da revisão e implementação de novas estratégias de forma a adequar se a novas realidades na província da Zambézia.
A mais antiga instituição de ensino superior nesta urbe actualmente sem leccionar os cursos de Informática de gestão, gestão de desenvolvimento e ciências sociais alegadamente por falta de pessoas ou estudantes interessadas nestas disciplinas, visa despertar a esteira da concorrência imposta pelas outras instituições de ensino superior nesta província.
O Director da biblioteca da Universidade politécnica em Quelimane Aurélio Ginja após uma década de existência a instituição da qual faz parte esta a entrar numa nova fase.
É do conhecimento que se trata da primeira instituição de ensino superior a funcionar e a instalar se na cidade de Quelimane e neste momento estamos numa fase de perspectivar o nosso futuro, novas estratégias de forma a dar continuidade a um trabalho que se iniciou a mais de uma década e agora estamos a entrar numa nova etapa institucional.
A projecção envolve vários elementos. A grande tradição inerente a existência da nossa Universidade nesta província tem a ver com dois factores: Uma resposta a necessidade completa de colaboração com o sistema de ensino que tinha a ver com o alargamento e expansão do ensino superior por outras parcelas do Pais e houve uma certa primazia que levou que a universidade politécnica na altura ISPO, pouco depois do seu surgimento em Maputo fizesse com que se expandisse a esta província.
Uma instituição que fosse aberta no que concerne a dinâmica da própria cidade de Quelimane, em todas as vertentes cultural, politica, sócia congregados no desenvolvimento da nossa sociedade na Zambézia.
Adormecida
A Universidade Politécnica ficou a espera enquanto as outras surgiam, apelando para tamanha hegemonia territorial nesta província. Mas Ginja prefere dizer que tratava se de potenciar novos caminhos.
Acontece que a partir de uma determinada fase, temos que enfrentar novos desafios na medida que há novos estudantes, nova instituições de ensino que vão surgindo e a faixa etária que tínhamos na fase em que surgiu não é a mesma que temos hoje. Temos estudantes fundamentalmente mais novos, vindos do nível secundário. Outrora tínhamos estudantes já inseridos na dinâmica sócio profissional eram na maioria deles quadros que já estavam integrados em varias organizações e que queriam reforçar os seus conhecimentos, desafios profissionais que tinham que atravessar.
Há sempre necessidade de se parar em algum determinado instante, verificar o estagio, situação, contexto cultural, espaço em que estamos inseridos e dai potenciar novos caminhos dentro daquilo que é a tradição.É um seminário que tem a ver profundamente com a necessidade de perspectivar o futuro em termos culturais, académicos, cursos a formação que se deve dar aos estudantes.
Um conjunto de acções
Ginja não se refere as reais mudanças a serem operadas naquela instituição de ensino cingindo se a retórica.
“Hoje fundamentalmente o seminário permitiu diagnosticar o ponto da situação relativamente ao tipo de estudantes e pessoas que temos hoje que apostam na nossa instituição e qual é o perfil dos professores que temos.
Cursos descartados
Gestão informática, desenvolvimento e gestão, ciências de comunicação consideradas preponderantes para uma Zambézia ainda entregue a mãos alheias, todavia não se sabe para quando a sua reintegração naquele sistema de ensino obrigando algumas pessoas a procurar tais cursos em outras províncias.
“Há uma linha de complementaridade de acção das várias instituições de ensino superior no espaço em que estão inseridas. Em circunstancias destas em que temos varias instituicoes as vezes é estratégico. Nem sempre o facto de se fechar um curso significa que esse curso deixe de formar pessoas para aquele lugar, aquele espaço.
Alinha é mais de complementaridade e deve se a abertura de novos espaços, possibilidades, oportunidades. A perspectiva é dar oportunidade e discutirmos o retorno desenharem projectos culturais que possam estar mais ligados a verdadeiras necessidades que a província tem.
No âmbito desses cursos que hoje não estamos a dar mas outrora sim, há duas possibilidades que se abrem. Repensar em estratégias que permitam que os cursos possam ir mais ao encontro daquilo que é um determinado perfil de profissionalismo ou pessoas que se devem formar para essas áreas e a outra tem a ver com a possibilidade de podermos ofertar outros cursos.
Falta de estudantes para esses cursos?
“ Fechamos esses cursos não por causa do problema da falta de estudantes. A prioridade foi mais voltada para aqueles cursos que tem maior possibilidade de oferta e se calhar o leque de candidaturas é menor ao leque de opções.
Também serviu para ver se os cursos que encerramos podem ser uma aposta para o futuro ou podem ser uma oportunidade a oferta de novos cursos. Ainda carece de um estudo do mercado, potencias candidatos, verdadeiros interesses que as pessoas têm.
Marketing
Quelimane tem as suas especificidades. Em 2000 o panorama de Quelimane era diferente, foi se tornando progressivamente uma cidade universitária. Hoje temos varias instituições de ensino, maior leque é natural que um marco diferencial que tínhamos outrora que tinha a ver com a nossa singularidade, já dava logo a partida um protagonismo institucionais hoje fica diluindo entre outras instituições.
O que acontece ‘e que em termos de necessidade podermos criar condições para que tenhamos o nosso leque diferencial em relação as outras universidades. Penso que é uma questão que nós tentamos responder com o seminário. O aspecto estratégico.

Aumenta índice de Crime em Quelimane


Aumenta índice de Crime em Quelimane
Texto e fotos: Estacios Valoi
26/05/11
Durante os últimos meses o índice de crime com recurso a arma branca e de fogo aumentou na cidade de Quelimane deixando os munícipes apreensivos que se vêem de agastados com este fenómeno
São vários os indivíduos assim como residências que na calada da noite vêem se a braços com tal situação onde os malfeitores vão passeando sua classe impedindo, a título de exemplo estudantes e professores do curso nocturno de permanecer nas instituições de ensino ate aos últimos turnos
A semelhança das cidades moçambicanas gradeadas, esta não foz a regra faltando apenas o cidadão circular gradeado, uma vez que acorrentando já se encontra tudo para evitar que seja mais uma vitima dos mal feitores que geralmente em numero de quatro em diante fazem as habitações, as pessoas para alcançar seus intentos.
Segundo o porta-voz da policia na Zambézia Serrote Dassier, crimes são coisas que sempre acontecem e vão continuar mas que a sua corporação esta preparada e vai lidando com este tipo de fenómeno.
“Crime vai sempre acontecer porque é um fenómeno social e entendemos que em termos de motivação na prucura de uma vida fácil.As cidades estão lotadíssimas de pessoas e, em algum momento essas não tem algum sustento familiar e acabam se dedicando a essa vida de ma conduta.
Não foram necessariamente crimes violentos se não teríamos registado homicídios, mesmo em termos de modus operandi nunca se usaram armas de fogo, apenas brancas. Como forcas de defesa e segurança as nossas respostas são dadas por acções e fazer a inversão daquilo que são as nossas acções operativas, estratégias técnicas que acabaram dando algum efeito positivo.
Já detivemos uma quadrilha de doze indivíduos que se dedicava a roubo na área de jurisdição da quarta esquadra com recurso a armas brancas. Contudo três dos membros puseram se a monte mas estamos no seu encalço com provas, informação, dados fiáveis dos seus esconderijos e tivemos também que nos desdobrar na área de Torrone Velho porque era de facto a zona que pairava um insucesso.
Em Torrone também conseguimos neutralizar uma quadrilha de 4 indivíduos mas quem liderava era um indivíduo que acabava de perpetuar uma fuga da cadeia industrial de Nampula que antes envolveu em actos criminais aqui em Quelimane, condenado a uma pena maior de 14 anos e transferido para Nampula”.
“Cumpriu cinco anos, acabou sendo confiado pela penitenciária a fazer trabalhos fora do estabelecimento prisional em que saia e regressava mas que entendeu empreender uma fuga e voltou para Quelimane onde se juntou a outras pessoas e quadrilhas mas que conseguimos neutralizar.
Recuperamos uma motorizada, 1 DVD, 1 televisor grande, colunas pequenas, amplificador, 2 cabos, 1 ferro de engomar, 1 telemóvel que foram encontrados na posse desses indivíduos”.
A mais recente visita do presidente da república a Zambézia e Quelimane abandonada pela polícia
Estes crimes deram se durante a visita presidencial que ‘ deixou’ a cidade nas mãos dos mal feitores que com a policia ausente porque tinha de acompanhar o Guebas algo que também se verifica quando os membros do partidao de fazem a Zambézia a turma da malandragem não ficou a dormir mas que segundo Serrote Dassier a resposta chegou.
“A resposta chegou e sempre vira. Um indivíduo de conduta duvidosa também desenha as suas estratégias. Enquanto as pessoas ficam viradas para uma estratégia elas aproveitam se disso. Como podem ver estávamos muito virados a uma tarefa muito árdua de grande valor, a visita do Presidente da Republica Armando Emílio Guebuza e provavelmente foi por saberem que a Policia estava mais preocupada com uma actividade e aproveitaram se disso para poderem realizar as suas acções mas a resposta já esta a ser pontuada e continuaremos a perseguir ate ao fim”.
Estorias de alguns citadinos interpelados pela nossa reportagem a polícia tem muito que fazer para conter a onda de assaltos que vai deixando marcas profundas.
A polícia tem que fazer mais, os bandidos usam catanas, rebentam a tua cabeça com golpes fortes, batem mesmo. Tem policias que alugam armas outros ate fazem parte dos grupos. Entram hoje na cadeia e saiem logo. Queres encontrar o que te roubaram, procura em Torrone”
Torrone Velho bastião dos amigos do alheio
Relativamente a Torrone Velho que no ponto de vista dos munícipes constitui o ‘ calcanhar de Aquiles ‘ para a polícia, Serrote diz que a resposta vista e rebate com alguns factos que segundo ele contribuem para que o Velho Torrone seja o epicentro.
“A questão da unidade residencial do Torrone Velho também é uma das fundamentações básicas que nós podemos considerar como estando na origem de vários cometimentos. Primeiro em termo de urbanização, maior afluxo porque as casas estão muito próximas umas das outras e o facto de estar ligado ao mangal o que contribui para que exista uma infiltração de pessoas de conduta duvidosa.
Muitas as vezes quando as pessoas se envolvem e se apercebem que há de facto uma procura policial logo se fazem ao mangal e o que temos estado a fazer e vamos intensificar, sensibilizar os próprios residentes de forma que sejam mais pró activos naquilo que são as suas denúncias. É claro que a tarefa da polícia é exactamente combater, neutralizar e dirimir os conflitos mas é preciso que haja uma informação”.
“Quando os larápios entram no mangal nós perseguimos ate lá. O problema principal tem a ver com a própria moral da sociedade. É preciso que haja idoneidade, consciência responsável das denúncias e estas as pessoas não tem tido por um lado porque tem medo de retaliações, porque em algum momento quando as pessoas são detidas são restituídas a liberdade e depois há histórias de vingança”.
“Teremos que potenciar a reacção principal das pessoas que a razão principal não basta deter. O ministério publico, os tribunais soltam por uma razão, na base daquilo que esta legislado. Todo o individuo que é criminoso convive com outras pessoas, mas o mais importante é a maturidade moral da própria sociedade de perceber que este indivíduo constitui um risco e a partir dai denunciar as autoridades para as pessoas poderem se afastar daquele grupo”. Apelou Serrote

Water Aid prevê a construção de mais fontes de água

Water Aid prevê a construção de mais fontes de água
Texto e fotos:
27/05/11
Prevê arrecadar 21.000.000 de meticais, mesmo montante gasto no ano passado para dar vazão aos seus projectos na água e saneamento na construção de 48 fontes de água e 1100 latrinas melhoradas e ecológicas na Zambézia
Ate a esta fase a desenvolver as suas actividades na cidade de Quelimane nos bairro de Munhaua e 7 de Abril, também esta nas zonas rurais no distrito de Namacurra e Namarroi faz um balanço positivo das suas actividades.
Segundo Titus Queiroz oficial do Programa Urbano daquela instituição na Zambézia, a esteira do previsto no ano passado relativamente a construção de 18 fontes de água e 800 latrinas melhoradas para Namacurra e em Namarroi 30 de água e 1200 latrinas, tiveram um alcance de 100%
“Tivemos um alcance positivo. Na área de saneamento em Namacurra conseguimos cumprir a 100% e devo evidenciar que aqui temos duas zonas, a comunidade de Modou e Vulai que tem o saneamento também a 100%. Quanto a água, das 18 fontes planificadas apenas temos 3 e referenciar que as outras 15 fontes ainda não foram construídas devido a morosidade do empreiteiro, mas estão em curso faltando apenas a colocação de bombas e passeios. Vai ser resolvido a curto prazo”.
Das 1200 latrinas planificadas para Namarroi, conseguimos 750 e quanto as fontes de agua construímos todas, isto é, 100%. De uma maneira geral estamos a falar de um número de beneficiários de 10.298 e este vai aumentar assim que as 15 fontes de água de Namacurra estiverem prontas e a funcionar.
Em Namacurra prevemos a abertura de 11 furos de água e 3 poços, 800 latrinas melhoradas, já em Namarroi com a existência de muitas nascentes serão 27 fontes de água e 700 latrinas.
Temos também o projecto a nível urbano arredores da cidade de Quelimane no bairro de Manhaua e 7 de Abril onde prevemos a construção de 200 latrinas ecológicas e 200 melhoradas. Referir que destas no ano transacto conseguimos construir 156 melhoradas e 130 ecológicas e se fizermos um o cumulativo perfazem cerca de 172 latrinas ecológicas que existem nestes dois bairros”.
Para alem de fontes de agua e latrinas, a Water Aid encontra se envolvida na promoção de caleiras, um sistema de colecta de agua da chuva tendo ate aqui instalado 100 para igual numero de famílias, entre valas de agua, numa cidade propensa a inundações em todos cantos e sempre que chove, mesmo com a recente reabilitação de algumas estradas, menos de um ano e construção de valas que muito deixam a desejar.
“Também fazemos a promoção de caleiras que são sistemas de colecta de água das chuvas onde já construímos e instalamos cerca de 100 caleiras para igual número de 100 famílias, limpeza de valas de drenagem, o bairro de Manhaua propenso a inundações devido a águas fluviais e constantemente limpamos 1500 metros de vala e no mesmo bairro fizemos a construção de 16 pontecas que são passadeiras muito simples mas que são uma mais-valia para a população”
Agua
Devido a falta de condições para a abertura de furos ou poços de água, a Water Aid recorre ao Fundo de promoção de Abastecimento de Agua (FIPAG) na gerência deste liquido através da celebração de contratos formais com o Fundo.
“Nos dois bairros não existem condições para a abertura de furos e de poços. Através dos conselhos comunitários incentivamos a população destes bairros para terem contratos formais com o FIPAG algo que esta a ser feito porque notamos que as fontenárias que são geridos por um comité de água não tem funcionado muito bem porque a pessoa que fica a gerir e o grupo que faz a supervisão e manutenção, muitas das vezes querem algum fundo de subsistência e a água não do muito lucro para sustentar essas pessoas. E com um contracto com o FIPAG eles podem dar água aos seus vizinhos e garantimos que a água que eles bebem é segura”.
Para este ano vamos continuar a incentivar mais as populações para que estabeleçam contratos com o FIPAG, mais latrinas melhoradas e ecológicas em cerca de 300. Sabemos que para uma população de cerca de 16 mil habitantes não vão chegar. Mas vamos fazer em jeito de promoção, mesmo com as caleiras para a colecta de água e também apoiar na colocação de depósitos de água, para que seja armazenada e construir mais pontecas.
Raimundo Vinte Presidente da associação de Sangavira 7 de Abril disse que os blocos feitos pela associação que dirige para a construção de latrinas melhoradas e ecológicas que a posterior são oferecidas população a custo zero, no seu circulo antes a população recorria ao mangal, fecalismo a céu aberto, mas que nos dois últimos anos estas garantidas.
“Os problemas reduziram e não é como dantes que era um cheiro mesmo esquisito. Pedimos mais apoio para as pessoas que ainda não tem latrinas, no meu centro estão 10 membros e 10 pedreiros e esses todos já tem latrinas, assim como caleiras e copas. Nos bairros a sensibilização é feita por nós duas vezes por semana nos bairros.
Por sua vez Castro Geme presidente do conselho comunitário de Manhaua para além a promoção de higiene também enfrentavam a problemática dos comités de água que por vezes desviavam os montantes para a manutenção das fontes.
“Em termos de agua tínhamos a possibilidade de gerir 5 fontenárias e mais tarde começaram a existir constrangimentos com os próprios cobradores, comité de água que as vezes não faziam chegar os valores e achamos dar a responsabilidade ao FIPAG e, é o que estamos a fazer. Os poços tem água imprópria para o consumo, só para lavar a roupa e furos anteriores que eram da empresa Agua Rural não estão a funcionar”.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Malaria


Quelimane na Zambézia uma cidade em risco
Texto e fotos: Estacios Valoi
03/04/11
Nível de prevalência da Malária na cidade de Quelimane cai de 7410 registados nos primeiros meses do ano transacto para 4383 de Janeiro a Abril, uma redução de 41%.
Marcou se no dia 25 de Abril no 4 aniversario do dia mundial de luta contra a malária, celebrado sobre o lema progressos e impacto numa cidade em que e apesar da situação actual ser considerada de positiva pelas autoridades sanitárias em Quelimane, esta continua sendo de risco.
Segundo Raviesa Silima, medica chefe da Cidade de Quelimane baseado se no boletim epidemiológico especificamente para a cidade de Quelimane a prevalência em termos de consultas externas esta na ordem de 44% e 55% em termo de admissões nas unidades sanitárias e notou se redução de 41% de casos que foram notificados num total de 4.383 durante este ano e contra 7410 do ano passado.
“Uma redução de 41% realmente constitui um dado muito positivo. Referir que a malária em Moçambique é uma das doenças que temos maior número de morbilidade e mortalidade mas felizmente nos últimos anos têm tido redução em termos de índice de mortes, isto graças a várias actividades de prevenção que o ministério da saúde tem levado a cabo”.
Realmente a cada ano tentamos reformular as nossas estratégias. A nível do ministério da saúde temos vários programas de luta contra a malária, e um dos programas chamado atípico que é a profilaxia de malária onde todas as mulheres grávidas tomam comprimidos para prevenir a malária e o outro é a distribuição da rede mosquiteira a toda a mulher grávida e a criança, o programa de pulverização inter e extra domiciliária para além de várias palestras que o serviço de saúde tem levado a nível das comunidades. Estes medidas na sua junção contribuem para a redução do índice de prevalência da “.
Em termos de tratamento da malária Silima disse que a primeira linha de tratamento é o Coarctem enquanto a segunda tem o quinino e as actividades multissectoriais que vem desenvolvendo, mas que devido a existência de muitos focos para a proliferação do mosquito causador da malária Quelimane continua em risco.
“Nos temos como primeira linha o coarcte, o Quinino que nós estamos a utilizar como segunda linha de tratamento. Realmente temos valas de água que são focos de proliferação do mosquito e estamos a tratar de trabalhar de forma multissectorial no sentido de que estas valas tenham uma limpeza contínua e, no que diz respeito a factores de risco Quelimane realmente esta em risco, mas essas actividades de uma forma conjunta estão a contribuir para a redução do número de novos casos de malária”.
Apesar destas celebrações, são tantas as pessoas que não tem acesso ao tratamento da malária.

Zalala Beach Lodge and Safaris Cartão-de-visita


Zalala Beach Lodge and Safaris Cartão-de-visita da província da Zambézia.
Texto e foto: Estacios Valoi
03/05/11
Disse o governador da Província Itai Meque, aquando da sua visita efectuada a aquela estância turística no âmbito da sua governação aberta pela província, a segunda mais populosa do Pais.
Zalala Beach Lodge and Safaris fica localizado a 60 Quilómetros da Cidade de Quelimane numa extensão de 25 hectares de costa marítima pretende abrir as suas portas no entre Junho e Julho próximo num investimento misto com dois sócios sendo um britânico e outro moçambicano
Com um investimento de cerca de 3.000.000 dólares americanos, o complexo turístico esta sendo construído em três fases, estando concluída a primeira fase que inclui dez casas do tipo bungalow, uma piscina, um restaurante, uma sala de jogos, um sistema de abastecimento de água, uma estufa para além da criação de animais de pequeno porte como galinhas, perus, ovelhas, cabritos entre outros. A segunda fase, que dependera da reacção do mercado, inclui a construção de mais dez casas do tipo dois, uma sala de conferências, enquanto a terceira contara com a construção de 10 casas do tipo três, para além da construção de uma pista para aeronaves ligeiras, jogos aquáticos, pesca fluvial e marinha, e surfing.
A ZBLS contempla a organização de excursões turísticas a vários locais turísticos da província e não só como o são a reserva do Gile, as águas quentes de Nhafuba, Muzo e Pinda, turismo de mangal, Parque Nacional de Gorongosa, Lago Niassa entre outros.
Neste momento com cerca de 85% das obras concluídas, a viagem pela costa a partir da praia de Zalala até Supinho, o epicentro, abarca uma extensão de 15 quilómetros de praia ate ao ponto de convergência entre oceano indico e o rio Namacurra, um horizonte único vislumbra no infinito que nos deixa contemplar uma paisagem estonteante, quer de dia ou noite, ao encontro das areias e aguas de entre Quelimane e o distrito de Macuse.
Pela primeira, desde da sua tomada de posse como governador da Zambézia, Meque visitou a maior estância turística na província que dirige e o bonito fez parte do périplo tendo apelado pelo maior investimento no ramo.
‘’Trata-se de um investimento que envolve britânicos e gregos e a parte moçambicana que neste caso é representada pelo Sr. Araújo, com um investimento de mais de três milhões de dólares. ‘É a primeira vez que chegamos aqui para ver e, a nossa grande impressão é que há um trabalho muito bonito que esta a ser feito. Acho que o Zalala Beach Lodge promete para o melhor e é isso que nós queremos, afirmou Itai Meque a jornalistas que se fizeram ao local para testemunhar o evento.
De facto o projecto é muito grande, encorajamos que continuem a trabalhar para permitir que tenham mais camas nos tempos de pico e que apareçam mais investidores. Zalala é conhecido como o sítio mais bonito em termos de turismo, sobretudo por causa da bela praia que tenho aqui, e a nível internacional via internet. Então encorajamos o investimento com coisas muito claras. Zalala Beach Lodge é o cartão de visita para a Província da Zambézia”.
A ZBLS tem um outro investimento nas águas quentes de Nhafuba que dista a cerca de 90 quilómetros da Cidade de Quelimane e 58,5 quilómetros da vila de Nicoadala. As vias de acesso continuam sendo uma problemática por solucionar.
Estrada Zalala Supinho será reabilitada em breve
No comício realizado em Supinho, Itai Meque prometeu a população que a estrada que liga Quelimane a Zalala será reabilitada e que os problemas de vias de acesso tem dias contados.
‘ Já existe um investimento e o concurso para a reabilitação da estrada foi lançado. Ontem esta estrada que vem a Zalala Beach Lodge and Safaris não estava assim. Uma das tarefas que os investidores têm ‘e melhorar as vias de acesso e outros serviços sociais que possam beneficiar as comunidades. Veja só que acabamos de inaugurar uma unidade sanitária com maternidade que foi criada pelo Instituto de Desenvolvimento de Pesca de Pequena Escala (IDPP).
‘Nesta entrada ninguém entrava, mas hoje sim. Estavam a dizer me que os investidores gastaram cerca de 2 milhões de meticais que é para preparar a estrada para vir para aqui. Também não pode ter um investimento como este e não preparar a estrada’ Itai Meque
Papel do governo
O governo permite que os investidores venham para aqui, cria todas as condições favoráveis para o desenvolvimento do negócio. O governo deu espaço, criou condições, facilitou, e temos aqui uma infra-estrutura. Os empresários são parceiros fortes do governo. Este pais é nosso e precisamos de pessoas como estas que trazem investidores, são moçambicanos que estão lá dentro e não a ser moçambicano como empregado, mas também com capacidade de ser sócio de um empreendimento como este com Araújo. Este pais é nosso. Disse a dado momento Meque.

terça-feira, 12 de abril de 2011

For truth purpose





Tawn Mastrey Foundation in the fight against Hepatitis C Virus: An Eyewitness Interview
Interviewer: Estacio Valoi –Freelance Writer, Blogger, Journalist
www.valoie.blogspot.com
February 10, 2011

The cookbook, Eat This!, authored by Tawn Mastrey, was recently launched in Los Angeles and is scheduled this year for a world tour in the fight to eradicate Hepatitis C.

Tawn Mastrey was a veteran radio broadcaster in rock and metal music for more than 30 years as one of the dignitaries who was always ranked as one of the top American radio DJs, and more recent times of her life spent on Hair Nation Channel 23 of the American national dish, Sirius Satellite Radio. She contributed her voice to Nights with Alice Cooper, was the long time imaging voice of WPBZ in West Palm Beach, FL, produced several music videos for MTV and was the only woman in the history of broadcasting music to write and produce a syndicated radio show as she did with Sammy Hagar’s Wabo Happy Hours with the Rock Zone radio team.

Also in her distinguished career was 105.5FM KNAC in Long Beach and Los Angeles, California’s KQLZ 100.3FM (Pirate Radio). Tawn also worked extensively in radio beginning at the young age of 17 at KSAN, then KSJO, KNAC, KUFO, Westwood One syndicated, 93X and more. She also did some television and reported for MTV in 1980 when the station was first launched. She appeared in Metal Head Video Magazine and Night Flight, and had cameos in films such as The Blues Brothers, Heavy Metal Thunder and Mud, and Penelope Sheer’s critically acclaimed The Decline of Western Civilization, Pt II: The Metal Years. Behind the scenes, she produced several music videos including the Scorpion’s “No One Like You”, Greg Kihn’s “Happy Man” and Romeo’s “Never Say Never”.

EV - Of course you like to talk about the book, a tour that will take place later this year and the launch of the new album.

CM - Actually this is Tawn’s cookbook, where she put together some recipes from our Italian family world re-known restaurants we had growing up as children. Tawn was the chef, I waitressed and played hostess. We were just babies. Mama Rosa’s, Mama Angelina’s, Antonios, Valentinos, all in the Midwest. When putting the book together in the 90s, Tawn only managed to bring her good friend, Sammy Hagar, to donate a recipe, Sammy Hagar’s Wabo-Rita (Margarita). She then fell ill and spent the rest of her last years of life with her loving family. The Tawn Mastrey Foundation (TMF) volunteers (the TMF/HCV Bitches as we “bitch” about Hepatitis C) and I gathered more recipes from Tawn’s friends to complete the book. The cookbook of Tawn’s, titled Eat This!, became an instrument to guide sufferers of Hepatitis C and their friends and families. Based on Hepatitis C virus researched studies and surveys, we’ve added a wide range of information, alerts and support means. Another added chapter is based on tributes from fans found in an Internet history of what happened to Tawn. I promised Tawn that I would seek her fans to let them know what was happening to Tawn while she was still alive. After 4 years, since her death in 2007, I continue to seek her fans of 5 million worldwide who still today may have not heard the news of her passing. Tawn wanted the information about HCV (Hepatitis C Virus), Hep C, Hepatitis C, The Red Dragon, all names for the same disease to urge everyone to get out and get tested. I continue to keep my promise to my sister. As a matter of individual health, it behooves each of us to or not to disclose this illness to the world. Tawn was courageous in allowing me to help her and I needed to understand and learn more about Hepatitis C at top speed. At first, she didn’t want anyone to know she was sick. She hid it well, even to her family at first. She was ashamed, felt like a leper and was fearful of becoming a burden to anyone. She wanted very much to live. She became depressed while desperately hanging onto life. Tawn loved life and everyone in it. Life loved Tawn. TMF invited Tawn’s friends, fans and people in the industry to send in recipes for the book in 2008. Rudy Sarzo (Ozzy, Quiet Riot, Whitesnake, BOC, bassist) donated his famous delicious Cuban Flan, Tom Morello’s (Rage Against the Machine, Audioslave, Night Watchman) Christmas Tacos, Ronnie Montrose’s Pork Stew, George Lynch’s (Dokken, Lynch Mob) Spaghetti Tacos and Pesto Pasta, Nadir D’Priest’s (original London singer) Shrymp Ceviche Tostadas (Baja Style), Jeff Pilson’s (Dokken) Rock ‘n Rolly Guacamole, Terry Ilous’s (XYZ) Pasta a la Terry Ilous, Dodd’s (co-writer, producer “Slay the Dragon” album, musician) Crock-Pot Chicken Casserole and Robbie “Razor” & Luz Mary Robfogel’s (Metal Knights) Razor’s Headbangin’ Shrimp Ceviche to name a few.

EV - What is the purpose of the book launch?

CM - The major goal is to encourage others to take charge of their own personal health, preventing diseases. Knowing how to deal with HCV if health does fail, who and where to turn to. That’s what the Tawn Mastrey Foundation does, informs and educates. We hold hands of those who are in need of information or just someone to talk to, to tell their hidden secret to with no fear of judgement. We hope to erase fears and taboos and refer people in need to places where they can be assisted now rather than later when it may be too late. Tawn wanted everyone to “Rock Hard Live Long”. This is what we do every day. We try to save lives and help ease suffering for the families and victims of this horrible life threatening silent killing disease, HCV.

EV - The same sentiment inspired you to produce the album you’re about to launch?
CM - I believe deeply that we can eradicate this terrible disease through a request for medical testing. Hepatitis C is a blood borne disease, carried from one person to another through blood and can incubate in the body manifesting for more than 20 or 30 years, and could be a Silent Killer if not caught early enough. If you do not know if you are a carrier of this disease, you could be spreading it to others, unknowingly. Sometimes a liver transplant might be necessary, as in Tawn’s case, but, by the time she became eligible to be on the organ donor list, it was too late for her. Her body was not strong enough to endure a liver transplant. Tawn began documenting herself living with HCV during the last years of her life. I and others are interviewing many musician/rockstar friends of Tawn’s for her life documentary. I will not mention names until the production of the documentary is finished but I can promise you will not want to miss it. I am the co-director with Dianna Briggs and co-producing the piece with Alan Goodall. I located one film piece of Tawn where she went to her doctor. It is sad to see her age in such a short time, but the footage of Tawn during her prime will make you smile. It’s amazing that she is not here today. Her 5 million supporting fans feel her absence and many still do not know that she’s gone. But through the tour, albums, books, products, Hepatitis C information, with the development of self test swabs (Orasure), coming out onto the market, where people can test for HCV in the privacy of their own homes. The Foundation also will begin receiving support from sponsors, grants and personal donations to tour the world to alert and educate the masses through music, art, entertainment, multimedia, until we succeed internationally to “Slay the Dragon”. This is also the album title and theme song appropriately titled, “Slay the Dragon”, my promise to my sister. The music of the tour presentation will represent Tawn Mastrey in bright lights in memory of the spirit of Tawn and what she did for the music industry as a pioneer, and for the millions of people who have Hepatitis C, are suffering from it, and/or who have it but do not know they have it, and to their families who are needed to care for their suffering. We aim to end the suffering. Pass the word.

EV - How many musicians will be part of the album?

CM - “A” list artists, your favorite musicians in the world are offering to play and tour with us. Right now I cannot reveal who the musicians are due to contractual liabilities. I’m heading to Los Angeles to upload my humble presentations and will be lead into the studio, where I have great support from many friends there. I’m producing “Slay the Dragon” with my co-songwriter partner, Dodd. I have a proposal for various male singers to join me on a duet, an offer they cannot refuse. I can only choose one.

My old bassist and guitarist will be part of the album and a special range of musicians will help to bring in the thunder and power, I can almost taste it. I am looking for all instrumentalists, percussionists, guitarists, bassists, maybe violinists and cellists, with influences such as Metallica, Black Sabbath, Marilyn Manson, Korn, Foo Fighters, Chris Cornell, with a chick singer. Slash suggested that I put this album together for Tawn. She is very much loved and very much missed.

EV - Tawn was a woman well-connected, not only from helping to launch 100s of bands in the US, such as AC/DC, and Metallica, but also interviewed celebrities such as Jerry Seinfeld, Larry King and many others. Who will be part of this tour and how many albums will you have?

CM - I will be co-producing my personal album to Tawn, “Slay the Dragon”, Power Rock/Metal/Alternative, and also a second album to be produced by Veteran Producer, Shelly Liebowitz (produced with all the classic, greatest female singers), using songs from classic favorites Tawn enjoyed growing up. Also, Shelly’s and my favorites, which were Tawn’s, too!

I will sing one or two songs on that album, but who would you like to hear in this 2nd album? My personal album in memory of Tawn, “Slay the Dragon”, is a piece of art and something I’ve been writing and waiting for the right time to record and release it, since I first became a singer some 30 years ago, and Tawn was like my mother/sister of the stage. She would insist I do what I do. I’ve always put family first and decided not to join in on the tours in past years and perform locally in the US and abroad. Plans are to release the album in 2011, but I will not give you the deadline because it is not in good light to do so. This is a new era of renaissance! Whoever is in Los Angeles when I will be there will be excited to take part in the music for Tawn. The album will blow the doors off the hinges! Power and metal baby, just how Tawn liked it.

I have a CD out now which teaches other singers how to sing, get to the high notes, power vocals and breath control, titled “Sing with Mastrey” (can be purchased at http://www.cdbaby.com/singwithmastrey), co-produced by Tawn which gives support to administration and communications for the Foundation. Tawn said about me, “You’re like the jungle drums, Sheila on the mountaintop, with your voice shouting, singing warnings to the village about what comes ahead” (Gaelic Ceuta folklore).

EV - All these years of carrying the hope within you, how have you have faced the question of the Hepatitis C that claimed the life of your sister?

CM - I was a nurse, (ORNA), for a short time, also worked as a private nurse for newborn children, taught children art, music and dance, and I have a teenage daughter. I hated seeing my strong, big sister Tawn suffer, but also worry about me as I cared for her as though she was my child. I couldn’t find a liver to save her life. She could not think for herself due to the toxins of the disease that affects that brain. She depended on me completely along with one of our other sisters and our 80 year old Mother.

I tried to keep the promise I made to find her a liver but a liver never came. We were planning to do a lot together as sisters, in helping to help others with HCV. I’m wearing both hats and many more now. For me, it would be cruel and selfish to stop work while others may benefit from my experience. I am giving people an alternative, shorter distance so they do not crawl in the last minute trying to find or talk to people who know about the pain of Hepatitis C. Tawn and I didn’t even know about HCV until she got it! We never thought this would be so serious. NO WAY was I going to lose my sister. It was a nightmare and a complete shock. Since Tawn died, I’ve lost many dear friends to Hepatitis C. Many contacted me through Facebook and other means confiding in me saying, “I have this HCV.” They thank me. They have nowhere else in which to turn. They may have no family to care for them or a hospice nursing home they can afford. Many cannot afford the drug treatments, may not have health insurance or it is too intense to take the drugs, so they choose to go outside and look for other alternatives that are suggested. Funds are also needed to further research and to change meld score laws, and organ donations to be better organized and more humanly distributed.

Hepatitis C Virus lives inside of blood. I have many questions that even doctors cannot answer. But doctors themselves are worried about all the baby boomers, Vietnam veterans, the kids returning from war, sharing needles, drug testing, tattoos, body piercings, may be affected with the virus and will be finding out soon that they have been carrying the disease for many years and it may be too late for treatment. Everywhere can be a possible danger in contracting the blood borne virus, even a beauty salon lounge where improper sterilization might take place, or sharing a toothbrush, comb or razor to shave can be dangerous for possibly contracting HCV. The current virus can stay alive for weeks outside the body. If anyone has a small cut on their hand, perhaps even a doorknob could have some blood on it and HCV could be in the blood waiting to slip into another body to host, like a dragon of greed and hunger heading directly for the liver to stop its normal function as the poison begins to devour the body from the inside out. Slay the Dragon. No amount of hand sanitizer or soap and water can kill this virus. The only thing that can kill the virus outside of the body is high heat, fire, sterilization alcoves and bleach. There is no known cure for HCV, though there are treatments of all kinds, but one must know if they have the disease before it becomes too late to treat. This is where TMF comes in we suggest everyone get tested once a year.

EV - Are there any preparations currently on the stage?

CM - First our plans are to carry out a tour of Europe, preferably kick starting off in Paris. French / Italian fashion designer Sylyana Lisi and I have been planning to do a fashion show/TMF Rock event. We’ve been receiving support from all over the world and calls to action in countries such as Egypt, Istanbul, Bahrain, all with a high rate of Hepatitis C Virus (HCV). There’s also lots of blood transfusion in armed conflicts.

EV – How can one get informed about the HCV pandemic and where can they turn for help?

CM - Please buy the book Eat This! to be better informed. It is important to take individual responsibility for one’s health to enjoy the good quality of life. People do not know that, if no measures are taken, they may be spreading HCV without knowing it. Eat This! is a great start to Slay the Dragon! It’s more than just a cookbook filled with mouthwatering recipes (secret family, rockstars and more), but it’s is also a survival guide providing many links and resources. Thanks for your interest and support. More information will come, as well as the fully revamped, new www.tawnmastreyfoundation.com website which will keep you more informed and updated about the Foundation, products, auctions and events. My personal thanks goes out to all the TMF “Bitch” Angel volunteers (Angela Albee - #1 Bitch, Communications Manager; Diane Anderson - #2 Bitch, Manager, Product Management; Shannon Stang-Holets - #3 Bitch - Band Coordinator/Hostess, Sexy Librarian; Laura Lou Tveite - #4 Bitch, Personal Management Assistant, Memorabilia, Hostess; Hollie Olson - #5 Bitch, Sassy Chef; Rachelle Alberts Thorpe - #6 Bitch, Assistant to Hollie, Hostess; Jennifer Torkelson - #7 Bitch, Staff Communications; Lien-Sherry S. Doan - #8 Bitch, Masseuse, Healer, Product Inventor; Adriana Rubio - #9 Bitch, Publicity and Promotions; and Tara Lynn Grealish - #10 Bitch, Band Hostess); as well as our Baby Angel Bitch Xaria, Alpha Angel Bitch K. Ginger Rothchild, Golden Bitch Angel Nancy Marcus Golden; and also Matt Erwin - Managing Director, Personal Assistant; Remy Maxwell - Personality, Musical Director; Wally Devlin - Executive Producer; David Helfant - Legal Advisor; Pat Hunziker - Product Manager; Rick Silva - Silent Auction Manager; and Robbie “Razor” Robfogel - Survivor and Friend; Archbooks (www.archbooks.com) for donating their time in publishing and binding each book personally by hand and giving TMF 100% of the proceeds from the book sales for the cause; Scales Advertising (St. Paul, MN) for their promotional tools and printing; and everyone who helped us to make this book possible.

This was Tawn’s wish…a beautiful hand-bound book…a gift, helping to save lives, a keepsake for every home. Purchase your copy of Tawn Mastrey’s Eat This! cookbook at www.archbooks.co/ContactTMF.

Visit www.tawnmastreyfoundation.com to learn more about the foundation and to stay informed on events, auctions, medical breakthroughs, news, tributes, concerts, updates, products and more.

Rock Hard Live Long!
Cara Mastrey
Founder/Chairman TMF.
Singer, Actress, Songwriter Performing Artist, Vocal Coach, single Mom, concerned citizen.