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sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Garimpo ilegal
A esmeralda que voa de Namanhumbiri
Texto e fotos: Estacios Valoi
20/09/12
São garimpeiros nacionais, estrangeiros provenientes na sua maioria das províncias de Nampula, Niassa mistura de outros países como Tanzânia, Senegal, Somália, que vão tentando fintar a natureza, solo adentro com recurso em métodos e técnicas que só estes se dignam a implementar, sempre na próxima lotaria que por vezes acaba, no pior dos casos em mortes.
“A lei esta clara e diz “comercialização de minérios é só para cidadãos moçambicanos”. Agora cuidado com esta palavra “ só para cidadãos moçambicanos”. E, não nas áreas mineiras. Pode sentar se em Pemba, em Montepuez, comprar o minério que foi extraído legalmente por associações que já estão criadas.
Agora em Montepuez você vai a qualquer estabelecimento encontra Malianos, Senegaleses, Guineanos, Tailandeses, Tanzanianos. Garimpo ilegal, é triste, vi no outro dia uma reportagem sobre o que ocorreu em algumas partes do país vizinho daqui, crianças dentro as minam, e aqui há vários problemas quase os mesmos, as pessoas submetem a profundidades de 10 a 13 metros e profundidade trabalhando no formato “L”.
Vão para baixo na vertical e depois na horizontal onde a capacidade de oxigénio a este ponto é muito baixo. Usam um tipo de comprimidos, o “Asmol”, os que se usam para os asmáticos para vazar, minimizar a necessidade de oxigénio e descer, isto, com estupefacientes e álcool a misturado consumidos, vulgos ‘boina vermelha, Rhino adquiridos a 25 meticais.”
Retiramos alguns deles para fora dos túneis, uns estavam muito mal e um dos nossos funcionários tirou uma garrafa de água para oferecer a eles e outro disse que não podia beber a água antes que passassem três horas de tempo porque ia morrer “ não posso beber antes de tês horas de tempo. Se beber vou morrer; significa que o tipo de estupefacientes que eles usam na lhes permite que bebam agua, isto significa que o garimpo ilegal, esta ilusão de ganhar a lotaria esta a tirar força laboral neste pais, a tirar a saúde”.
Prostituição
“A prostituição que com forca do dinheiro há cada vez mais, e lamentavelmente estão a fomentar a prostituição, essa menina nova deixa a escola porque vai com o senhor que a vai comprar um celular, verniz. Não esta a apensar no futuro, aqui na mina nós podemos dizer que sim, estamos a trabalhar, mas o lucro real ‘e para a futura geração, não a actual, para aquele jovem que hoje tem 9/10 anos. Termina a escola, vai formar se então vai ocupar o lugar daquele engenheiro, inglês, indiano, britânico. Esta é que é a realidade.
O índice de HIV/Sida que subiu naquela zona, com respeito, mas a importação de prostitutas de outros países que se encontra lá, todo isso em redor e depois o consumo de outro tipo de estupefacientes, droga dura que esta a fomentar
Os meios de comunicação como vocês são responsáveis para informar a esta camada de jovens, eu tenho 55 anos. Aquela menina que tem 18 anos que futuro dela esta nos cadernos, que tem que ir formar se, é triste ver isto naquelas barracas de Montepuez, a rua, a estrada nacional fica fechada”.
Polícia ineficiente ou insuficiente!?
“Para nós foi surpresa quando capturamos a coisa de dois meses um grupo bastante grande de garimpeiros ilegais, e, há um outro campo onde andam mais, cerca de 400. Comunicamos as autoridades e, realmente há que elogiar o comando provincial a direcção provincial, o Ministério de recursos minerais mas lamentavelmente alguns líderes tradicionais trabalham mal, estão a ver aqueles duzentos meticais que o oeste africano oferece naquele momento, entra na sua casa, faz e desfaz.
Se não existe colaboração do cidadão! Hoje segunda-feira, acordei e ouvi que houve baleamento mortal de um cidadão Tailandês na casa de um local que o baleado alugou. Ai esta a forma ilegal de fazer negócio”. Sublinhou outro anónimo.
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