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terça-feira, 28 de junho de 2011
OlAM investe na Zambezia
OLAM vai investir em Mopeia na Zambézia cerca de 35 milhões e dólares
Texto e Fotos: Estacios Valoi
27/06/11
A OLAM na Zambézia pretende produzir cerca de 100.000 toneladas de Arroz por ano
Num investimento de cerca de 35 milhões de dólares para os próximos dez anos, a empresa OlAM que se dedica não apenas a produção deste cereal mas também na exploração florestal, vai implementar o Arroz nos cerca de 10 mil hectares que vai adquirir naquele distrito.
A empresa que recentemente adquiriu cerca de 200 hectares Mopeia, já há algum tempo que vinha trabalhando na identificação de um espaço adequado para produção deste alimento, depois de ter feito uma pesquisa em Mucelo onde constatou – se que a zona não era apropriada para o fomento da produção naquela área da Zambézia.
Actualmente o arroz que se produz na província da Zambézia é procurado a nível nacional e internacional pela sua qualidade Segundo o director da área de produção daquela empresa na Zambézia Ross Grear, esperam produzir 100.000 mil toneladas.
“Em cada época e por hectare tencionamos produzir 5 toneladas e, 10 toneladas o ano todo o que pré faz 100.000 toneladas. Nós Investimos na área de investigação, informação, consultoria mas, ainda na fase da implementação e recentemente solicitamos uma serie de maquinaria já a operar no terreno e esperamos receber mais já a caminho e esperamos ter o nosso DUAT dentro de um mês o que nos permitira adquirir uma área em nosso nome.
Este investimento de 32 a 35 milhões de dólares foi aprovado pelo Centro de Promoção de Investimento (CPI), mas a realidade no terreno manda dizer que será um pouco mais por isso o acréscimo”.
Quanto a questão da responsabilidade social por parte das empresas na Zambézia, não são ínfimas as que enquanto vão explorando os recursos naturais existentes deixam as populações locais de mãos a abanar, sem escola, posto de saúde. mal construídas. A riqueza, essa vai sempre saindo da província. Cautelosamente Ross diz
“Criamos uma estrutura parental com a população local no sector da agricultura, refiro me as associações de produtores do Arroz. Aqui constatamos que as pequenas associações tem o acesso a terra a agua mas estão desprovidas de todos estes meios e para a OLAM O acesso ao capital, tecnologia, manutenção e o acesso ao mercado constitui um dos pilares os e juntos criamos uma simbiose.
O nosso plano a curto prazo consiste no uso de terras dessas associações mas ao mesmo tempo disponibilizar o capital de forma a desenvolver, através da transmissão de conhecimento, técnicas, formar os membros da associação na área comercial. A maioria dessa população esta empregue na nossa empresa.
Na produção do Arroz temos três aspectos como apropria selecção da semente resistente a praga, implementação do sistema de irrigação, são técnicas que vão sendo transferidas a população quanto a sua forma na utilização da maquinaria, funcionamento o que pode ser aplicado nas suas áreas de menor escala. Ao longo destes anos as associações serão envolvidas nas nossas actividades desde o começo no processo de descasque, na comercialização o que passara para a gestão local desta mesma população e aumentar a produtividade”.
Mercado
Nesta fase do prelúdio do projecto a empresa tem cerca de 210 trabalhadores temporários e um estrangeiro mas promete subir a fasquia para a casa dos 10 internacionais e 1000 locais.
“Começamos com o projecto e temos cerca de 210 trabalhadores temporários e um estrangeiro e vejo que no fim teremos mais ou menos 10 estrangeiros e 1000 locais e ate aqui penso que investimos um milhão de dólares e esta semana com a maquinaria que vai chegando vamos atingir os sete milhões de dólares.
Em termos de mercado entende que vamos produzir vai substituir a importação do Arroz que Moçambique actualmente faz com um número de 300.000 toneladas onde esperamos cobrir com o produto local 30% desta importação. Ate 2013 Pensamos em construir uma fabrica de descasque em Mopeia para processar o nosso próprio Arroz mas ao, mesmo tempo estaríamos interessados em comprar o Arroz que será produzido pela população, contudo isto não faz parte da nosso plano comercial.
Os pequenos produtores produzem em pequena escala e se pusermos o nosso custo de produção, estarão em desvantagem mas acredito que vamos fazer essa propostas e distribuir através dos nossos canais comerciais As politicas da empresa não preconizam a compra do Arroz e, porque a fabrica não pode parar por falta de matéria-prima vamos comprara e incentivar a população local a produzir mais mas com menos custos para que seja sustentável “.
Enquanto se enceta a colheita do Arroz da primeira época, a segunda 2012/13 já a caminho, os produtores entram em grande depois de uma boa produção apenas manchada por falta de escoamento e mercado onde colocar as grandes quantidades alcançadas em relativamente ao ano transacto e a OLAM não fica a espera.
“A partir do momento em que produzirmos haverá pouca saída de divisas do Pais para comprar o arroz e no local já teremos boa qualidade e o preço relativamente mais baixo comparativamente com o importado. Por enquanto fizemos acordos com duas fábricas de descasque localizadas no distrito de Nicoadala e o Arroz será transferido para esses locais e Namacura ate que a nossa produção justifique a instalação da nossa fábrica em Mopeia”.
O novo Administrador de Mopeia João Zamissa espera que os recursos sejam explorados de forma sustentável no Distrito que dirige.
Em termos de desafio no distrito é assegurar que o potencial do distrito de Mopeia seja explorado de maneira sustentável para o bem das própria comunidades, incrementar melhor a cultura de cereais, estamos a falar de milho, Arroz, aqui temos grandes extensões de terra que podem ser usados em sistema de regadio para a produção do Arroz, assegurar que o sistema de caleiras leve a água do rio Zambeze ate aos regadios. O projecto numero um é a produção de alimentos no regadio de Tewe que não estamos na ordem dos 20%. Para a produção do arroz podemos dizer que não estamos a aproveitar o máximo.
Há necessidade de se ter um banco em Mopeia. O Banco Comercial Internacional (BCI) fez um estudo mas ainda não tivemos retorno, o Banco de Moçambique em Quelimane idem. Assegurar que estas associações sejam autosustentava e gerar produtos para o consumo do distrito e comercialização
Associação dos camponeses
Segundo o presidente da associação de produtores de Arroz de Mopeia Assis João Chabuca composta por 104 membros este ano tiveram sucesso na produção.
. Em 2010 tivemos um prejuízo na produção do Arroz, a seca, cheias, este ano temos um pouco de sucesso porque tínhamos o problema de maquinaria com 78 hectares de Arroz onde em quatro experimentamos o Gergelim e sete de Milho. Nesta época por enquanto não da para confirmar que ainda estamos na colheita mas em termos de área do arroz fizemos 43 hectares. Isto tudo fizemos a mão e tivemos que esperar porque o projecto Doa África ainda estava a trabalhar e disseram que não podiam fazer nada.
Nesta primeira fase vamos trabalhar com a OLAM numa área de 227 hectares mas também existe a área de cerca de 110 hectares pertencentes a associação. Tivemos problemas sérios de combustível, massa, óleo mas a população pode fazer alguma coisa. O nosso sonho é produzir muitas toneladas 200, 300 e resolver o problema da maioria, não vamos produzir só para comer temos que contar com cadernos, roupa e dar de comer as nossas crianças.
Em Quelimane moradores Varidos
Em Quelimane moradores Varidos
Estacios Valoi
27/06/11
Construção de valas de drenagem na Cidade de Quelimane num projecto a ser financiado pelo governo moçambicano em parceria com Millenium Challenge Account deixa os munícipes de Quelimane – Zambézia nos bairros do Aeroporto, Manhaua, Chirangano, Janeiro, e Santaga agastados e frustrados.
Com as indemnizações as serem pagas para se retirarem das zonas onde se prevê a construção, esta problemática vai alastrado a passos largos, desde do encontro do governo local e a representação do Millenium Challenge Account com a população de forma a persuadir a sua retirada daquelas áreas e para os bairros de Murropwe e Vagalane que distam a dez quilómetros do centro da Cidade.
Quanto as indemnizações, os munícipes consideram que os montantes entre 10.000 e 140.000 meticais de irrisórias comparativamente as suas casas e outros bens que terão deixar ficar atrás após a sua saída, mais ainda a forma arbitraria como o processo de auscultação foi levado a cabo.
Segundo algumas fontes entre profissionais do departamento da Geografia e cadastro que estiveram no terreno que em anonimato falaram a nossa reportagem a equipa de trabalho antes de auscultar a população de forma a esclarecer aos moradores sobre o impacto positivo e negativo do projecto, fazer inquéritos, auscultar a população e não obrigar a menores de 18 anos a assinar documentos na ausência os seus pais chegado ao terreno começou a fazer demarcações.
A nossa reportagem esteve com alguns dos afectados assim como com alguns profissionais governamentais destacados para levar avante um processo feito a catadupa perante os moradores o que ‘foi incorrecto’.
“A equipa do governo enviada ao terreno, devia ter auscultado e sensibilizar a população, esclarecer aos moradores sobre o impacto positivo e negativo do projecto e não forçosamente obrigar moradores com menor de 18 anos a assinar documentos na ausência dos seus pais antes de iniciar com as demarcações, sensibilizar, esclarecer aos moradores sobre o impacto positivo da projecção a não aconteceu. Foi uma surpresa feita aos moradores afectados. Obrigavam a crianças com menor de 18 anos a assinar documentos na ausência dos seus pais, o que e incorrecto.
Mas depois de terem inquirido aos afectados nenhum ficou contra a projecção uma vez que trazia o bem-estar para população; dai assinou-se o Inquérito, na presença de alguns repontáveis das casas afectadas”
Semana mais tarde os inquiridores retornaram a comunidade com ofertas que não vão de acordo com as exigências dos afectados e que segundo a avaliação deles os montantes eram de 10.000 a 140.000 Meticais para um terreno que de acordo com o governo seria atribuído a custo Zero nas zonas de Murropue- Sangariveira e Ivagalane e 140.000 para os que tem casas de alvenaria”.
Após um braço de ferro entre as duas partes os moradores recusaram se a assinar qualquer documentação, exigindo uma explicação plausível para deixarem as zonas de conflito e a resposta não tardou tendo sido ameaçados com maquinas a serem depostas no terreno para varrer tudo e todos.
.“Não aceitamos assinar qualquer documento, pedimos esclarecimento ‘ dizia o povo e por sua vez os profissionais destacados para aquela área ameaçavam limpar tudo o que vier pela frente, “se não querem assinar podem deixar, pois quando chegar a hora vamos passar maquinas para derrubar as vossas casas”.
Antes da chegada do representante do Millenium Challenge Account e do Vereador do Conselho Municipal Santiago para se reunir com os afectados a situação era tensa. Mesmo assim o Vereador ao em vez de apaziguar meteu mais lenha na fogueira.
“Sair, devem sair porque o projecção já esta desenhado porque se não os parceiros voltam com o dinheiro e vocês não querem. Quem não quer levantar a mão”
“Os parceiros do Millenium Challenge Account ao se aperceberem da dimensão das palavras do Vereador perante aquela população pediram desculpas aos afectados. Quanto a indemnização disseram que voltariam e dar conhecer”.
Já na semana seguinte a mesma equipe voltou a comunidade somente com papéis para algumas casas e disseram “os que não estão satisfeitos poderiam reclamar por escrito e traziam no mesmo papel outros preços de indemnização de 140.000,00MT para outras casas”
A população questionava “mas que bolada existe entre o Conselho Municipal da Cidade de Quelimane e os parceiros do Millenium Challenge Accout para com as casas de alguns moradores.
O Presidente do Conselho Municipal Pio Matos apareceu dizendo que vai mandar demolir casas que foram construídas por cima de valas de drenagem, para construir de novo, mas nenhuma das casas afectadas foi construída por cima da vala.
Pelo contrario, a primeira linha que tinham demarcado para a construção de valas que depois deixaram usando essa em que estamos onde as casas estão construídas por cima da drenagem porque o Conselho Municipal e o seu parceiro estavam a demarcar viram que na primeira linha a maior parte das casas construídas são de alvenaria e calculando se aperceberam que os custos seriam elevados e abandonaram indo para uma linha de pobres por isso tratam nos sem bons modos”.
“Será que esse procedimento ‘e justo na sociedade? Recorda-se nos anos 80 que se tirou moradores do Bairro KANSSA? Depois o que aconteceu? Recorda-se recentemente no Mercado Aquima onde queimaram bancas alegando que estão a organizar o Mercado e depois o que aconteceu? A resposta tem que vir na parte daqueles que fazem”.
O Governo e partido no poder devem analisar profundamente o que esta acontecer. Nenhum dos afectados deve sair, abandonar a sua casa, mas pedem que sejam tratados como deve ser nas normas estabelecidas pela Constituição da Republica.
A lei de terra não foi feita para se guardar na cabeceira mas para se ler, compreender e cumprir. Alguns dirigentes interpretam mal aquilo que foi escrito. Será que não foram a Escola? Não tem acesso para analisar antes de cometerem esse tipo de erro?
“ A população afectada repete e pede para que os fazedores sublinhem que, ninguém esta contra o desenvolvimento deste Pais e do Município de Quelimane, estamos dispostos a contribuir. Estamos a pedir para que a justiça seja feita de boa maneira. Deixem de olhar para os bolsos mas sim para o povo que e o grande protagonista” Disse um dos moradores.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Turismo e as vias de acesso na Zambézia
Turismo e as vias de acesso na Zambézia
Texto e fotos: Estacios Valoi
15/06/11
Zambézia é uma das províncias com um potencial turístico de invejar contudo adormecido devido a varias questões de índole infra-estrutural e não só onde nos últimos tempos tem vindo a tentar marcar espaço no panorama nacional através de investimentos de vulto como Zalala Beach Lodge and Safari que percorre uma linha de costa de Quelimane ate ao outro lado cruzando água com o distrito de Macuse. Eis o rescaldo do Presidendente do Municipio de Queliamne Pio Matos.
EV- Qual é a sua percepção sobre o turismo na Zambézia e qual é o impacto para o município de Quelimane?
PM -De facto na Zambézia e na cidade de Quelimane é onde existe um grande potencial turístico, desde Pebane, Praia de Zalala, as águas quentes no Gurue, Nicoadala-Nhafuba, Milange. Em todos os distritos há uma atracão turística importante, mas concretamente falando daquilo que são os ganhos que a província esta a tirar desse potencial ainda se encontra bastante moribundo, os investimentos por parte dos ainda são relativamente exíguos, provavelmente por falta de capital e não se atiram a esse negocio porque algumas infra-estruturas não estão a altura.
EV - Para ir a Pebane, Zalala hoje ainda é um tormento e longe de ser solucionado. Que saida?
PM - A praia de Zalala é uma situação delicada. Quando não tens infra-estruturas básicas que possam sustentar estes grandes investimentos porque o tempo de férias é sempre limitado o turista quer chegar rapidamente ao seu destino. Temos que evoluir e olhar que não somos únicos que temos esses espaços alternativos para o turismo, o mundo esta cheio destes. Torna se necessário melhorar as condições para que o turista se sinta bem recebido para desenvolver as suas actividades.
EV -Há uns cerca de 40 quilómetros da cidade de Quelimane localiza se Zalala Beach Lodge and Safari. Qual é os seu ponto de vista sobre aquele ponto turístico?
PM -Penso que Zalala Becah Lodge and Safari assim como todos os investimentos são bem-vindos. Verdade que já tem energia, agua mas a questão básica que é a estrada sempre será um o meio preponderante para este investimento. Não quero entrar muito na gestão da própria praia que já foi do município mas agora dizem que é pertença do distrito de Nicoadala ao abrigo de interesses que me são bastante alheios mas espero que na nova divisão administrativa a praia volte ao seu legítimo dono que é o Conselho Municipal de Quelimane e dai possamos continuar com aquilo que eram as nossas políticas porque quem fez a urbanização da praia foi o município de Quelimane, um trabalho bastante aturado.
Estes investimentos tem que acontecer em paralelo caso não vamos ficar num dilema e sem saber o que apareceu primeiro, se foi o ovo ou a galinha. É importante que o ovo venha primeiro e não a galinha porque ‘e ai que temos que ter a noção clara para fazer o investimento no turismo.
EV -Nas nossas anteriores conversas questionou sobre própria qualidade das estradas já e por reabilitar assim como fez referência sobre um investimento da comunidade europeia para as tais vias de acesso. A via a Zalala e outras estão contempladas?
PM -Sim foi mas Zalala não esta contemplada neste pacote tanto mais que tínhamos um pacote inicial para cobrir 25 quilómetros de estrada mas segundo o relatório que estamos a apreciar
Foram executados uma drenagem deficiente e, em três ou quatro ruas na época chuvosa as águas ficam estagnadas o que não permite o seu devido escoamento e aliado a isso, aquilo que são os termos de referência que usam as tais chamadas novas tecnologias que se usam para fazer a estrada. São estradas sem pedra, as vezes ficam muito espantados porque não consigo compreender como ‘e que se pode fazer uma estrada sem uma base sólida.
Pelo menos numa cidade como esta, em que o nível freático é bastante alto devia haver uma base sólida sustentada. É usado o saibro, um solo de cimento e a estrada não aguenta e o resultado é o que estamos a ver.
O acesso a Zalala não faz parte deste pacote. Acredito que naquilo que é o diálogo com a Agencia Nacional de Estradas (ANE), esta continua na agenda das prioridades e logo que houver recursos o acesso a praia de Zalala será contemplado. Obviamente a ANE e nós vamos ter a estrada reabilitada, mais larga e provavelmente ate iluminada ate a praia de Zalala. Esse é o nosso sonho.
EV -Disse que a praia de Zalala é um projecto do município de Quelimane e depois passou para Nicoadala. Ate aqui que foi o que o distrito de Nicoadala fez em prol da Praia?
PM -Penso que não passou para Nicoadala por uma questão de qualidade ou capacidade técnica mas por uma decisão meramente politica que fez com que a praia deixasse de fazer parte da gestão e pólo de desenvolvimento da cidade de Quelimane como espaço territorial e passou para o Nicoadala por uma decisão meramente política. Espero que com a nova divisão administrativa a qual se propõe a assembleia da republica, nos próximos tempos possa de facto voltar a pertencer ao Distrito de Quelimane e dai a praia a cidade e Quelimane.
Texto e fotos: Estacios Valoi
15/06/11
Zambézia é uma das províncias com um potencial turístico de invejar contudo adormecido devido a varias questões de índole infra-estrutural e não só onde nos últimos tempos tem vindo a tentar marcar espaço no panorama nacional através de investimentos de vulto como Zalala Beach Lodge and Safari que percorre uma linha de costa de Quelimane ate ao outro lado cruzando água com o distrito de Macuse. Eis o rescaldo do Presidendente do Municipio de Queliamne Pio Matos.
EV- Qual é a sua percepção sobre o turismo na Zambézia e qual é o impacto para o município de Quelimane?
PM -De facto na Zambézia e na cidade de Quelimane é onde existe um grande potencial turístico, desde Pebane, Praia de Zalala, as águas quentes no Gurue, Nicoadala-Nhafuba, Milange. Em todos os distritos há uma atracão turística importante, mas concretamente falando daquilo que são os ganhos que a província esta a tirar desse potencial ainda se encontra bastante moribundo, os investimentos por parte dos ainda são relativamente exíguos, provavelmente por falta de capital e não se atiram a esse negocio porque algumas infra-estruturas não estão a altura.
EV - Para ir a Pebane, Zalala hoje ainda é um tormento e longe de ser solucionado. Que saida?
PM - A praia de Zalala é uma situação delicada. Quando não tens infra-estruturas básicas que possam sustentar estes grandes investimentos porque o tempo de férias é sempre limitado o turista quer chegar rapidamente ao seu destino. Temos que evoluir e olhar que não somos únicos que temos esses espaços alternativos para o turismo, o mundo esta cheio destes. Torna se necessário melhorar as condições para que o turista se sinta bem recebido para desenvolver as suas actividades.
EV -Há uns cerca de 40 quilómetros da cidade de Quelimane localiza se Zalala Beach Lodge and Safari. Qual é os seu ponto de vista sobre aquele ponto turístico?
PM -Penso que Zalala Becah Lodge and Safari assim como todos os investimentos são bem-vindos. Verdade que já tem energia, agua mas a questão básica que é a estrada sempre será um o meio preponderante para este investimento. Não quero entrar muito na gestão da própria praia que já foi do município mas agora dizem que é pertença do distrito de Nicoadala ao abrigo de interesses que me são bastante alheios mas espero que na nova divisão administrativa a praia volte ao seu legítimo dono que é o Conselho Municipal de Quelimane e dai possamos continuar com aquilo que eram as nossas políticas porque quem fez a urbanização da praia foi o município de Quelimane, um trabalho bastante aturado.
Estes investimentos tem que acontecer em paralelo caso não vamos ficar num dilema e sem saber o que apareceu primeiro, se foi o ovo ou a galinha. É importante que o ovo venha primeiro e não a galinha porque ‘e ai que temos que ter a noção clara para fazer o investimento no turismo.
EV -Nas nossas anteriores conversas questionou sobre própria qualidade das estradas já e por reabilitar assim como fez referência sobre um investimento da comunidade europeia para as tais vias de acesso. A via a Zalala e outras estão contempladas?
PM -Sim foi mas Zalala não esta contemplada neste pacote tanto mais que tínhamos um pacote inicial para cobrir 25 quilómetros de estrada mas segundo o relatório que estamos a apreciar
Foram executados uma drenagem deficiente e, em três ou quatro ruas na época chuvosa as águas ficam estagnadas o que não permite o seu devido escoamento e aliado a isso, aquilo que são os termos de referência que usam as tais chamadas novas tecnologias que se usam para fazer a estrada. São estradas sem pedra, as vezes ficam muito espantados porque não consigo compreender como ‘e que se pode fazer uma estrada sem uma base sólida.
Pelo menos numa cidade como esta, em que o nível freático é bastante alto devia haver uma base sólida sustentada. É usado o saibro, um solo de cimento e a estrada não aguenta e o resultado é o que estamos a ver.
O acesso a Zalala não faz parte deste pacote. Acredito que naquilo que é o diálogo com a Agencia Nacional de Estradas (ANE), esta continua na agenda das prioridades e logo que houver recursos o acesso a praia de Zalala será contemplado. Obviamente a ANE e nós vamos ter a estrada reabilitada, mais larga e provavelmente ate iluminada ate a praia de Zalala. Esse é o nosso sonho.
EV -Disse que a praia de Zalala é um projecto do município de Quelimane e depois passou para Nicoadala. Ate aqui que foi o que o distrito de Nicoadala fez em prol da Praia?
PM -Penso que não passou para Nicoadala por uma questão de qualidade ou capacidade técnica mas por uma decisão meramente politica que fez com que a praia deixasse de fazer parte da gestão e pólo de desenvolvimento da cidade de Quelimane como espaço territorial e passou para o Nicoadala por uma decisão meramente política. Espero que com a nova divisão administrativa a qual se propõe a assembleia da republica, nos próximos tempos possa de facto voltar a pertencer ao Distrito de Quelimane e dai a praia a cidade e Quelimane.
Organização Espanhola prevê construção de mais de trinta unidades sanitárias
Organização Espanhola prevê construção de mais de trinta unidades sanitárias
Estacios Valoi
13/06/11
A organização Espanhola Concelho Inter-Hospitalar de Cooperação a operar em Moçambique desde os anos 90 criado por médicos daquele Pais em Moçambique a desenvolver as suas actividades nas áreas de desenvolvimento vai construir trinta e cinco unidades sanitárias e um conjunto de painéis solares nas quatro províncias abrangidas num projecto avaliado em cerca de 2.500.000 euros.
As quatro províncias que serão abrangidas pelo projecto que vai beneficiar a 2.300.000 de pessoas são a Zambézia, Sofala, Nampula e Tete com um financiamento da União Europeia cujo montante não nos foi facultado mas que será distribuído em quatro ate a fim do projecto.
Desde da sua criação a prior apoiaram na área de traumatologia e cardiologia, na formação de médicos moçambicanos, introdução de novas tecnologias, no fornecimento de equipamento hospitalar e na formação de recursos humanos proporcionando estágios para médicos por um período entre seis meses a um ano.
De acordo como o Director de projectos do conselho Inter- hospitalar de cooperação da Espanha (CIC) Xavier Gene em Morrumbala afirma que as unidades hospitalares em numero de trinta e cinco a serem construídas serão alimentadas a partir da energia foto voltaica e/ou painéis solares.
“São trinta e cinco unidades sanitárias que serão erguidas nas províncias da Zambézia, Sofala, Tete, Nampula e um conjunto de painéis solares. Durante estes anos trabalhamos na área de cooperação e desenvolvimento e, actualmente na província de Cabo Delgado, Nampula, Zambézia, Inhambane e Maputo no apoio a construção, equipamentos técnicos e mobiliários hospitalares assim como no fortalecimento das unidades sanitárias já existentes”.
“ Na Zambézia principalmente trabalhamos no fortalecimento do serviço de Tratamento Anti Retroviral (TARV) para doentes com HIV/Sida positivos, no desenvolvimento do sector da saúde e fazemos duas áreas complementares. Por um lado o apoio nas infra-estruturas da saúde quer na construção de novas unidades sanitárias, maternidades, edifícios que necessitam e em simultâneo estamos a criar o serviço satélite de TARV nos postos administrativos de Dere e Chire no distrito de Morrumbala e durante mito tempo apoiamos este Hospital.
O projecto é bastante inovador e consiste na implementação da energia foto voltaica e painéis solares. Nesta primeira fase vamos começando com a instalação de trinta e cinco unidades sanitárias nas províncias da Zambézia, Sofala, Tete e Nampula e na segunda fase faremos vinte e cinco lojas de energia que são centros que vão proporcionar a população serviços de moagem, venda de gelo, informática, sobretudo orientado aos estudantes. A ideia ‘e utilizar energia foto voltaica em áreas rurais isoladas sem energia convencional para ter uma serie de serviços que actualmente não existem”.
Métodos
Penso que a população esta muito sensibilizada, na realidade o que falta é uma necessidade. A população sabe como utilizar a energia, só que não há suficiente electrificação e os custos de um projecto para electrificação são muito altos. Com a energia solar ‘e possível proporcionar uma serie de serviços e todo mundo gosta de um refrigerante bem gelado. Para tal Não precisamos de sensibilizar a população. Há uma serie de serviços que já são solicitados pela população.
Manutenção e sustentabilidade
Estas lojas de energia também abastecem as unidades sanitárias e neste contexto estamos a fortalecer as unidades de manutenção provinciais e distritais da saúde para proporcionar manutenção e a ideia ‘e que essas lojas possam ser sustentáveis uma vez que já estão a fazer serviços onde foram implementas pacotes económicos e através destes possam sustentar as instalações.
Nesta fase incipiente do processo de criação em quatro províncias mas nesta primeira fase na Zambézia estamos a trabalhar Mopeia, Morrubala, Milange, Nicoadala e Inhassunge tentar partilhar com a populacao para que se chegue a uma decisão conjunta mas a principal ideia ‘e criar uma rede de centros de forma que estejam associados e possam apoiara se mutuamente
Impacto
Dotar de energia as unidades sanitárias, é algo que e é feito por muitas organizações, com isto é que uma mulher que venha a ter parto de noite possa ter energia, criar condições para que um serviço de saúde possa ter o sistema de frio em condições de funcionamento desde a conservação de vacinas iluminação e para as unidades sanitárias ‘e lógico que tenham energia e um serviço para a populacao de melhor qualidade.
Dentro de dois meses vamos começar com a construção de uma nova unidade sanitária em Campata no posto administrativo de Chire em Morrumbala. Frisar que acabamos de construir duas maternidades em Gueriza e Dere apetrechadas com o respectivo equipamento hospitalar mas em Dere ainda falta outra unidade.
Morrumbala sem energia eléctrica
Morrumbala sem energia eléctrica
Estacios Valoi
13/06/11
A população do sede distrital do distrito e não só ficou privada do consumo de energia eléctrica cerca de uma de uma semana por falta de pagamento por parte do governo local a empresa Electricidade de Moçambique (EDM)
A margem da interrupção no fornecimento de energia que se deu ontem a nível a província da Zambézia e outras a Norte do Pais por parte da EDM, aquele distrito já vinha enfrentando problemas do género por cerca de uma semana com cortes permanentes nas instituições sob égide do governo onde apenas só o hospital local e o comando da polícia local não foram afectados.
Durante o nosso périplo pelo distrito constatamos que o pagamento para o fornecimento de energia a empresa EDM e feito através de uma transferência via sistema Sistaf por parte do governo local mas que desta vez segundo o Administrador do Instituto de Formação de Professores local Ernesto Marcos que também foi afectado pelo corte, o dinheiro do pagamento da energia consumida não foi feito atempadamente derivado de uma avaria nas máquinas.
‘’E relativamente a questão de máquinas. Aqui na Administracao temos o Sistaf avariado a alguns dias o que fez com que o processo de transferência de valores para o pagamento a Electricidade de Moçambique e outras instituições não fosse possível. A EDM começou a cortar, chegou aqui e não quis saber de nada. Cortou aqui do Instituto e em outras instituições sob égide do governo, assim como na própria Administração.
Aqui no distrito não tem agua, Temos peixe e outros alimentos para 146 estudantes. São danos materiais e morais em particular, porque sem energia.. E não é só isso, imagine se a saúde não tivesse energia seria mais um risco de vidas, pessoas internadas, também seriam mortes. Não sei no que vai dar já que ate aqui ainda não fizeram o restabelecimento.
O que me constou é que já se fez o pagamento via Sistaf, a Administração já fez levantou se os processos para Quelimane e já se fez e agora a EDM esta a precisar da ordem de pagamento, mesmo assim já informamos a eles que já esta pago e ele s estão a abater o pé no chão que querem a ordem do pagamento. Sem Agua não há vida”
Aquando da chegada da nossa reportagem ao local sexta-feira última foi possível ver as equipas da EDM que a todo vapor levavam a cabo o processo de corte sem pestanejar ate o sistema de abastecimento de água a sede não escapou, mesmo sabendo da vulnerabilidade do distrito e sede relativamente a questões ligadas a cólera e diarreias. Mas também o esforço que os residentes fazendo congeladores ou geleiras de um ponto para o outro ou mesmo ao vizinho mais próximo.
Em contacto como o Chefe medico distrital José Martins Pires que na altura, apesar da situação da energia que deixou aos residentes daquele ponto agastados, encontrava se envolvido em mais uma feira da saúde assim como ambiental disse que a falta de energia contribui negativamente na saúde da população numa unidade hospitalar que em média diária são internam cerca de dez pacientes.
“Sem duvida a ausência do fornecimento de agua vai contribuir negativamente na saúde da população que vai sofrer com esse défice de água, falo da população aqui da sede que provavelmente podemos esperar um ligeiro o aumento de casos de diarreias agudas, no entanto proveniente este aumento de casos de diarreias possa se minimizar se a população tratar a agua que vão buscar nesses poços tradicionais, então esperamos que na ausência da agua potável fornecida a população possa ter alternativas seguras, optar pelo consumo de agua tratada”
Medicamentos
Os medicamentos que chegaram a gotas naquele distrito deixaram a nossa reportagem aturdida apesar de Martins tentar contornar a situação, o facto é que esta questão continuar sendo um problemática na orem do dia para aquele distrito
“A pouco tempo tivemos um abastecimento que vai garantir no mínimo quinze dias mas no geral em termos de fornecimento de medicamento não é alarmante, claro que não são em quantidades suficiente para suprimir a demanda normal do distrito, mas temos um stock que da para mais do que a metade do mês. Provavelmente a partir da segunda quinzena do mês podemos sentir o défice.
Temos situações nos diferentes períodos do ano, geralmente no primeiro trimestre do ano temos tido surtos de cólera, felizmente este ano tivemos alguns casos de diarreia aguda vezes consecutivas que não foram confirmados no laboratório como a cólera o que de certa forma mostra que algo esta sendo feito nas comunidades no sentido preventivo e, a outra patologia frequente provavelmente em todo o período do ano é a malária onde tivemos um aumento do número de casos durante este primeiro trimestre apesar das medidas preventivas terem sido efectuadas.
Salientar que a falta de medicamentos para o tratamento da malária não influencia directamente naquilo que é o aumento de casos, talvez na taxa de cura ou no aumento de óbitos. Sem dúvida que a falta de medicamentos influencia negativamente nos cuidados curativos porque sem medicamentos a alternativa é praticamente inexistente “.
Feiras
“A primeira manifestação foi uma jornada de limpeza que é feita rotineiramente uma vez por mês onde convidamos a sociedade civil com maior enfoque as escolas locais da sede, como pode presenciar houve uma aderência em massa de estudantes assim como da sociedade civil com uma única causa que é melhorar a saúde e higiene das nossas unidades sanitárias.
E a segunda o em parceria com Pathfinder Internacional Instituto de Formação de Professores de Morrumbala, o Centro Inter-hospitalar de Cooperação (CIC), Friends and Global Health (FGH) o principal grupo alvo eram adolescentes que frequentam o Instituto de formação de professores e aberta ao publico em geral onde houve a participação dos estudantes da escola secundaria e do publico em geral e numa fase preliminar com base numero de pessoas posso dizer que a aderência foi positiva e os principais pacotes foram a testagem voluntaria do HIV/Sida, aconselhamento, testagem para a Sífilis, distribuição e educação na saúde sobre o tratamento da agua onde fez se a distribuição do purificador de agua Certeza, assim como saúde reprodutiva com consequente distribuição de preservativos femininos”.
HIV/Sida
“Em termos de prevalecia no distrito esta abaixo da média nacional com cerca de 15%, mas o que nos preocupa é que dia após dia temos um número de pacientes inscritos cada vez mais crescente, então isto requer um pouco mais esforço para poder mudar esta tendência crescente para ver se podemos estabilizamos ou diminuir.
O perfil epidemiológico é caracterizado basicamente por ocorrência de doenças epidémicas que praticamente tornam se endémicas, falo da malária e do HIV/SIDA, temos números mais ou menos de acordo com aquilo que é o perfil da Província assim como do País. Mas, temos em algumas ocasiões do ano por exemplo neste primeiro trimeste, tivemos alguns surtos de diarreia que deixaram um pouco assustados relativamente a aquilo que é a situação da saúde no distrito”
Campanha de vacinação da criança
“O número de pais que recusaram a vacinação dos seus respectivos filhos é bastante reduzido. No posto de vacinação onde eu intervim presenciei um único caso e este caso segundo a auscultação feita a nível local é derivado da contra informação. Há uma onda de informação que diz que a vacina é prejudicial a saúde da crina provavelmente seja pelos efeitos colaterais mas esta situação pode ser ultrapassada conversando explica sobre os riscos e benefícios de uma vacinação. Os benefícios superam os riscos”.
segunda-feira, 6 de junho de 2011
“Violador”de mulher solto por ordens superiores
“Violador”de mulher solto por ordens superiores
Texto e fotos: Estacios Valoi
03/06/11
Foi detido ultima terça-feira na 1 esquadra da policia em Quelimane na Zambézia o Director dos serviços distritais da Educação Juventude e tecnologia Eugénio Mussa Cossinho mais conhecido por Geninho por violação sexual a uma adolescente de 19 anos.
O caso que deu se após uma tentativa infrutífera por parte do director no sentido de manter relações sexuais com a adolescente que mais tarde veio a recusar a aliciamento feito por Geninho a prior com um montante de 2000 meticais propositadamente inseridos na bíblia da rapariga.
Mas segundo o que consta no auto da policia a oferta a tentativa de aliciamento foi variando consoante o desenrolar da situação tendo atingido os 4000 meticais e mais tarde o ultimo rebate no valor de 50.000 meticais, mas nem tudo saiu como esperado neste acto considerado macabro.
Segundo fontes policiais na pessoa do porta-voz daquela corporação Serrote Dassier em Quelimane disse que o cidadão em causa é por conseguinte alto funcionário no sector da educação naquela urbe.
A estudante pertencente a Escola Industrial e Comercial 1 de Maio foi surpreendida após ter sido convidada por Geninho por sinal amigo da família da vitima a entrar na sua viatura com o intuito de se dirigirem a uma barraca para beberem um refresco, mas tal não aconteceu tendo sido levado para um outro local onde foi fechada no quarto e forcada a mater relações.
O Director Cossinho recolheu as celas da policia terça-feira ultima depois de uma denuncia ter sido feita pela vitima e seus familiares e o que se deu ‘e que a denuncia que foi feita na nossa subunidade policial que indicia Senhor Eugénio Mussa Gossinho vulgarmente conhecido por Geninho que em termos das funções é o director distrital da educação juventude e desporto a nível da cidade de Quelimane.
Encontrou se com uma miúda que por sinal ‘e conhecida a longa data e tem boas relações com os pais da miúda de 19 anos que naquele momento encontrava se a caminho da igreja na companhia de uma outra amiga dela. Chegado a igreja, deixou as miúdas e um o valor de dois mil meticais entre a bíblia da miúda, a posterior vítima. No regresso desta a casa surpreendentemente encontrou o valor na bíblia e a posterior telefonou para a amiga para saber se aquele valor era sua pertença e a amiga respondeu que não.
Telefonaram para Gossinho que disse que de facto o dinheiro era dele que de seguida deu indicação as miúdas do sítio onde iriam se encontrar e, elas foram ter. No local ele pediu a tal miúda, a vitima da violação sexual para que se para que se fizesse ao carro e fossem a barraca porque queria paga-la refresco e, esta sem desconfiar fez se a viatura. Em vez de irem a barraca, foram a um quarto onde Geninho trancou a miúda e a violou. Não houve consentimento, foi sexualmente forcada e como se não bastasse também fez sexo oral com a vítima.
Mas a estoria do Geninho não para por aqui porque após tentativas da miúda escapulir e dizer que iria queixar se a tia, o director apenas disse que não valia pena porque a suposta tia era sua subordinada e que nada iria fazer.
“Ela reclamou e disse que ia informar a tia, e em resposta segunda as informações prestadas, o próprio director disse que a tia nada podia fazer por ser sua subordinada. A vítima insatisfeita pegou nessa informação e chegada a casa informou aos seus familiares que a posterior remeteram o caso na 1 esquadra. Porque há evidencias claras do seu envolvimento e que apesar da idade mas sem consentimento da rapariga, agravado a este facto, foi ter feito sexo oral forcado.
Nós entendemos que há elementos suficientes para incriminar o indivíduo, levantamos o expediente e imediatamente o detivemos onde permaneceu nas celas entre duas a três horas mas acabou sendo restituído a liberdade em obediência a algumas instruções.
Solto por ordens superiores
Ainda a esteira deste caso e segundo outras fontes credíveis contactadas pela nossa reportagem, este não constitui o primeiro acto em que o Senhor Director membro do partidao se envolve, talvez o primeiro que vai parar a policia acabando por ser solto de seguida e sem nenhuma explicação plausível o que deixou perplexo a população quelimanense.
Quando o porta-voz foi questionado sobre a soltura do cidadão Eugénio Mussa Gossinho, apenas limitou se a dizer que o prevaricador tinha permanecido algumas horas nas celas e que por ser conhecido tinha sido restituído a liberdade
“Ficou algumas horas nas celas mas porque é um indivíduo de fácil localização, conhecido, acabou sendo restituído a liberdade em obediência de algumas instruções mas o processo contínua em tramitações legais para que o ministério Publico possa tomar a decisão em relação a este acto macabro cometido contra a miúda que não só desonrou a dignidade dela mas também da própria família. Portanto o processo ainda vai continuar normalmente.
Os procedimentos médicos já foram e estão sendo levados a cabo, porque todo o processo que tem a ver com violação sexual encontra a sua base de fundamentação a ginecologia. Acreditamos que pela idade poderá não ser virgem, mas só pelo facto de ter sido forcada e, acrescido com esta questão da dadiva e lhe informar que lhe passasse o numero da sua conta bancária para depositar 50.000 meticais ao que a miúda recusou, então entendemos que pela idoneidade do Senhor director e tendo em conta que ele ‘e o responsável pela educação e juventude em Quelimane então essa atitude é incorrecta.
Se fosse um acto consentido a miúda não iria fazer esta denúncia e nem iria fazer questão de apresentar esses valores que serviram de base para a aliciação. Por enquanto neste momento podemos dizer afirmativamente que é o primeiro caso do género, não tivemos outro e por isso achamos tratar se de um caso escandaloso e achamos que os órgãos de administração de justiça poderão com todo o cuidado dar o devido tratamento. Disse Serrote.
Mas enfatiza quando é novamente questionado sobre a legalidade da soltura do Senhor director
“O facto de ele ter sido restituído a liberdade não significa que o processo parou, quem sabe se o Ministério Publico vai tomar a decisão de o recolher de novo. O que se fez foi apenas foi essa restituição a liberdade.
Após várias tentativas por parte da imprensa de contactar o Director este apenas limitou se a por a imprensa a dar voltas pela cidade. Num momento estava aqui e no outro tinha desaparecido, chegando a desligar os seus telemóveis e por fim enviou a seguinte SMS.
“ Câmaras porque? vida social, assunto pessoal e d fim d semana. Nada tem a ver c serviço. Ate mentem que fiquei detido porque isto tudo porque isto tudo? Uma coisa é minha vida social e outra coisa é vida profissional. Acho q já esclareci. In Geninho.”
O Senhor director continua a seu bel-prazer a passear sua classe pelas bandas do chamado pequeno Brasil a semelhança de outros seniores que cometem falcatruas e põem se a fresco.