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quarta-feira, 18 de julho de 2012
Tudo anda a RodaEmpresariado de Cabo Delgado
Tudo anda a roda
Texto e fotos: Estacios Valoi
18/07/12
Na mais recente visita do presidente da Republica Armando Emílio Guebuza a província de Cabo Delgado o empresariado local através do seu comité organizou um jantar para sua excelência, quiçá com o intuito de informar segundo elaborado e feito por um dos empresários da praça Osman Yacub, referencia no meio empresarial na cidade de Pemba.
No jantar que se realizou n Pemba Beach Hotel no qual se esperava a presença de 150 pessoas entre convidados e a comitiva do presidente, cada “convite” estava ao preço de 3000 meticais.
A bilheteira esgotou mas o número de pessoas, isto do total de pessoas que contribuíram apenas 80 pagaram os convites enquanto que as outras 60 foram a boleia dos” paga nines”.
Na altura o chefe e estado que pouco e quase nada disse, dirigindo se as empresários disse “ Nós consideramos o empresariado como parceiro de desenvolvimento…”
Por sua vez Osman, digamos que em nome do empresariado local, segundo ele mas sem ter certeza conforme vem no discurso que fez, Cabo Delgado esta pior do propalado pelo discursante.
“ As presidências abertas… constituem uma virtude impar nos anais das governações africanas ..Sendo um exemplo e sucesso que esta a ser seguido não só em África como noutros continentes.
Sobre a província de Cabo Delgado queremos aproveitar dizer que a contrário do que algumas opiniões mais pessimistas afirmam, empresário de Cabo Delgado na esta adormecido. Sabemos do potencial e crescimento que da província agora em exploração. A politica do pais não é acabar com os ricos …motivar os ricos assumindo a sua moçambicanidade…juntos acabarmos com a pobreza”.
Não são precisos mais relatórios para se saber que em Moçambique o fosso entre ricos e pobres vai aumentando a uma escala vertiginosa, não fosse Osman, em nome do empresariado a escovar o presidente para que juntos criarem mais riqueza e acabar com a pobreza. País real.
Tudo anda a roda
Em Cabo Delgado as únicas industrias que poderiam ter sido criadas nos tempos que lá foram, com muitos dólares envolvidos como na exploração do camarão que acabou não se concretizando os dólares voaram, a estorias das parcerias, em que alguns membros do governo local que pediam comissões ou parcerias a forca, como exemplificaram algumas fontes “ o antigo governador…Hoje Cabo Delgado com seu potencial já exposto continua sem industria,, fraco desenvolvimento agrícola, pesuqiero o empresariado local fraco.
A última feira económica recentemente realizada foi exemplo disso, apenas serviu para o politicamente correcto. Algumas pessoas trouxeram seus produtos de Nampula para exibir los na feira, há sim a turma dos vegetais, esteve em peso no primeiro e único dia dos dois dias da feira. Venderam tudo, mas já não havia tempo de ir a Nampula e comprar o stock.. Agora empresariado dos minerais, esse anda a quatro ventos. Que desenvolvimento empresarial quer Osman fazer transparecer!?
Estratos de uma entrevista com o anterior director da Industria e Comercio de Cabo Delgado Mateus Matusse.
“O constrangimento básico que é resolvido, tem a ver com infra-estruturas, centro de tudo o resto. Se terminar com a estrada que liga Montepuez a Ruassa, que esta em zonas altamente produtivas, um grande regadio de Nguri, então esse problema de vegetais, legumes, resolve - se. A quem vai até Malema cerca de 500 quilómetros comprar tomate para vir vender aqui. Há uma serie de constrangimentos e as medidas administrativas não são a base em relação ao controlo dos preços.
“ Em Cabo Delgado tem que ser visto em dois extremos: Produtos agrícolas que são produzidos aqui e a província tem excedentes e industrializados de vegetais em que a produção não é local, e se é, muito baixa. Em termos de cereais, tubérculos temos excedentes e claramente temos preços mais baixos a nível nacional. Produtos nossos agrícolas, saem daqui para outras províncias porque a mais-valia do comerciante que leva esses produtos para lá”.
“Na componente de vegetais, tomate, cenoura, cebola, a província não tem a cultura de produção desses produtos, é uma cultura que vai sendo introduzida. O nosso camponês quando chega o tempo para preparar o campo para plantar mandioca, milho … Deixa tudo e vai concentrar se naquela produção que tradicionalmente se habituou. Maior produção baixa de preços”.
Os nossos grandes armazenistas da praça tem feito as suas compras em Nacala ou fazem directo de Maputo e fazem via terrestre. Esses produtos que vem de fora, a província já não tem o sistema de cabotagem, resta a ligação marítima a nível nacional, estamos a falar de um navio que sai de Maputo, Pemba, Nacala. Verdade que a capacidade de produção ainda não satisfaz aquilo que é as necessidades reais de consumo.
Turismo ainda a procura de espaço
Quanto a questão alojamento por si só o governo local já reconheceu, que terá que albergar os mais de 3000 mil delegados que vem a Pemba em casa dos “camaradas”. Anda tudo lotado e a roda, da turma do gás.. Homens de negócio.. Com os seus quartos garantidos.
Uma ausência completa de salas, anfiteatro, espaços de lazer .. A na ser que se considere espaço e laser, uma barraca Jet Set de nome “Brazuca” onde o cálice de whisky ronda os 250 meticais, ‘e uma vivendinha transformada numa discoteca, o teatro, dança Mapiko só em dias de jubilo este ou daquele, com agora que vem ai o congresso.
Rasgando nas duas vertentes a maioria dos delegados, ao ritmo dos preços que se praticam por estas bandas vai lhes restar a barraca “Frango Assado”, muito maior que Brazuca nas usa varias dimensões.
Primeiro há 2 tipos de Frango, ambos e duas patas. O que se vende no balcão e o que se vende a si mesmo. Faltam camas … mas o Frango Assado será de facto o albergue familiar onde mais de que frango, cambem lá uns bons franguinhos dos seus 12, 14 anos a um preço módico que varia dos 100, 300 meticais, um bom mercado de divulgação do ambiente de negocio, empresarial. Enquanto isso as estruturas e direito, empresários apenas a mola lhes interessa.
“ Motivar os ricos assumindo a sua moçambicanidade” dizia Osman Yacub em nome do empresariado de Cabo Delgado e que pelo que se sabe tem cerca de quinhentos trabalhadores. Será que o empresariado local esta acordado? Que tipo de empresário e empresário existe e se pretende. “A politica do pais não é acabar com os ricos …motivar os ricos assumindo a sua moçambicanidade…juntos acabarmos com a pobreza”.
Ainda naquele jantar o presidente a republica Armando Emilio Guebuza foi oferecido uma bengala. Experimentou tacteado o chão aparentemente num prenuncio do peso dos anos e/ou do poder mas depois levou a bengala para cima bem segurado com as duas mãos. Se fica ou não na presidência do partido ou do país, fica para os próximos tempos.
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