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domingo, 27 de maio de 2012
Hassan'adas de Mafalala a Cape Town
Hassan’adas da Mafalala a Cape Town
Texto e fotos : Estacios Valoi
22/05/12
Jonassan ou Hassan’adas nome que da ao seu mais recente projecto apôs anos de experiencias, momentos desde que nasceu, partiu do bairro da Mafalala arredores da capital moçambicana Maputo, de onde mais tarde partiu ao encontro de outros sonhos ate que foi parar a cidade sul-africana de Cape Town onde actualmente reside.
Desta vez, não com Moreira Chonguica, Jimmy Dludlu e outros músicos de renome com os quais nos habituamos a ver, desta vez foi a Hassan’adas seu novo projecto que veio ao de cima no Cape Town International Jazz Festival no meio de tantas estrelas do jazz como
Hugh Masekela& e seus convidados celebrando Mama “Africa” (SA) Moreira Project (Moçambique), Marcus Miller (USA), Dave Koz &Patti Austin com convidado especial (USA), Unathi (SA), Allen Stone (USA, HHP (SA), Zakes Bantwini (SA), Nouvelle Vague (Franca), Ill Skillz (SA), Atmosphere (USA), Jean Grae (USA), Good Luck (SA), Pharoane Monch (USA), James Ingram (USA), Zahara (SA) que recentemente esteve em actuação em Maputo, Moçambique, Zamajobe (SA), Herbie Tsoaeli (SA), Dorothy Masuka (SA), Adam Glasser (UK/SA), Patti Austin Trio (USA) Kevin Mahogany (USA), The Andre Petersen Quintet (SA, USA, BL), Donald Harrison the trio/Ron Carter& Lenny White (USA), Brubecks Play e convidado especial Mike Rossi (USA/SA), Steve Dyer (SA), Sophia Foster (SA) Xia Jia Trio (China), Victor Kula (SA), Alfredo Rodriguez (Cuba), Jason Reolon Trio em performance com Buddy Wells (USA), David Sanchez e seu convidado especial Lionel Loueke (Porto Rico/Benin) Steve Dyrell (SA), Unathi (SA), Allen Stone (USA) Hassan’ adas (SA), Mike Stern& David Weckl (USA), Alexander Sinton High School Jazz Band (SA) Gabriel Tchiema (Angola), Lindiwe Suttle (SA), Virtual Jazz Reality (USA), Third World Band (Jamaica), Zakes Bantiwi (SA), Miller.
Mas também foi lá onde com Jonassan cruzamos caminhos, palavras e eis no que deu.
Antes de entrar neste tapete rolante que é o Cape Town International Jazz Festival e também falar sobre o teu mais recente trabalho, Faz tempo que na pões os pés em Maputo!
Penso que estaremos lá nos meados deste ano. Estava a espera deste Show, para poder tocar com uma banda maior, isto porque sempre toco quatro pez mas, desta vez vão ser seis e duas dançarinas para aquecerem mais o momento.
Que trazes neste teu novo projecto?
Trago o que sempre quis fazer. Cantar as minhas musicas, composições, também toco guitarra, canto toco percussão, é um projecto anteriormente ambicionado então acho que esta foi a melhor altura para implementar.
Que te leva a entrares por este projecto digamos que a Hassan’das e não com as outras bandas com as quais vinhas actuando?
Já toquei com muitos artistas, ganhei muita experiencia. Achei que era o momento de fazer um projecto destes, minha própria coisa. As vezes ‘e difícil trabalhar com músicos, as vezes queres fazer as tuas coisas. O meu projecto, não importa se os outros músicos estão ou não, não há problema, canto, toco guitarra, faço tudo.
Quantas pessoas compõem o teu projecto e o que trazes em termos de ritmos?
Tragos mais ritmos lá de casa (Moçambique), jovens lá de casa, tirando um bocadinho de Fanny Mfumo, Dilon Djinge, Alexandre Langa e uma mistura de Português, Changana, Zulu, Dloza, também para todo o povo entender.
Essa mistura destas línguas vernáculas, oficiais, será uma forma de exaltar também Moçambique deste lado da fronteira?
Ė. A ideia é trazer todos esses nossos ritmos para aqui e dar a conhecer mais, para saberem que temos os nossos e como estavas a perguntar, a base da banda são quatro instrumentos. Duas guitarras, baixo, bateria, mas aqui para o festival serão seis.
Que te vem na alma quando já te consideras amadurecido e pela primeira vez com teu próprio projecto num festival desta dimensão que ‘e o Cape Town International Jazz Festival?
Estou um pouco nervoso. Cantar, essa é que é a parte mais difícil porque com a percussão não tenho problemas, agora cantar ‘e que vão ser elas. Mas com digo que a experiencia vai prevalecer e farei de tudo para ter um bom show.
Olhando para as tuas viagens, os artistas com quem tocas-te até esta fase. Que memorias, principalmente daqueles que julgas terem sido suas influencias?
Hoo. Yes. Tive muita influência do agrupamento Stimela quando tocava com Rei Piri e Miriam Makeba, quando toquei com Hugh Masekela, John Cleck mas o Stimela e a Miriam Makeba são experiencias a considerar.
Essas experiencias de que modo encontram se reflectidas neste teu projecto?
Sim. Há uma musica intitulada “I know that” a qual é dedicada a eles, fala da Miriam Makeba, Hugh Masekela, esse pessoal todo, como Fanny Nfumo, Alberto Mutcheka, todos eles.
“I Know that” como quem diz “ sei disso ou conheço..) Dependendo do contexto. O que sabes no meio disto tudo?
(Risos) diz se que “if you wanna something don’t give up” não desista daquilo que queres”. Sei que sempre que quiseres alguma cena vais um dia alcançar.
Jonassan ou hassan’ das, horas depois já se encontrava em palco, perdido no meio daquelas seis congas cuja altura dos batuque e do musico se confundiam, em alguns momentos apenas os braços sobressaiam e ele, no meio deles ribombando. No fim tudo correu bem, pelo menos não engoliu a voz. E assim o baixinho saltou do palco.
Disseste que tencionas levar este projecto a Moçambique. Esperas actuar com algum músico em particular?
Tocando em Maputo gostaria de convidar o Salimo Mohamed, sabes, para vir cantar uma, duas músicas quando estivermos em Moçambique.
Policia cabo delgado confiante no seu trabalho
Texto e fotos: Estacios Valoi
27/05/12
A polícia da república de Moçambique na província de cabo delgado no seu mais recente informe semanal considera que o nível de criminalidade reduziu relativamente ao ano transacto.
Numa cerimónia em que estiveram presentes parte considerável dos quatros daquela corporação que recentemente recebeu mais apoio em termos de meios de circulação vem como problema a considerar o maior fluxo de imigrantes na sua maioria tanzanianos.
Segundo a comandante da polícia daquela província Dora Manjate os imigrantes ilegais estão envolvidos na caca furtiva, garimpo assim como a pesca ilegal
“Tanzânia. Não são imigrantes ilegais virem para o garimpo assim como ao nível de caca, pesca furtiva, madeira. Temos tido esse tipo e imigrantes. Dos Países do corno da África, a maioria desses imigrantes ilegais do Pais vizinho, Tanzânia.
Temos problemas sérios com eles mas em relação a isso há um trabalho que estamos a fazer em coordenação com as autoridades tanzanianas que é para minimizarmos esses problemas”
Relativamente à redução ou aumento do índice de criminalidade Manjate não apresenta dados que possam sustentar tais afirmações o que contrasta com aquilo que seria um informe sobre a matéria e perante a insistência da nossa reportagem Manjate, sem apresentar dados apenas disse
“Vamos continuar a trabalhar como estamos. Se a população que é o nosso termómetro, esta a dizer que estamos a trabalhar, significa que estamos no caminho certo, apenas vamos intensificar as nossas acções operativas de forma a reduzir cada vez mais a entrada de imigrantes ilegais em coordenação com todas as forcas que estão na linha da fronteira. Pensamos que no futuro vamos minimizar a entrada de imigrantes ilegais, em particular da Tanzânia”.
Facto, e pelo que se assiste naquela província, mais do que o respeito da população para com a policia, a mesma tem pavor aos vulgo cinzentinhos e não só que por detrás do uniforme de defensor da legalidade e ordem publica, vai revistando aos transeuntes dia e noite, quer estudantes uniformizados, veículos na maioria das vezes com o propósito de extorquir o cidadão.
A título de exemplo, não só aconteceu com alguns dos colegas da profissão mas com varias outras pessoas. Antes do agente da polícia exigir qualquer identificação ao cidadão, limita se a pedir dinheiro.
“ Tem dinheiro. Vou te revistar. Esse dinheiro é meu”. Diz o elemento da polícia enquanto prossegue apalpando, metendo as mãos aos bolsos do indivíduo. Os automobilistas, esses são outras vitimas eleitas pelos homens da policia e a comandante alega estarem a procura de catanas e outros objectos contundentes e afirma ser trabalho da corporação.
“ Talvez não estejam habituados.
Nós, nas nossas acções precisamos de desconfiar alguns que achamos que devemos fazer revista e nós revistamos, mas depois deixamos o cidadão circular em paz. Nem todos são honestos, alguns transportam objectos proibidos e são esses objectos que nós procuramos.
Como sabe temos o problema das catanas. As nossas revistam ao peão é mais por causa das catanas, de armas proibidas. Ė esse o nosso trabalho.
Valores monetários vs identificação
“ A polícia esta a trabalhar internamente, nós detectamos e tomamos medidas, nossas internas para disciplinar a forca, como sabe, num conjunto de pessoas que somos e num trabalho como este, alguns enveredam por uma conduta que não é legal e quando tomamos conhecimento, tomamos medidas.
Há alguns que tomamos medidas e outros que resistem as tentações. Casos dos elementos do trânsito, nós temos números ali de 10 que tem tido esses problemas, os próprios automobilistas indiciam aos polícias, então há esse problema”.
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Kan Ndlozi a menina de Mulazi
Texto e fotos: Estacios Valoi
08/05/12
Mulazi é um dos bairros periféricos que fica localizado na cidade de Durban na África do Sul que, assim como viu Ndlozi nascer também a viu partir quando tinha oito anos a procura de outro chão por pisar num sonho traçado mas que era necessário ir alimentando a cada dia e noite.
Vivendo ao som a musica desde a sua tenra idade com a turma do bairro metidos em canto e dança para as pessoas, musicas da Bum Shaka como “ it’s about time” uma das suas favoritas, são coisas com as quais cresceu e claro, a primeira influenciada pela mãe “Mabi”, que ao som de vários sons juntas iam cantando em casa a mesa, nos funerais, nas orações, em fim cantavam em tudo, sempre que a ocasião lhes permitisse,”Sabia que queria fazer musica como carreira e, é isso que agora estou a fazer, actualmente não tenho banda”.
Mas foi no palco do Green Squere market num concerto sem bilheteira do Cape Town International Jazz Festival onde a encontramos apôs ter feito um brilhante concerto com uma banda formada em menos de uma semana no mesmo palco em que estiveram Dave Koz, Petti Austin, Allen Stone, Alexander Sinton High School Jazz band, em fim escolas de jazz.
Uma voz cortante numa banda que se agrupou a menos de uma semana do festival. Como e que tiveram uma boa sincronização?
Ė incrível. Trabalho com amigos e são profissionais, respeito, amo os, fazem e querem o melhor para ti e foi fácil. Mas no começo, estávamos stressados porque estavam muito ocupados. Um dos membros é trombetista, técnico de som que neste verão foi nomeado para três prémios, o baixista tocou na anterior edição o festival. Apesar do tempo não ter estado a nosso favor e porque ‘e difícil nos encaixarmos em tudo, há uma química, ensaiamos, a música estava boa, tocamos como uma banda. Diverti me imenso.
De onde vens e quem é a pessoa por de traz da cantora ou artista?
Haaahaaa.Uau. Sou de Durban. Mudei me para Cape Town quando tinha oito anos de idade, isto a quinze anos atrás. Por detrás da música esta uma jovem de um bairro pacato de nome Mulazi em Durban que apenas quer cantar.Com Mabi, minha mãe cantávamos em casa, na mesa quando rezávamos.Em tudo, estava em volta da música. Com os meus amigos costumávamos criar danças, cantar apara as pessoas, gostava de cantar a musica da Bum Shaka “it’s about time”, sabia que queria fazer musica como carreira e, é isso que agora estou a fazer.
Então a música não te arrastou pelo caminho adentro não?
Tenho uma música que escrevi, original na qual tinha estado a trabalhar faz tempo mas tinha medo de cantar para qualquer um.Uau. Uau.. Escrevo as minhas próprias músicas. Vou aprendendo, ouvindo as diferentes musicas e filtrar o que quero e assim estou a preparar um álbum contudo não posso dizer para quando mas é para breve.
No concerto cantaste quatro temas. Quais eram os temas e porque esta escolha?
A primeira é da Malaika que todos conhecem, depois a da K Semenha interpretada por Letha Mbulu, a outra ‘e Kaya de Luenha Cogwana e a ultima da minha autoria intitulada Saudades de Casa. Sinceramente estou com saudades de casa.
Escolhi estes temas porque acho que não te cansas de ouvir a tua própria música, há algo que toca dentro de ti quando ouves algo que vens ouvindo desde criança, alguém que conheces que te podes ti identificar com ele. Ė maravilhoso ter pessoas como Dave Koz, Petti Austin, é fantástico mas a uma coisa com a nossa música, o facto de ser africano, a música que o nosso povo escreveu, há uma estoria no teu coração, são clássicos. Malaika já se canta desde tempos mesmo antes do meu nascimento,”music in the air “’ veio dos anos 80 e tem sido cantada desde então, versões. Não te cansas da melodia, da mensagem.
Disseste que uma das tuas escolas de música foi a tua mãe e as outras?
Estudei na Universidade de Cape Town, graduei no ano passado e actualmente trabalho como artista Freelancer, é o que faço para viver.
Qual é o teu musico favorito que continua a empurrar te mais para cima?
Hoo, my gosh!’E muito difícil responder a tua pergunta mas, posso dizer te de forma excitada que a Lauren Hill vem cá, mas primeiro Joy Scott, ouvi, quis dançar e morrer porque ela é uma das minhas favoritas.
Ela sabe?
Não. A Lauren Hill é uma delas, mas penso que não tenho uma única pessoa favorita, são coisas diferentes de diferentes pessoas, mas há muitos internacionais, aqui da África do sul, França. Não quero ficar 100 minutos a mencionar 100 pessoas e esquecer me dos outros.
A tua forma livre.. No palco. Compões?
Compor é assustador. Ė uma actividade vulnerável porque és forçada a dar algo que pessoalmente tenhas feito, estar a aberta as pessoas para fazerem critica porque não te vais tornar melhor até as pessoas te critiquem positivamente, não queres ficar no mesmo lugar. Mas também é como estar núa no meio de uma de uma multidão. Sei que não é algo do meu domínio total, estou a aprender, aberta a novas pesquisa e exploração, ser ensinada. Seria bom ter pessoas que pensassem por mim (risos)
Isso querias tu!!“Compor é assustador”. Que mais te atormenta neste mundo?
Ei shooo. Tenho medo de não fazer algo porque estava com medo, como a ideia de viver no medo. Penso que toda a gente tem, tenho medo de estar sozinha.
Agora que terminaste a tua actuação e olhando para o publico. Achas que meteste água?
Hahahaha, não! Como cantora sempre tens aquele olhar crítico, e dizes..oops ..Poderia ter feito melhor, mas para mim ter estas pessoas todas satisfeitas, a divertir, rir, para mim essa é a coisa mais bela.
Projectos pela frente?
Haaa. Vou juntar me a Sibonguile Khumalo que vai realizar alguns concertos em Julho, estarei a trabalhar com ela num coro de dose pessoas, parte de uma mega banda. Estou muita excitada. Vou continuar a compor, tocar mais piano, crescer e crescer, fazer estas pessoas felizes.
Gostei do teu vestido. Como foi para ti escolher este vestido e os acessórios?
Este vestido escolhi hoje. Foi má ideia, estou muito cansada. Estive toda a manha a procura de algo para vestir, andei por um par de lojas, não encontrei o que queria e finalmente voltei para casa, agarrei me a este vestido, juntei as pecas, espero que esteja bem. No corpo trago três coisas.
Quanto tempo temos que esperar até que o teu álbum venha ao mercado?
Digamos que no próximo ano, até lá talvez tenha a metade do meu álbum.
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Jazz é Vida
Duas vozes um palco Dave Koz&Patti Austin
Texto e fotos: Estacios Valoi
02/05/12
Dia internacional do jazz é celebrado a 30 de Abril. A data foi criada pela UNESCO e anuncia pelo pianista e embaixador da boa vontade da Unesco, Herbie Hancock. 2012 Marca as primeiras celebrações do dia cujo objectivo ‘e relembrar a importância do género musical e o contributo na promoção de diferentes culturas e povos a longo dos últimos anos.
Alguns estratos da mensagem da directora geral da UNESCO, Irina Bokova, por ocasião d dia internacional d Jazz.
“ Martin Luter King Jr. Disse uma vez que “ Jazz expressa a vida”. Este ‘e o espírito do primeiro ia Internacional do Jazz. O Jazz tem desafiado quase todas as tentativas de definição. O crítico musical John Fotrdham pode ter chegado mais perto quando escreveu a musica de Milles Davis como “ o som da batida do coração, da respiração ofegante, do sorriso súbito “
O Jazz tem sido uma forca para a transformação social positiva ao longo da sua história e permanece assim até hoje é por isso que a UNESCO criou o dia Internacional do Jazz. Desde suas raízes na escravidão, esse género musical tem levantado uma voz apaixonada contra todas as formas de opressão. Ele fala uma linguagem de liberdade que é significativo para todas as culturas”.
Mas não é do dia Internacional do Jazz anunciado que vos quero falar, mas sim, do outro não anunciado, do dia-a-dia que por si só já se anunciara e ainda pela 13 edição do Cape Town International Jazz festival onde várias foram as formas como alguns músicos por nós entrevistados tentaram descrever o Jazz “ “Sons do espaço”, “circunstâncias”…;
No raiar do sol, vento sopra, canta o mar, céu, que dança a areia, respira a natureza, simbiose do além, é como a mecânica que constitui os ser humano, complexo em fim, Jazz é vida mesmo, são todos os dias de Jazz e vice-versa. Os músicos, publico que deram vida a esta edição, como: Hugh Masekela& e seus convidados celebrando Mama “Africa” (SA) Moreira Project (Mocambique), Marcus Miller (USA), Unathi (SA), Allen Stone (USA, HHP (SA), Zakes Bantwini (SA), Nouvelle Vague (Franca), Ill Skillz (SA), Atmosphere (USA), Jean Grae (USA), Good Luck (SA), Pharoane Monch (USA), James Ingram (USA), Zahara (SA) que recentemente esteve em actuação em Maputo, Mocambique, Zamajobe (SA), Herbie Tsoaeli (SA), Dorothy Masuka (SA), Adam Glasser (UK/SA), Patti Austin Trio (USA) Kevin Mahogany (USA), The Andre Petersen Quintet (SA, USA, BL), Donald Harrison the trio/Ron Carter& Lenny White (USA), Brubecks Play e convidado especial Mike Rossi (USA/SA), Steve Dyer (SA), Sophia Foster (SA) Xia Jia Trio (China), Victor Kula (SA), Alfredo Rodriguez (Cuba), Jason Reolon Trio em performance com Buddy Wells (USA), David Sanchez e seu convidado especial Lionel Loueke (Porto Rico/Benin) Steve Dyrell (SA), Unathi (SA), Allen Stone (USA) Hassan’ adas (SA), Mike Stern& David Weckl (USA), Alexander Sinton High School Jazz Band (SA) Gabriel Tchiema (Angola), Lindiwe Suttle (SA), Virtual Jazz Reality (USA), Third World Band (Jamaica), Zakes Bantiwi (SA)
Dave Koz o saxofonista.Desta vez foi, no concerto não anunciado do Cape Town Internanational Jazz festival no Green Squere Market em que Dave Koz e Petti Austin, isto dias antes do epicentro do festival no “ Convention Center” daquela cidade brilharam e abrilhantaram os “Concertos Livres” levados a cabo pela organização do evento espAfrica para a comunidade daquela urbe. Sem bilheteira são convidados alguns artistas de entre estes alguns do renome, como que para um aquecimento antes do dia “D”
Foi lá onde Koz com cerca de 12 álbuns publicados e outros ainda na manga fez o seu maior concerto daquela edição do festival e não necessariamente no palco “ Kippies” dentro do “ Convenction Center”,
O concerto não anunciado em que esteve no palco com a sua convidada especial Petti Austin, foi o melhor levando os milhares de espectadores presentes ao delírio com o seu smooth Jazz. Para não falar do cruzamento de vozes daquele dueto. E, o publico sempre pedindo mais uma. O duo fechou o concerto daquela sexta-feira em apoteose.
Dave em duas décadas da sua careira, com um numero considerável de álbuns, na linha do seu Smooth Jazz tornou se num dos músicos de renome, o que recentemente fez com que tivesse uma estrela no ambicionado “Pátio da fama em Hollywood”. O seu mais recente álbum “ Hello Tomorrow lançado em 2011 com a participação de Jonathan Butler e Ray Parker, com “Alo amanha” (Hello Tomorrow), álbum este que Koz fez questão de brindar ao público com alguns números, na sua alocução, tenciona alcançar algo para o seu renascimento, refrescar o som que o tornou famoso, como se fosse o Poeta Eduardo White a dizer “ Até amanha coração”.
Patti
Mas a convidada especial de Koz, Patti Austin de Harlem-Nova Yorque já de 1969- 1991 andava por alguns números, como 20 musicas R&B, fez o dueto com Michael Jackson na música intitulada “ Ė estar apaixonado” (it’s the falling in love) do álbum Off the Wall, não deixou seus créditos mãos alheias.
Em 2008, 53 anos depois de ter sido contratada para cantar na sua primeira gravação, ao longo do tempo atingiu nove nomeações na categoria e finalmente atribuída o premio de melhor álbum vocal de jazz pela Avant Gershwin. Actualmente, Austin trabalha e faz um dueto com James Ingram quem em 1981 gravou a musica que a levaria aos diferentes cantos deste mundo intitulada “Baby Come to Me, também com o apoio de Quincy Jones.
A sua actuação foi de encantar, a sensualidade, exuberância, tecnicismo naquela voz em tom maior, menor, a audiência bem conhecedora da sua forma de ser e estar no palco, alguns presentes por nós entrevistados foram unânimes nas suas afirmações.
“ Não imagino com ela era ainda na sua juventude, acho que era fenomenal, mas mesmo agora parece que não mudou nada, claro exceptuando a sua fisionomia, era como que dizer “ panela velha faz comida boa”. A diva esta bem nova. Jazz é vida
Patrono do DZ Manuel de Araujo burla jornalistas
Texto: Yohko Ndunko
01/05/12
Jovens que se empenharam na produção, edição e publicação do jornal Diário da Zambézia, sobretudo no formato tablóide mensal, lançado na cidade de Quelimane nos finais do ano transacto, acusam o patrono da publicação, Prof. Doutor Manuel de Araújo de os ter burlado, não honrando os seus compromissos na remuneração deles.
A prior, depois de constituir uma equipa, o actual edil de Quelimane, nomeou um chefe de redacção, o qual nunca chegou a paga-lo, isto para não falar de jornalistas que se encontravam dentro e fora de Quelimane e que iam contribuindo com o seu saber para o sucesso do jornal.
Durante a produção do primeiro numero, o titular da redacção, isto é, passados três anos de tentativa por parte do patrono em fundar e produzir um tablóide, tendo fracassado solicitou ao mais tarde eleito chefe da redacção Estacio Valoi, para que fundasse esta parte daquele órgão de informação antes difundido apenas por via de correio electrónico email.
Todos os requisitos inerentes a fundação do jornal foram tomados em consideração, a prior ,tendo o chefe da redacção a partida solicitado ao patrono para que no mínimo tivesse um orçamento para o funcionamento do jornal, a prior, para um período de três meses e o mesmo disse que sim.
Compilação
Dai em diante, foi trabalhar em todas as áreas que compõem o jornal. Contactos feitos com colegas da área dentro e fora do pais, para que enviassem os seus trabalhos com a garantia de pagamento por cada artigo num montante que varia entre 200 a 250 meticais.
Em menos de seis meses o jornal estava feito, com gralhas foi a impressão tendo sido produzida a primeira no dia 25 de Maio e lançada no dia 30 de Junho de 2011, cujo textos vieram de vários quadrantes, de pessoas que queriam ver a iniciativa ir além e o jornal nas mãos dos leitores, mas principalmente depois do lançamento do primeiro número com dezoito páginas o qual foi na totalidade produzido pelo chefe da redacção e publicado com o dinheiro do patrono, começaram os atropelos do patrono Doutor Manuel de Araújo.
O segundo número ainda com dezoito páginas e mais tarde o terceiro com 24 páginas com uma tiragem de cerca de 3000 mil exemplares, também tiveram o mesmo processo de elaboração, não fugiram tanto do que se fez para que as primeiras duas edições fossem a rua, a maioria dos textos foram elaborados pelo chefe da redacção, outros jornalistas dentro e fora do Pais, assim como de pessoas interessadas em escrever para o jornal, os quais na sua maioria o chefe de redacção os solicitou para que o enviassem os seus artigos.
O projecto traçado consistia na produção do jornal todos os meses. Postos de distribuição identificados, ardinas, contractos publicitários, agentes interessados... Tudo feito com e no transporte, graças a “bicicleta de guerra” do chefe de redacção que ia pedalando Quelimane a torto e direito com expectativa. Lembrar que o primeiro e segundo número foram distribuídos a nível nacional até ao distrito de Chinde o jornal foi parar, em Alto Molhe e outros distritos o jornal esgotou, mesmo em Quelimane. Dizer que o patrono, esteve pessoalmente, em algumas vezes envolvido na distribuição do jornal pela cidade e para alguns distritos da Zambézia.
Atraso nas publicações
O patrono apenas queria ver o jornal na banca, enquanto o chefe da redacção recolhia os textos, editava, a distribuição encarregue a este e ao Desenhador Gráfico que para além de montar o jornal, também tinha que contactar aos ardinas, controlar as vendas e se possível saber das receitas da venda do jornal, isto feito na maior parte das vezes por ambos, maquetizador e/ou desenhador gráfico Arlindo Navaia...até a requisição do dinheiro para a compra do papel para a impressão do jornal e ou mesmo simples impressão.
A 3 edição produzida no dia 25 de Novembro de 2011, impressa e entregue nos escritórios do jornal na residencial Palmeiras na cidade de Quelimane cinco dias antes das eleições intercalares, só veio ao publico depois das eleições intercalares de 7 de Dezembro em Quelimane na Zambézia
Devido a intromissão do Director, patrono jornal Manuel de Araújo que pensou que era jornalista quando da área menos percebe, queria ao mesmo tempo escrever, editar, escolher os títulos..Por vezes o jornal já estava pronto para ser enviado a gráfica e lá estava o patrono e de forma arrogante cancelava o envio a impressão porque queria meter mais um texto e/ou porque queria que o jornal fosse publicado numa data festiva, digamos que “no seu aniversario” e outras incongruências do doutor ‘sabe tudo”.
Administração..vieram depois
Os outros colegas, a equipa administrativa.. Vieram depois, isto, já na segunda edição assim como o próprio patrono “entrou”, o editor que nunca chegou a editar sequer um texto, mas apenas para constar na ficha técnica.
Apôs o segundo encontro do alegado corpo directivo realizado durante a produção da 2 edição, isto no ano em que o Jornal Diário da Zambézia distribuído via email celebrava cinco de existência, produção esta que não fugiu tanto ao processo do primeiro numero, apesar de já se ter escolhido o elenco, nomes para o corpo directivo do jornal, o que não passou apenas de mais nomes, a recolha de artigos foi feita pelo chefe de redacção que teve que andar, contactar jornalista da praça enquanto o próprio director do DZ via email António Zefanias, que antes do primeiro numero sair, pessimista, vociferava que o jornal não seria produzido, mas provou se o contrario e aquele foi publicado mesmo sem que o mesmo em três edições tenha escrito, editado um único artigo para o jornal (tablóide).
Pompa e circunstancia no hastear da bandeira.
Quando se soube que o jornal já tinha sido impresso, ate ao distrito do alto Molocue foi se a velocidade de Luz de carro para trazer o jornal a cidade de Quelimane onde o publico, assim como o governador da província Itai Meque, esperavam para o lançamento do jornal. Atraso devido as Linhas aéreas de Moçambique que não meteram o jornal a tempo no avião apesar do mesmo ter lhes sido entregue e pago com antecedência para que este fosse entregue em Quelimane a tempo e horas.
O Jornal foi recebido em Alto Molocue vindo de Nampula das mãos do Jornalista Aunicio da Silva. Foi tudo fantástico, mas era preciso trabalhar mais, a administração, publicidade, redacção, distribuição não podia estar nas mãos de um só indivíduo, era preciso encontrar pessoas capazes. Situação minimizada aquando da produção da terceira edição, quando o irmão do patrono Arcénio de Araújo prontificou se em apoiar o jornal na administração, isto por insistência do patrono, também esteve na área da distribuição onde também continuou a trabalhar com o chefe de redacção.
Mas na essência tudo continuara nas mãos do chefe da redacção, mesmo com a tal equipa já “constituída”, a reboque de alguns funcionários da residencial e não do jornal até a produção da terceira edição que chegou a Quelimane três dias antes do processo de votação face as intercalares realizadas naquele distrito de Quelimane, e que teve como vencedor o PHD Manuel de Araújo. Outras edições não vieram ao publico devido aos deslizes do patrono o qual por varias vezes fora alertado pelo Chefe da redacção , relativamente a sua arrogância, ego..e que apesar de serem amigos o jornal era um negocio como aquando da sua fundação e não do Partido do qual mais tarde o patrono veio a fazer parte, até hoje.
Contratos fictícios
Manuel de Araújo sempre disse que os contratos seriam assinados em papel com todos os jornalistas e colaboradores que iam dando vida ao Tablóide mensal, na expectativa de que o mesmo um dia fosse diário, algo que não veio a acontecer. Manuel de Araújo, dizia que estava ocupado e ia enviando algumas mensagens como “ mapuntando, em Tete, Londres e outras semelhantes para dizer que estava fora de Quelimane, mesmo quando se tratasse do pagamento de salários que algo que nunca veio a acontecer, o cenário era o mesmo e por fim dizia em mensagem telefónica” quando voltar”. De volta a mesma música, mesmo quando os outros criaram bancos e nós solicitamos a abertura de contas bancárias….
Apôs seis meses de exigência dos nossos honorários, isto na fase das intercalares o proprietário não se pronunciou. O jornal já estava em Quelimane dias antes das eleições e o nosso espanto foi não vermos o jornal na banca. Só saiu a rua cerca de duas semanas depois do anúncio dos resultados das intercalares. Não sabíamos porque é que o Jornal não tinha saído na data prevista.
Arrogância de Manuel de Araújo
Eis que o patrono do Jornal envia uma mensagem para o chefe da redacção com o seguinte teor: “Vai pedir Aboobacar para pagar te pelos dois textos” não me enche a cabeça. Surpreso o chefe da redacção questionou o sobre a mensagem e Manuel de Araújo disse apenas que não iria pagar porque os dois textos fazem referência a Frelimo e a pessoas ligadas ao partido no poder. O teor do texto, isto é, a entrevista conduzida pelo jornalista Estacio Valoi sobre o manifesto eleitoral do na altura Lourenço Aboobacar, candidato a presidência pelo município de Quelimane num frente a frente para o jornal entre os dois candidatos, sendo o segundo Manuel de Araújo e o outro texto retirado do jornal notícia a esteira da sondagem que fora feita pela Universidade Apolitécnica veio no primeiro plano do PHD.
Curioso é que as entrevistas estavam agendadas com os dois candidatos, do conhecimento do Director do Jornal Diário da Zambézia (tablóide) Manuel de Araújo, quiçá para não pagar o leque de jornalistas, arrogância, falta de conhecimento na área Jornalística, porque pode se perceber que tudo mudara. Já não se tratava do director do Jornal mas sim do politico, candidato ao município de Quelimane pelo MDM.
“ Aqueles dois textos são um insulto para o MDM, um insulto aos membros do MDM que morreram no acidente de viação, insultaram ao partido”vociferou De Araújo. A resposta dada ao Dr. Manuel de Araújo foi a seguinte: Somos jornalistas e não políticos.
Apôs várias tentativas fracassadas. Finalmente um encontro teve lugar com o patrono do Jornal Diário da Zambézia (Tablóide), já presidente do município de Quelimane na Zambézia no seu escritório no Conselho Municipal de Quelimane onde mais uma vez prometera pagar mas que até aqui nem água vem nem água vai.
Na ocasião apôs mas um malabarismo de Manuel de Araújo, mais uma promessa adiada, o ex. chefe da redacção disse mais uma vez que não era politico mas sim Jornalista e caso o patrono quisesses dar continuidade ao jornal para que pagasse aos jornalistas ou que o próprio patrono levasse mais uns anos e que produzisse o jornal sozinho ou que arranjasse outras pessoas, neste caso com amor a camisola do patrono. Usamos o mesmo lema do DZ (tablóide) “não vamos vacilar..” Até que os nossos honorários sejam a nós canalizados. Assim, e até hoje o Jornal Diário da Zambézia (Tablóide) ficou no ego do Dr. “Sabe Tudo” Manuel de Araújo.
Turismo em cabo delgado ainda por nascer
Texto e fotos: Estacios Valoi
02/05/12
Num périplo feito pela nossa reportagem por algumas instâncias turísticas pela cidade de Pemba o nível de turismo parece estar longe de alcançar as suas expectativas numa província com muito potencial várias instanciais uma de forma organizada e outras não.
Com a pesquisa e prospecção do gás natural por estas partes de Cabo Delgado onde chega a faltar alojamento para o verdadeiro turista, isto pela falta e porque o que existe na sua maioria foi alugado a turma do gás alguns operadores turísticos afirmaram que o governo esta mais preocupado pelo gás e não pelo turismo alguns até apontando o dedo para o que outrora fora considerado cartão-de-visita da cidade’ o restaurante, casino náuticos que esta a cair de podre.
Em contacto com o timoneiro do turismo da província de Cabo Delgado Francisco Loureiro contrariamente aos operadores turísticos considera que o desenvolvimento do turismo esta a um nível satisfatório.
“Em termos de investimento, neste momento temos cerca de 20 projectos de média dimensão a curto prazo avaliados em cerca de 60 milhões de dólares americanos em curso com capacidade de trazer 600 novas camas, é mesmo a curto prazo e alguns vão abrir ainda este ano, no próximo e dois em 2014.Quanto a chegada de turistas estamos relativamente bem com nos últimos dois, três anos com uma média anual de 5& a 6%, o que significa que recebemos 58 mil turistas e este ano esperamos alcançar 60 mil.
Há falta de alojamento sim. Devido a prospecção e pesquisa do gás temos tido uma pressão muito grande nos nossos estabelecimentos hoteleiros mas, isso também esta a trazer um valor acrescentado também para as outras actividades e o turismo faz parte disso. Então temos isso como grande desafio”.
Relativamente aos alegados investimentos, questionado sobre a sua localização o estagio em que se aqueles se encontram e o “Nautilus Beach Resort”, onde a gente cá da terra dizia que naquele complexo era como “dançar sobre mar” que esta a cair de podre, Loureiro sem poder indicar poder dar indicação com exactidão sobre os tais projectos contradiz-se e, tenta palmilhar Pemba.
“Naturalmente que estão mais concentrados em Pemba, mais não tem mais 50% dos estabelecimentos. Os outros estão nos distritos. Quanto ao Náutilus esta a acontecer aquilo que continua a acontecer normalmente no comércio, indústria. Quem se mete neste tipo de negócios, uns dão e outros não. Esta é uma crise que essa empresa em particular esta a passar e não do sector, o que é absolutamente natural.
Não nos devemos alarmar por causa disso e penso que a unidade como unidade em si vai prevalecer, os donos, a gerência pode mudar e haver um período de certo modo complicado mas tem a certeza que se ultrapassará o assunto. Ė Um serviço público e tem que continuar a ter este serviço, com qualidade”.
Estradas
De hoje ou não, facto ‘e que nos últimos três anos pouco ou quase nada se fez em termos de construção, reabilitação de estradas, se não “ tapa-burracos” e sem se saber ao certo o que se faz com o dinheiro que das receitas do turismo resultam, mais e segundo varias pessoas inqueridas pela nossa reportagem, “as estradas estavam melhores a cinco anos atrás e hoje vão piorando cada vez mais algo que Loureiro tentou mentir ao dizer que agora estão melhores do antes.
“Temos interagido com o Conselho Municipal de forma consequente, metodológica. Temos estado a resolver em conjunto algumas situações, e chamar atenção sobre o estágio das estradas, lixo, poluição sonora, uma seria de coisas que não são boas para o turismo. Temos resolvido algumas de solução a curto prazo e outras não. Estradas, lixo, são questões mais complicadas e com a capacidade que nós governo, Município temos não é fácil resolver isto num dia mas estamos a tomar medidas.
A questão das estradas penso que é uma questão dos últimos anos e não dos cinco anos, mesmo do lixo. São situações que acontecem e estão a acontecer agora. O turismo ainda não é uma das principais fontes de receita mas sim, um grande potencial. Mas aquilo que são as estatísticas na província, nosso sector já esta contribuindo com cerca de 10% do orçamento provincial”.
Mas não é só a questão das estradas que enferma o sector do turismo na província principalmente na cidade de Pemba, isto é não fosse o presidente do município Tagir Assimo Carimo a tentar de porta a porta arrecadar 40 milhões para cobrir as estradas da sua cidade, onde actualmente apenas arrecada anualmente 10 milhões para o sistema de ponta “ tapa-burracos”, que ai cair da chuva os mesmos transforma se em crateras.
“Temos mais a questão da formação do pessoal para o sector, o acesso a este ponto turístico, fundamentalmente por via aeria que esta muito oneroso e muito complicado. Vir da Europa ate aqui demora se muito tempo e os preços internos, as passagens ainda estão altos. Tem também a questão da competitividade, nós temos uma única companhia aeria, não sei se de facto poderemos alternar com outras companhias, mas julgo que sim.
Há muita procura de turistas e a há vontade de vir para aqui. Algumas vem e outras não devido a essas dificuldades todas. Falou se sim que ia se melhorar o aeroporto. O aeroporto que nós temos esta com uma serie de dificuldades para responder a demanda então precisamos de um aeroporto maior e equipamento moderno para dar mais vazão aos turistas, passageiros que naturalmente precisam de uma modernização do aeroporto e o governo esta com esse programa.
Se o governo esta a fazer ou não facto é que numa visita que se realizou ao aeroporto sobre a sua modernização e que culminou com uma conferencia de imprensa, isto a cerva de três anos em que a nossa reportagem esteve presente, o director dos aeroportos Manuel Veterano apresentou projectos ambiciosos”publicidade” a imprensa mas que até aqui, isto no caso de Pemba, não passou de uma promessa”.
Praias privadas.
Loureiro admite a existência do caso de género mas tenta minimizar e apela a legislação
“Não. Nós temos legislação que tem que ser cumprida. Não há praias privadas. A gente não permite que se faca isso, na há permissão nenhuma e quando isso acontecem e tem acontecido porque não vamos dizer que não, nós actuamos directamente.
Ultimamente foi o caso de uma praia aqui na cidade de Pemba e penso que não da aqui para estarmos a particularizar porque o assunto foi resolvido e aconteceram outros casos. Desde que estou aqui a cinco anos aconteceram quatro casos e resolvemos o assunto, houve casos em que tomou se medias drásticas, a gerência foi mudada.
Relativamente a inflação em Cabo Delgado e impacto sobre o turismo que contribui com 10% para o orçamento provincial, com o quilo de tomate a 150meticais e a cenoura a 250, o peixe que sai aqui do mar é outra estoria questões que Loureiro considera complexas, complicadas e pelo que constatamos sem solução a vista.
“Essa questão dos preços também é outra multissectorial, complicada, muito complexa de maneira que todos os sectores têm que interagir, fundamentalmente na questão da produção, produtividade, qualidade de trabalho, ai a gente pode trazer poupança; Mais investimentos, competitividade, só a partir dê a gente pode inverter a situação, caso contrário isto não vai ser possível”.
Feira de Gastronomia de Cabo Delgado as moscas
Texto e fotos: Estacios Valoi
02/05/12
Foi nada mais nada menos que uma feira de gastomania organizada pela Fundação Aga Khan, como forma de aludir o feito por não feito, para um evento de tamanha envergadura que se realizou na feira do bairro Josina Machel próximo ao Nautilus Beach Resort.
Quase tudo ou todos estiveram ausentes, desde estrutura hierárquica da organização Aga Khan responsável pelo evento, do conselho municipal, o publico, pior que nos dias normais em que este se faz a aquelas barracas a esteira da copofonia, estômago e conversa.
Consideravelmente vazio. Foi precisamente no fim-de-semana findo em que se realizou a Feira de Gastomania, ali assim próximo a marginal do lado de frente, mais para a esquerda do restaurante Náutilus onde estão erguidas cerca de cinquenta barracas ou mais, onde a velocidade do vento que consigo trazia nuvens carregas anunciava um banho de chuva.
Mas não foi o banho e chuva porque não choveu mas sim uma banhada que os poucos que lá estiveram levaram no local, e eu ansioso em limpar uns quantos pratos a Cabo Delgado, saiu me o tiro pela culatra, mais, algumas senhoras que por lá estavam como expositoras não conseguiram dizer me qual ou quais os partos típicos de Cabo Delgado que traziam para o evento. Limitaram se apenas a dizer..ho.. em Mocimboa da praia faz se “Caracol com tomate”
Comida e música
Desta vez até sai de casa sem almoçar e umas quinhentas no bolso na expectativa de usufruir, desfrutar e sentir o gosto da comida feita aqui por estes lados, ouvir a boa musica tradicional muito rica, mas azar meu.
Num raio de cerca de 30 metros por 60, rodeado de barracas, vislumbro digamos um palco, já que esse é o nome corrente mas, bem melhor seria, tipo uma caixa de quatro cinco metros de cumprimento e três de largura para os homens do som e do batuque, dois grupos locais, um tradicional composto por cinco senhoras de idade e uns quantos, cinco músicos que por sinal tinha se esquecido da bateria. O som era de arrepiar, completamente desafinado.
O álcool faz milagres. Lá foi se fazendo a festa, umas poucas pessoas aqui, outras acolá sem saída a vista se não, continuar com o ruído muita das vezes abafado pelas aparelhagens instaladas nas barracas pelos seus proprietários, mas melhor de ouvir. Mas vejamos o que a palavra gastronomia nos diz algo que a instituição organizadora, Governo local devem consultar, num dicionário, quiçá uma enciclopédia sobre esta arte de cozinhar que provavelmente será útil para as próximas ocasiões
Gastronomia
“Ė um ramo que abrange a culinária, as bebidas, os materiais usados na alimentação e em geral todos os aspectos culturais a ela associados, um refinamento da alimentação, incluindo não só a forma como os alimentos são confeccionados mas também como são apresentados, o vestuário, musica, dança que acompanham as refeições.
O prazer proporcionado pela comida é um dos factores mais importantes da vida depois da alimentação de sobrevivência. A gastronomia nasceu desses prazeres e constituiu se como arte de cozinhar e associar os alimentos para deles retirar o máximo benefício. A gastronomia esta na origem de grandes transformações sociais e politicas das varias etapas do desenvolvimento humano, evoluindo do nomado caçador ao homem sedentário quando este descobriu a importância da agricultura e da domesticação dos animais”
Apesar do esforço de uma das funcionarias da organização Natália Solano que sozinha, cruzava aquele espaço de um lado para o outro na tentativa de remendar a feira que ainda no papel, já era um fracasso, os outros baldaram se, pior ainda na se fizeram ao local da feira anémica por eles des(organizda).
Dos produtos exibidos destacavam se vegetais em pequena escala, temperos artesanato tudo isto numa barraca de cerca e três metros, quanto as comidas estas foram confeccionadas por proprietários espalhados em cinco barracas mas nem todas para um evento como o que se pretendeu.
Não passou de uma brincadeira de mau gosto em nome da gastronomia do Rovuma, que como disse falhou na concepção e praticamente em outros aspectos. Por acaso a escolha do local foi bom.
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